25 Mar. 13
PARIS, (ACI).-
Aproximadamente um milhão e meio de franceses participaram ontem em La
Manif pour Tous (A Marcha para Todos) pelas principais ruas de Paris,
exigindo ao governo socialista de François Hollande que retire o nocivo
projeto de lei que promove o mal chamado "matrimônio" homossexual e a adoção por parte destes casais.
Os porta-vozes das organizações participantes denunciaram que o
projeto de lei do regime socialista chamado "matrimônio para todos",
atenta contra a realidade histórica da humanidade e nega o fundamento
antropológico das relações humanas.
"Criar uma filiação fictícia é fazer da criança um objeto",
denunciaram, citados pela plataforma espanhola HazteOír, que se juntou à
marcha com uma delegação em Paris.
A Marcha para Todos denuncia toda forma de discriminação para com as
pessoas homossexuais, mas recorda com similar firmeza que a relação
pai-mãe é uma lei universal.
"O matrimônio civil, como instituição, existe precisamente para
garantir esta realidade. O Direito não pode reinventar os laços de
filiação, que fundamentam nossa sociedade e protegem à criança",
asseguraram.
Para os participantes, "o direito da criança (e não ‘o direito à
criança’) é algo superior que ultrapassa os pensamentos ideológicos aos
que nos querem acostumar".
"Todos nascemos de um homem e de uma mulher!", exclamaram desde a tribuna principal da manifestação.
A Marcha Para Todos busca defender o matrimônio civil entre um homem e
uma mulher, ameaçado pela lei "Taubira", que inclui a "procriação
medicamente assistida" (PMA) e a "gestação para outro" (GPA).
Os manifestantes, muitos deles jovens, apareceram com cachecóis com
as cores da bandeira francesa, assim como com cartazes e balões que
reivindicavam a defesa da infância, da família e do matrimônio entre um homem e uma mulher.
Em 13 de janeiro deste ano, em uma edição prévia da La Manif pour
Tous, mais de um milhão de pessoas marcharam em Paris com cartazes que
diziam: "Os pais e as mães às ruas descendem e o matrimônio defendem",
"Pai e Mãe: Não há nada melhor para uma criança", "Todos nascemos de um
homem e de uma mulher", "Nem progenitor A, nem progenitor B: Pai e
Mãe!".
Nessa marcha participou Nathalie de Williencourt, fundadora da
organização gay Homovox, uma das maiores da França, quem assegurou que
"sou francesa, sou homossexual, a maioria dos homossexuais não querem
nem o matrimônio, nem a adoção das crianças,
sobretudo não queremos ser tratados do mesmo modo que os heterossexuais
porque somos diferentes, não queremos igualdade, mas sim justiça".
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