REDAÇÃO CENTRAL, (ACI/EWTN Noticias).-
Líderes pró-vida
do México, Colômbia e Argentina denunciaram que a celebração do Dia
Internacional da Mulher, recordado nesta sexta-feira 8 de março, foi
distorcido e manipulado para promover o aborto em todo mundo.
Em declarações ao grupo ACI, o Presidente do Conselho Mexicano da Família
(ConFamilia), Juan Dabdoub Giacoman denunciou que esta data "foi
distorcida pela ONU e pelas feministas radicais" para a promoção do
aborto.
"O Dia Internacional da Mulher deveria ser uma data para
exaltar a grandeza, pouco reconhecida, da mulher", disse, mas o lobby
abortista promove em seu lugar a violência e "até a morte de um bebê que
está por nascer".
Dabdoub Giacoman criticou os que "dizem que o
aborto é um direito", porque "um direito é um benefício para o ser
humano, é algo que o eleva a uma instância superior".
"Por isso
nenhum tratado internacional sobre direitos humanos, dentro ou fora da
ONU, reconhece o aborto como um direito humano", sublinhou.
Por
sua parte, a Diretora do Departamento de Promoção e Defesa da Vida da
Conferência Episcopal da Colômbia (CEC), a psiquiatra Danelia Cardona,
denunciou que na data do Dia Internacional da Mulher, muitas ONGs que
promovem o aborto se defendem sob uma autonomia ilimitada e um chamado à
não violência para promover sua agenda ditatorial.
A Dra.
Cardona disse ao grupo ACI que "o aborto é de fato uma forma de
violência contra a mulher e por isso, quem verdadeiramente procura
defender toda mulher, o rejeitamos".
"Não à violência contra a
mulher, não às mulheres que são forçadas a abortar implícita ou
tacitamente por um casal, família e sociedade que não as apoia; não à
morte de mulheres por nascer; não ao aborto seletivo como ocorre na
China e na Índia; não aos homens que escapam de sua responsabilidade ao
obrigar suas mulheres a abortarem", exigiu.
Danelia Cardona assegurou que "a paz se inicia do ventre materno".
A
líder pró-vida assegurou que "é bem sabido que com tal de procurar a
igualdade em dignidade entre homem e mulher se menospreza o papel, a
própria dignidade e a responsabilidade da mulher dentro da sociedade da
qual ela é parte".
"Homem e mulher são iguais em dignidade, por
isso merecem igual trato, iguais direitos em oportunidades trabalhistas e
remuneração. Entretanto, não são idênticos, são complementares",
remarcou.
Cardona assegurou que a "não-violência também deve
aplicar-se às mulheres por nascer, pois são vítimas desta estratégia que
busca supostamente ‘promover’ mulher como única e última proprietária
de sua reprodução".
Por sua parte, o presidente da ONG pró-vida
Argentinos Alerta, Eduardo Cattaneo, assegurou que "um tema de vital
importância é o pretendido ‘direito ao aborto’ que costuma ser promovido
no ‘dia internacional da mulher’".
"Será que os movimentos
feministas e os organismos de direitos humanos ainda não tomaram
consciência que o aborto, além de terminar com a vida de uma criança que
está por nascer, destrói a vida da mulher? por que pretendem seguir
ignorando o impacto da síndrome pós-aborto? por que pretender que o
aborto é uma solução para o estupro quando na realidade é um drama em
cima de outro drama?", questionou.
Cattaneo assinalou que "é
fácil demonstrar que ninguém tem direito ao aborto, mas nesta data penso
em colocar o acento no dano que o aborto provoca à mulher".
"O
síndrome pós-aborto não é mais que uma variante do estresse
pós-traumático", disse o presidente de Argentinos Alerta e assinalou os
sintomas deste mal, entre os quais se encontram sonhos repetitivos sobre
o aborto, ataques de ira, medo sobre futuras gravidezes e respostas
negativas ante a presença de um bebê.
"É isto um direito da mulher?", pergunta o líder pró-vida.
Cattaneo
denunciou que na Argentina "uma das associações que promovem o direito
ao aborto com especial ênfase no ‘dia internacional da mulher’ é a
Anistia Internacional que, supostamente, é um organismo de defesa dos
direitos humanos".
"Eu me pergunto os direitos de quais humanos defende esta associação quando pede o direito ao aborto?", criticou.
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