Bíblia resiste a incêndio em igreja em Biguaçu, na Grande Florianópolis

Livro ficou em local que não foi atingido diretamente pelas chamas. Laudo para saber as causas do incêndio não tem data para ficar pronto.

28/02/2013 

Joana Caldas Do G1 SC

 
Bíblia não foi diretamente atingida pelas chamas (Foto: Junior Careca/Divulgação)

Uma bíblia ficou levemente queimada após o incêndio que destruiu o interior da Igreja São Sebastião, na Grande Florianópolis.

Da edificação, só sobraram o sino, a torre e as paredes. De acordo com a perícia do Corpo de Bombeiros, o local em que o livro estava, na sacristia, não foi diretamente atingido pelas chamas.

 

Interior da igreja ficou destruído
(Foto: Junior Careca/Divulgação)

O incêndio na igreja começou por volta de 18h30 de segunda (25) e os bombeiros demoraram mais de duas horas para conter as chamas. A perícia esteve no local na terça (26) para iniciar o levantamento das causas do incêndio. Os moradores da região acreditam que o fogo tenha começado após uma descarga elétrica.

Segundo a perícia do Corpo de Bombeiros, a bíblia foi atingida por calor e fumaça, mas não diretamente pelas chamas. Foram queimadas mais as bordas. Como se tratava de um livro grosso, as páginas ficaram mais protegidas. Conforme os bombeiros, qualquer livro grosso, como um dicionário, por exemplo, que estivesse no mesmo local que a bíblia não seria totalmente queimado.

 

Igreja pegou fogo durante tempestade em SC
(Foto: Frank Martins/Divulgação)

Investigações dos bombeiros vão determinar com precisão a causa do incêndio. "Segundo informações de populares passadas ao Corpo de Bombeiros, uma descarga elétrica teria iniciado o fogo na igreja. Mas nós vamos apurar esses fatos ainda", disse o soldado Reinaldo de Oliveira.

O padre responsável pela paróquia da qual pertence a igreja ainda não calculou os prejuízos. "Foi uma fatalidade da própria natureza. A gente acredita na capacidade do povo se reorganizar e restaurar totalmente essa igreja", afirmou o padre José Luiz de Sousa. Ele lamentou bastante a perda da imagem de São Sebastião, que, segundo ele, era quase centenária.