quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Principais polêmicas do papado de Bento 16

CASAMENTO GAY: Durante seu papado, Bento 16 se posicionou contra casamento de pessoas do mesmo sexo diversas vezes. Em um discurso pronunciado em dezembro de 2012, o pontífice declarou que "legalizar a união gay obscurece a natureza, prejudica e desestabiliza o casamento entre o homem e a mulher, que forma a base da sociedade"...

 HOMOSSEXUALIDADE: Em novembro de 2005, o papa Bento 16 publicou um decreto que fechou as portas dos seminários e ordens religiosas àqueles que "praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais profundamente radicais ou apoiam a chamada cultura gay"...
 MAOMÉ: Em 2006, em um discurso na Universidade de Ratisbona, na Alemanha, Bento 16 fez uma declaração sobre Maomé que levou a uma série de protestos em países e comunidades islâmicas: "Mostre-me o que Maomé trouxe de novo, e lá você encontrará apenas coisas más e desumanas, como o seu comando de espalhar pela espada a fé que ele pregava"...

 PRESERVATIVOS: Em março de 2009, durante uma visita a África, Bento 16 criticou a distribuição de camisinha para combater o problema da Aids no continente: "o problema da Aids é uma tragédia que não pode ser derrotada só com dinheiro ou pela distribuição de preservativos - que até pode agravar o problema"...

 ABERTURA DA CHINA: Em junho de 2007, o papa Bento 16 pediu à China que acabasse com as restrições à liberdade de religião que, segundo ele, "sufocam" a expansão da Igreja Católica no país asiático...


HOLOCAUSTO: Em maio de 2006, durante uma visita ao campo de concentração nazista de Auschwitz, na Polônia, o papa Bento 16 atribuiu a culpa do Holocausto a "um bando de criminosos" que teriam "abusado" do povo alemão...

 NEGAÇÃO AO HOLOCAUSTO: Em 2009, ao acelerar processo de beatificação de Pio 12, um papa acusado de ter reagido ao Holocausto com silêncio, Bento 16 criticou "a excomunhão a vários bispos negacionistas" e suspendeu a punição religiosa a quatro bispos que "negavam" o Holocausto. A atitude desagradou a comunidade judaica...

 PEDOFILIA: Após graves denúncias de pedofilia na igreja, o papa Bento 16 aceitou a responsabilidade pelos episódios, falando em "pecados dentro da Igreja" e emitiu pedidos de desculpas inéditos. Também pediu que os bispos notificassem os casos de abusos e introduziu novas regras para apressar a apuração dos episódios...

  MISSA EM LATIM: Em 2007, o papa Bento 16 publicou um decreto que autorizava a disseminação da antiga missa em latim e rejeitou as críticas de que a mudança pudesse dividir os católicos e retroceder as reformas da Igreja Católica introduzidas nos anos 1960. "O que as gerações anteriores viam como sagrado continua a ser sagrado e importante para nós, e não pode ser totalmente proibido repentinamente, nem mesmo considerado prejudicial"...

 CORRUPÇÃO: Em 2011, o vazamento de uma série de documentos do Vaticano revelaram episódios de corrupção e lutas internas pelo poder na Igreja Católica. O mordomo do papa Bento 16, Paolo Gabriele, e o técnico de informática Claudio Sciarpelletti foram condenados por roubo de documentos oficiais, mas "perdoados" pelo pontífice...

 ABORTO: Em um discurso pronunciado em dezembro de 2012, o papa Bento 16 voltou a se posicionar contrário ao aborto: "quem apoia a legalização do aborto não percebe que dessa forma propõe a busca de uma falsa paz, já que esta pressupõe a proteção dos indefesos"...

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jbpsverdade: Eu não duvido que tenha havido um complô para matar o papa Bento XVI, se até mesmo Jesus Cristo foi traído por um de seus apóstolos e logo em seguida condenado à morte. Jesus Cristo diz no evangelho escrito pelo apostolo João o seguinte:  Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós. Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo, mas do mundo vos escolhi, por isso o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: O servo não é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também vos hão de perseguir. (Jo 15, 18-20a), quem vive a verdade, seja onde for, encontrará perseguição, foi assim com Jesus e é assim com seus discípulos
Caríssimo visitante, leia as matérias abaixo e tire suas conclusões.
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g1 - Para bispo, cardeal italiano se disse convicto de complô para matar Papa


28/02/13

por Gerson Camarotti |

Apesar de negado publicamente, o próprio cardeal de Palermo, Paolo Romeo, chegou a relatar para alguns bispos próximos de que estava convencido da existência de um complô para matar Bento XVI. O Blog apurou que esse relato chegou a ser feito pessoalmente pelo purpurado italiano para um influente bispo da América Latina.
Há um ano, o jornal italiano Il Fatto Quotidiano revelou que haveria um complô para matar o Papa  e que o sucessor seria o cardeal de Milão, Angelo Scola. Segundo a reportagem, a revelação teria sido feita pelo cardeal de Palermo numa conversa reservada, durante visita à China.
O relato dessa conversa teria sido entregue ao Papa num documento confidencial escrito em alemão pelo cardeal colombiano Dario Castrillón Hoyos. Prefeito emérito da Congregação do Clero, o colombiano é um grande amigo do Papa.
“O Papa não foi assassinado. Mas renunciou ao cargo e agora Scola aparece como favorito. Isso tem sido comentado no Vaticano”, ressaltou ao Blog um importante prelado brasileiro, preocupado com o clima de beligerância na Cúria Romana.
Quando a notícia foi publicada, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi disse que a informação estava “tão fora da realidade e tão pouco séria” que não podia ser levada em consideração. “Parece incrível e não quero nem comentar”, acrescentou Lombardi, na ocasião.
Já o cardeal de Palermo, Paolo Romeo, negou as informações e disse que não havia qualquer fundamento na reportagem. Romeo admitiu ter ido à China, mas disse que foi “uma viagem particular” e “de curta duração, limitada só à cidade de Pequim.
Publicada às 7h19

g1 - Para cardeal brasileiro, Papa corria risco de vida 

27/02/13 
por Gerson Camarotti 

Na terceira reportagem da série especial do Jornal das Dez, os cardeais brasileiros que participarão do Conclave analisam os escândalos recentes na Igreja. A decisão de enfrentar os problemas foi um ato de coragem – dizem eles. Mas já há análise de que esse enfrentamento colocou em risco não só o pontificado, como também a vida de Bento XVI. Veja reportagem:
Ao falar nesta quarta-feira pela última vez em público, Bento XVI afirmou que enfrentou “águas agitadas” durante o papado. Uma referência aos escândalos e polêmicas que marcaram o curto pontificado – que começou em 2005.
Para dom Geraldo Majella, Bento XVI foi corajoso ao mudar a atitude da Igreja em relação aos casos de pedofilia. “Ele já colocou: não pode haver  convivência. Uma vez que tenha o caso, ele deve ser tratado  assim drasticamente. Imediatamente tem que  ser deposto da sua função e deposto totalmente, não pode assumir mais nenhum exercício da sua missão como sacerdote”, observou o cardeal emérito de Salvador.
Uma orientação simples. Mas de aplicação complexa. O cardeal emérito de Los Angeles, Roger Mahony,  é acusado de ter protegido padres que abusaram sexualmente de crianças. Mas, pelas regras da Igreja, nada impede que ele participe do Conclave que escolherá o próximo papa.
“Pelo direito canônico ele tem menos que 80 anos e tem direito de participar”, disse dom Raymundo Damasceno.
“Eu penso que tudo isso é da responsabilidade dele. Ele que terá que resolver isso em consciência”, completou dom Cláudio Hummes.
Até o início do ano passado, o fantasma da pedofilia atormentava o Vaticano. De lá pra cá, surgiram novos escândalos. O jornal italiano Il Fatto Quotidiano, revelou que havia um complô para assassinar Bento XVI.  A informação foi atribuída ao cardeal de Palermo, Paolo Romeo. O Vaticano negou. Mas foi a partir daí, que as intrigas internas da Santa Sé ficaram expostas.
Em fevereiro, foi denunciado o vazamento de documentos sigilosos que apontavam corrupção nos negócios da Igreja. O mordomo Paolo Gabrielle foi apontado como culpado.
Ao Jornal das Dez, o cardeal de Salvador admite, pela primeira vez, que o escândalo que ficou conhecido como Vatileaks colocou a vida do Papa em risco.
J10 – O senhor acha que o Papa Bento  XVI, ao tocar o dedo na  ferida desses dossiês, desse escândalo do mordomo, ele corria risco de vida?
Dom Geraldo Majella - Continuava a correr.
Meses depois, a demissão do presidente do Banco do Vaticano foi mais uma pedra no sapato vermelho de Bento XVI.
“O Papa Bento XVI foi muito corajoso.  Tomou decisões rigorosas. O presidente chegou a ser demitido, por razões que eu não saberia dizer. Mas ele quis, e ordenou que o banco obedecesse todas as normas da Comunidade Européia”, disse o cardeal de Aparecida.
J10 – O próximo papa terá que colocar o dedo na ferida para resolver essas questões?
Dom Cláudio Hummes - Com certeza. Isso sim. Isso será um desafio muito grande.
Publicado às 22h50

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