Arcebispo da Cantuária diz que a instituição "perdeu uma certa credibilidade" |
O
primeiro-ministro britânico manifestou-se esta quarta-feira "muito
triste" com o voto da Igreja de Inglaterra contra a ordenação de
mulheres bispos, o qual o Arcebispo da Cantuária admitiu ter retirado
credibilidade à instituição.
"A nível pessoal, sou um grande
apoiante de mulheres bispos, estou muito triste pela forma como ontem
[terça-feira] correu o voto e fico triste em particular pelo Arcebispo
da Cantuária, Rowan Williams, porque sei que ele via isto como uma
grande campanha que ele queria alcançar no final de 10 anos em funções",
afirmou David Cameron durante a sessão semanal de respostas aos
deputados no parlamento.
O chefe do governo britânico defendeu que é "importante para a Igreja de Inglaterra ser uma igreja moderna em sintonia com a sociedade, como já o é hoje, e este era um passo chave que precisava ter dado".
Também esta quarta-feira, o atual líder da Igreja Anglicana considerou que esta "perdeu uma certa credibilidade" perante a sociedade durante uma reunião do sínodo e que a instituição deve muitas explicações aos britânicos.
"Sejam quais forem as motivações para o voto de ontem [terça-feira], o princípio teológico invocado pelas pessoas para agirem e falarem, o facto é que uma grande parte desta discussão não é compreensível pela sociedade mais vasta. Pior do que isso, parece que estamos cegos de livre vontade a algumas das tendências e prioridades dessa sociedade mais vasta", disse.
O texto rejeitado na terça-feira tinha de ser adotado por dois terços de cada um dos três colégios que compõem o sínodo geral da Igreja de Inglaterra, o órgão legislativo da instituição religiosa: bispos, clero e fiéis.
Os bispos e clero votaram a favor da reforma, que não conseguiu reunir o apoio necessário dos fiéis. Globalmente, a proposta recebeu 324 votos favoráveis e apenas votos 122 contra.
As mulheres já são ordenadas bispos em outras igrejas anglicanas, como nos EUA, Austrália, Canadá e, desde este fim-de-semana, na África do Sul, graças à autonomia neste tipo de decisões.
O chefe do governo britânico defendeu que é "importante para a Igreja de Inglaterra ser uma igreja moderna em sintonia com a sociedade, como já o é hoje, e este era um passo chave que precisava ter dado".
Também esta quarta-feira, o atual líder da Igreja Anglicana considerou que esta "perdeu uma certa credibilidade" perante a sociedade durante uma reunião do sínodo e que a instituição deve muitas explicações aos britânicos.
"Sejam quais forem as motivações para o voto de ontem [terça-feira], o princípio teológico invocado pelas pessoas para agirem e falarem, o facto é que uma grande parte desta discussão não é compreensível pela sociedade mais vasta. Pior do que isso, parece que estamos cegos de livre vontade a algumas das tendências e prioridades dessa sociedade mais vasta", disse.
O texto rejeitado na terça-feira tinha de ser adotado por dois terços de cada um dos três colégios que compõem o sínodo geral da Igreja de Inglaterra, o órgão legislativo da instituição religiosa: bispos, clero e fiéis.
Os bispos e clero votaram a favor da reforma, que não conseguiu reunir o apoio necessário dos fiéis. Globalmente, a proposta recebeu 324 votos favoráveis e apenas votos 122 contra.
As mulheres já são ordenadas bispos em outras igrejas anglicanas, como nos EUA, Austrália, Canadá e, desde este fim-de-semana, na África do Sul, graças à autonomia neste tipo de decisões.
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