11 Mar. 13
DENVER, / 08:37 am (ACI/EWTN Noticias).-
O Comitê Judicial da Câmara do Estado de Colorado (Estados Unidos)
aprovou o projeto de lei que permitiria as uniões civis entre duas
pessoas de qualquer sexo que juridicamente equivale ao matrimônio sob a lei estatal.
Esta legislação atentaria contra a liberdade de consciência das
caridades católicas que brindam serviços de adoção e que selecionam
lares de criação para crianças.
Esta nova versão do projeto de lei foi passada com 8 votos a favor e 3
em contra, e passará ao Comitê da Câmara de Finanças de Colorado antes
da votação final na Câmara Principal.
A legislação obrigaria às organizações católicas a colocar crianças em casas de casais do mesmo sexo ou solteiros.
Em qualidade de testemunhas, se apresentaram a declarar contra esta
norma, um homem católico que tem atração por pessoas do seu mesmo sexo e
um advogado republicano de Colorado que foi adotado por um matrimônio
através das caridades católicas.
O advogado John Suthers declarou em 28 de fevereiro, que se o projeto
for aprovado "a Caridade Católica e seus serviços sociais, já não serão
parte do serviço de adoção em Colorado".
A Caridade Católica de Denver manifestou estar agradecida pelo
testemunho de Suthers, e pediu à comissão da Câmara que se considere uma
isenção da liberdade religiosa para a legislação para "não pôr em
perigo o trabalho vital de muitas agências que colocam crianças nos
lares em Colorado".
Ante a comissão também se leu o artigo do colunista do grupo ACI nos Estados Unidos, Patrick Einheber, titulado "Atração do mesmo sexo e o fantasma da desigualdade", que narra a vida de um casto católico com atração por pessoas de seu mesmo sexo.
Einheber declarou ao grupo ACI que "era importante dar testemunho
daquilo que separa o matrimônio das relações com pessoas do mesmo sexo: a
capacidade de criar novos membros da sociedade através de uma relação
sexual comprometida".
O colunista disse que geralmente sentia que os testemunhos que
propõem os que apoiam as uniões civis eram mais que tudo "emocionalmente
atrativas e que as centram no que eles (os que apoiam a lei) querem da
sociedade".
"Ignora-se a plenitude do que o matrimônio proporciona à sociedade",
assinalou Einheber que, além disso, disse que há uma "diferença
essencial entre a igualdade das pessoas e a tentativa de legislar a
igualdade de comportamentos".
Por sua parte, Mark Rohlena, presidente de Caridade Católica do
centro de Colorado em seu testemunho ante o comitê, pediu uma "proteção
da consciência geral" e assinalou que "infelizmente, em lugares como
Illinois, Massachusetts e Washington, D.C. vimos organizações católicas
de caridade forçados a sair dos serviços de adoção e programas de
cuidado de crianças em outros lares".
Em janeiro da Rohlena disse ao grupo ACI que Caridade Católica de
Colorado não recebe recursos do Estado em "um grau significativo" e
segue o ensinamento da Igreja, mas que a lei se aplica a todas as instituições, independentemente se recebem ou não dinheiro público.
A Caridade Católica da Arquidiocese de Denver é uma agência
independente de Colorado, que proporciona serviços de adoção e coloca
crianças em outros lares desde 1927.
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