O Papa cumprimenta Enrichetta Vitali na casa |
12 Nov. 12
Vaticano, (ACI/EWTN Noticias).-
O Papa Bento XVI
assinalou hoje que é belo ser idoso e portanto em seus rostos não deve
estar nunca a tristeza, já que são uma riqueza para a sociedade e uma
escola de vida para as jovens gerações.
Em seu discurso aos hóspedes e voluntários da casa "Viva os idosos" dirigida pela comunidade de Santo Egidio em Roma, o Santo Padre ressaltou que "os idosos são um valor para a sociedade, sobre tudo para os jovens".
"Não pode haver verdadeiro crescimento humano e educação sem um contato fecundo com os idosos, porque sua própria existência é como um livro aberto no qual as jovens gerações podem encontrar preciosas orientações para o caminho da vida".
" Queridos amigos, na nossa idade fazermos a própria experiência da necessidade de ajuda dos outros; e isto vem também para o Papa. No Evangelho lemos que Jesus disse ao apóstolo Pedro: “Quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fordes velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres”. O Senhor se referia ao modo com o qual o Apóstolo tinha testemunhado a sua fé até o martírio, mas esta frase nos faz refletir sobre o fato de que a necessidade de ajuda é uma condição do ancião”, disse o Papa durante sua visita.
“Gostaria de convidá-los a ver também nisso um dom do Senhor, porque é uma graça ser apoiado e acompanhado, sentir o afeto dos outros! Isto é importante em cada fase da vida: ninguém pode viver sozinho e sem ajuda; o ser humano é relacional. E nesta casa vejo, com prazer, que quantos ajudam e quantos são ajudados formam uma única família, que tem como seiva vital o amor".
O Santo Padre disse ainda aos presentes: “venho entre os senhores como Bispo de Roma, mas também como ancião em visita aos seus pares. Conheço bem as dificuldades, os problemas e os limites desta idade, e sei que estas dificuldades, para muitos, são agravadas pela crise econômica. Por vezes, a uma certa idade, acontece de voltar-se ao passado, lamentando quando se era jovem, apreciava-se uma energia nova, fazia-se projetos para o futuro. Assim o olhar, às vezes, é velado com tristeza, considerando esta fase da vida como o tempo do por do sol.
“Esta manhã, dirigindo-me idealmente a todos os anciãos, embora na consciência das dificuldades que a nossa idade comporta, gostaria de dizer-vos com profunda convicção: é belo ser idoso! Cada idade precisa saber descobrir a presença e a benção do Senhor e as riquezas que essa contém. Não precisa nunca aprisionar-se na tristeza! Recebemos o dom de uma vida longa. Viver é belo também na nossa idade, apesar de alguma “doença” ou de alguma limitação. Na nossa face há sempre a alegria de sentir-nos amados por Deus, nunca a tristeza”, assinalou.
Na Bíblia, continuou o Pontífice, "a longevidade é considerada uma benção de Deus; hoje esta benção se espalhou e deve ser vista como um dom para apreciar e valorizar. No entanto, a sociedade muitas vezes, dominada pela lógica da eficiência e do lucro, não o acolhe como tal; de fato, muitas vezes o rejeita, considerando os idosos como não produtivos, inúteis. Tantas vezes se sente o sofrimento de quem é marginalizado, vive longe da própria casa ou está na solidão”
“Penso que se deveria operar com maior empenho, iniciando pela família e pelas instituições públicas, para fazer com que os anciãos possam permanecer nas próprias casas. A sabedoria de vida da qual nós somos portadores é uma grande riqueza. A qualidade de uma sociedade, gostaria de dizer de uma civilização, é julgada também pelo modo como os idosos são tratados e pelo lugar reservado a eles no viver comum”.
“Quem abre espaço para os idosos abre espaço à vida! Quem acolhe os anciãos acolhe a vida!”, enfatizou.
Na parte final de seu discurso, Bento XVI recordou que " O exemplo do beato João Paulo II foi e ainda é esclarecedor para todos. Não esqueçam que entre os recursos preciosos que vocês têm, tem aquele que é essencial da oração: tornar-se intercessores junto a Deus, rezando com fé e com constância. Rezem pela Igreja, também por mim, pelas necessidades do mundo, pelos pobres, para que no mundo não tenha mais violência. A oração dos idosos pode proteger o mundo, ajudando-o, talvez, de modo mais incisivo que a labuta de muitos”.
“Gostaria de confiar hoje à vossa oração o bem da Igreja e a paz do mundo. O Papa vos ama e conta com todos vocês! Sintam-se amados por Deus e saibam levar nesta nossa sociedade, muitas vezes tão individualista e tecnicista, um raio do amor de Deus. E Deus estará sempre com vocês e com quantos vos apoiam com o seu afeto e com a sua ajuda".
“Confio todos vós à materna intercessão da Virgem Maria, que acompanha sempre o nosso caminho com o seu amor materno, e de bom grado concedo a cada um a minha Benção Apostólica”, concluiu o Papa Ratzinger que em abril deste ano cumpriu 85 anos de idade e 7 como Sucessor de Pedro.
Em seu discurso aos hóspedes e voluntários da casa "Viva os idosos" dirigida pela comunidade de Santo Egidio em Roma, o Santo Padre ressaltou que "os idosos são um valor para a sociedade, sobre tudo para os jovens".
"Não pode haver verdadeiro crescimento humano e educação sem um contato fecundo com os idosos, porque sua própria existência é como um livro aberto no qual as jovens gerações podem encontrar preciosas orientações para o caminho da vida".
" Queridos amigos, na nossa idade fazermos a própria experiência da necessidade de ajuda dos outros; e isto vem também para o Papa. No Evangelho lemos que Jesus disse ao apóstolo Pedro: “Quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fordes velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres”. O Senhor se referia ao modo com o qual o Apóstolo tinha testemunhado a sua fé até o martírio, mas esta frase nos faz refletir sobre o fato de que a necessidade de ajuda é uma condição do ancião”, disse o Papa durante sua visita.
“Gostaria de convidá-los a ver também nisso um dom do Senhor, porque é uma graça ser apoiado e acompanhado, sentir o afeto dos outros! Isto é importante em cada fase da vida: ninguém pode viver sozinho e sem ajuda; o ser humano é relacional. E nesta casa vejo, com prazer, que quantos ajudam e quantos são ajudados formam uma única família, que tem como seiva vital o amor".
O Santo Padre disse ainda aos presentes: “venho entre os senhores como Bispo de Roma, mas também como ancião em visita aos seus pares. Conheço bem as dificuldades, os problemas e os limites desta idade, e sei que estas dificuldades, para muitos, são agravadas pela crise econômica. Por vezes, a uma certa idade, acontece de voltar-se ao passado, lamentando quando se era jovem, apreciava-se uma energia nova, fazia-se projetos para o futuro. Assim o olhar, às vezes, é velado com tristeza, considerando esta fase da vida como o tempo do por do sol.
“Esta manhã, dirigindo-me idealmente a todos os anciãos, embora na consciência das dificuldades que a nossa idade comporta, gostaria de dizer-vos com profunda convicção: é belo ser idoso! Cada idade precisa saber descobrir a presença e a benção do Senhor e as riquezas que essa contém. Não precisa nunca aprisionar-se na tristeza! Recebemos o dom de uma vida longa. Viver é belo também na nossa idade, apesar de alguma “doença” ou de alguma limitação. Na nossa face há sempre a alegria de sentir-nos amados por Deus, nunca a tristeza”, assinalou.
Na Bíblia, continuou o Pontífice, "a longevidade é considerada uma benção de Deus; hoje esta benção se espalhou e deve ser vista como um dom para apreciar e valorizar. No entanto, a sociedade muitas vezes, dominada pela lógica da eficiência e do lucro, não o acolhe como tal; de fato, muitas vezes o rejeita, considerando os idosos como não produtivos, inúteis. Tantas vezes se sente o sofrimento de quem é marginalizado, vive longe da própria casa ou está na solidão”
“Penso que se deveria operar com maior empenho, iniciando pela família e pelas instituições públicas, para fazer com que os anciãos possam permanecer nas próprias casas. A sabedoria de vida da qual nós somos portadores é uma grande riqueza. A qualidade de uma sociedade, gostaria de dizer de uma civilização, é julgada também pelo modo como os idosos são tratados e pelo lugar reservado a eles no viver comum”.
“Quem abre espaço para os idosos abre espaço à vida! Quem acolhe os anciãos acolhe a vida!”, enfatizou.
Na parte final de seu discurso, Bento XVI recordou que " O exemplo do beato João Paulo II foi e ainda é esclarecedor para todos. Não esqueçam que entre os recursos preciosos que vocês têm, tem aquele que é essencial da oração: tornar-se intercessores junto a Deus, rezando com fé e com constância. Rezem pela Igreja, também por mim, pelas necessidades do mundo, pelos pobres, para que no mundo não tenha mais violência. A oração dos idosos pode proteger o mundo, ajudando-o, talvez, de modo mais incisivo que a labuta de muitos”.
“Gostaria de confiar hoje à vossa oração o bem da Igreja e a paz do mundo. O Papa vos ama e conta com todos vocês! Sintam-se amados por Deus e saibam levar nesta nossa sociedade, muitas vezes tão individualista e tecnicista, um raio do amor de Deus. E Deus estará sempre com vocês e com quantos vos apoiam com o seu afeto e com a sua ajuda".
“Confio todos vós à materna intercessão da Virgem Maria, que acompanha sempre o nosso caminho com o seu amor materno, e de bom grado concedo a cada um a minha Benção Apostólica”, concluiu o Papa Ratzinger que em abril deste ano cumpriu 85 anos de idade e 7 como Sucessor de Pedro.
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