[ipco]
9 outubro 2012
Edson Carlos de Oliveira
Na noite de domingo último (7/10/2012), realizou-se em Posadas,
Argentina, a marcha de encerramento do XXVII Encontro Nacional de
Mulheres que, como de costume, deixou por onde passou muita sujeira,
depredações, pichações e violência, especialmente contra os católicos
que se reuniram em um cordão humano para defender a fachada da catedral
da cidade.
Contra a vontade do pároco Pe. Alberto Barros,
cerca de 100 pessoas se posicionaram nas escadarias da catedral para
rezar o terço e impedir a depredação da igreja. Pe. Barros tentou em vão
evitar a presença dos católicos pedindo para que se retirassem porque,
segundo sua visão, a presença deles “constituía uma provocação”.
O sacerdote, fazendo papel do mau pastor que agrada o lobo e bate em
suas ovelhas, disse à imprensa que aqueles heróis que defendiam a
catedral eram “católicos extremistas” que “não são grupos católicos, são
grupos ideologizados com um verniz católico, porque isto não é o
evangelho” e que o grupo de mulheres que agrediram os fiéis “não eram
representativas da multidão que participava do encontro”.
Vejam abaixo a entrevista que o Pe. Alberto Barros concedeu à TVA
dias antes e suas perspectivas de “diálogo” com as feministas embora
critique os extremismos que “alguns grupos minoritários” praticaram
contra as catedrais das cidades anteriores que sediaram o Encontro
Nacional de Mulheres. Mas também criticou os “católicos
fundamentalistas” que, na opinião dele, se colocam “no mesmo nível das
feministas” por tentar defender a igreja.
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