quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Antes do advento de Cristo...


Por João Batista

O momento pelo qual a Igreja está passando, é propicio para que se façam profecias em vários sentidos, seja de animo para a Igreja como também de aproveitamento da situação. Muitos irão querer se autopromover através da situação, ou melhor, já estão. Pois bem, quanto à profecia seja ela de quem for, a Palavra de Deus diz o seguinte: O profeta que tiver a audácia de proferir em meu nome uma palavra que eu lhe não mandei dizer, ou que se atrever a falar em nome de outros deuses, será morto. Se disseres a ti mesmo: como posso eu distinguir a palavra que não vem do Senhor? Quando o profeta tiver falado em nome do Senhor, se o que ele disse não se realizar, é que essa palavra não veio do Senhor. O profeta falou presunçosamente. Não o temas. (Dt 18, 20-22)
O momento que a Igreja vive é de muita prudência, é preciso ter muito cuidado com o que falamos e ouvimos. Eu resolvi publicar a matéria em questão para que não sejamos pego de surpresa, é bem verdade que o Catecismo nos fala da provação que a Igreja irá passar nos últimos tempos. De uma coisa eu tenho certeza absoluta, Cristo voltará para buscar a sua Igreja, ou seja, os remidos pelo seu sangue, e... Deus está no controle e tem ciência de tudo, nada acontece que não seja permitido por Ele, mesmo na Igreja de Seu Filho a qual Ele adquiriu pelo Seu Sangue. 

A PROVAÇÃO DERRADEIRA DA IGREJA
Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalar a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra" desvendará o "mistério de iniquidade" sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente a seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudomessianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de seu Messias que veio na carne. (C.I.C. Parágrafo 675)
Esta impostura anticrística já se esboça no mundo toda vez que se pretende realizar na história a esperança messiânica que só pode realiza-se para além dela, por meio do juízo escatológico: mesmo em sua forma mitigada, a Igreja rejeitou esta falsificação do Reino vindouro sob o nome de milenarismo, sobretudo sob a forma política de um messianismo secularizado, "intrinsecamente perverso". (C.I.C. Parágrafo 676)
A Igreja só entrará na glória do Reino por meio desta derradeira Páscoa, em que seguirá seu Senhor em sua Morte e Ressurreição. Portanto, o Reino não se realizará por um triunfo histórico da Igreja segundo um progresso ascendente, mas por uma vitória de Deus sobre o desencadeamento último do mal, que fará sua Esposa descer do Céu. O triunfo de Deus sobre a revolta do mal assumirá a forma do Juízo Final depois do derradeiro abalo cósmico deste mundo que passa. (C.I.C. Parágrafo 677)
Hoje a Igreja inicia a sua caminhada na quaresma, quem sabe este momento de deserto seja para que a mesma busque o verdadeiro sentido do Sacrifício de Cristo, já se preparando para a páscoa definitiva com a Cabeça do Corpo, isto é, da Igreja? 
Não tenhamos medo, o Corpo de Cristo tem um Espírito e é Ele (Espírito) que conduz o mesmo. Resta a nós, membros deste Corpo, sermos obediêntes em tudo à Cabeça, ou seja, a Jesus Cristo.
Tenhamos a certeza de uma coisa, antes da vinda definitiva do Senhor, a Igreja no seu todo irá passar por uma grande provação a ponto de muitos apostatarem da fé, é como nos diz o apóstolo Paulo... No que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e nossa reunião com ele, rogamo-vos, irmãos, não vos deixeis facilmente perturbar o espírito e alarmar-vos, nem por alguma pretensa revelação nem por palavra ou carta tidas como procedentes de nós e que vos afirmassem estar iminente o dia do Senhor. Ninguém de modo algum vos engane. Porque primeiro deve vir a apostasia, e deve manifestar-se o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o adversário, aquele que se levanta contra tudo o que é divino e sagrado, a ponto de tomar lugar no templo de Deus, e apresentar-se como se fosse Deus. (II Tes 2, 1-4), analize bem e veja se já chegou este tempo de apostasia na Igreja.
Veja bem caríssimo visitante, O Senhor não retarda o cumprimento de sua promessa, como alguns pensam, mas usa da paciência para convosco. Não quer que alguém pereça; ao contrário, quer que todos se arrependam. Entretanto, virá o dia do Senhor como ladrão. Naquele dia os céus passarão com ruído, os elementos abrasados se dissolverão, e será consumida a terra com todas as obras que ela contém. Uma vez que todas estas coisas se hão de desagregar, considerai qual deve ser a santidade de vossa vida e de vossa piedade, enquanto esperais e apressais o dia de Deus, esse dia em que se hão de dissolver os céus inflamados e se hão de fundir os elementos abrasados! Nós, porém, segundo sua promessa, esperamos novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça. (II Pd 3, 9-13)

Um comentário:

Blog da crisma - TT. - disse...

Bom dia
Muito boa sua colocação. E com fundamento.
A vida acontece e ninguém percebe.
Os tempos passam. A fé se esvai e ninguém se dá conta.
Vivem como se isto aqui fosse eterno.
Tudo pode.
Tudo é para a evolução. E modernismo.
As ciosas acontecem muito depressa e ninguém se dá conta.
E óbvio que algo está errado.
Mas ninguém enxerga, e quem enxerga não quer ver ou não se importa.

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