Esta boa nova não foi dada à Igreja pelos veículos de comunicação social seculares, mas pelo Espírito Santo
Brasília,
(Zenit.org)
Por Edmar Araújo
Após uma boa ‘tempestade’ de informações sobre a recente
eleição do Papa Francisco, católicos e não-católicos de todo o mundo
puderam atestar que esta foi a grande agenda da imprensa internacional
nos últimos dias, demonstrando que a Igreja Católica é santa o
suficiente para soerguer a fé do homem e da mulher hodiernos através das
informações veiculadas quase que ininterruptamente. Prova disso foi a
presença de mais de 5,6 mil profissionais de comunicação de 75 nações
diferentes durante os dias de congregações gerais, conclave e primeiros
atos do papa Francisco.
A crise de fé da qual Bento XVI foi um feroz combatente ao
declarar, em 2012, que a 'renovação da fé deve ser a prioridade no
esforço da Igreja nos nossos dias', encontrou no Papa Francisco uma
resposta adequada, mais precisamente esta mesma renovação da fé
declarada e desejada por seu antecessor que, como ato concreto,
proclamou o 'Ano da Fé” em seu pontificado.
À disposição de toda a Igreja Católica colocou-se Francisco,
encorajando-nos à uma fé prática a partir do seu exemplo de amor aos
mais necessitados. "E agora iniciamos este caminho, Bispo e povo...este
caminho da Igreja de Roma, que é aquela que preside a todas as Igrejas
na caridade. Um caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre
nós. Rezemos sempre uns pelos outros" declarava o papa Francisco em sua
primeira aparição aos fiéis logo após o fim das votações do Conclave.
Nos ensina o Catecismo ( n. 8), que “Os períodos de renovação da
Igreja são também tempos fortes de catequese”. E termos um novo Papa é
um período de mudança propício à uma forte evangelização. Esta boa nova
não foi dada à Igreja pelos veículos de comunicação social seculares.
Foi o Espírito Santo, ‘Senhor que dá a vida’, que generosamente
presenteou os católicos com a sua pedra fundamental, o seu líder, aquele
que tem o poder das chaves do reino dos céus perante a comunidade dos
fiéis que nem as portas do inferno podem fazer perecer. (Mt 16,18).
Em nós católicos é que foi gerada essa chama viva, sinalizada
primeiramente pela fumaça branca que proclamava a maravilha de um novo
governo e que nos atualiza a condição de filhos e filhas de Deus. Nós
somos a Igreja do Senhor, casa onde o Altíssimo fez sua morada (Sl
131,13) e não há razões para que exista em nós qualquer comportamento
passivo.
São muitos os que aproveitaram a eleição de Francisco para renovar as
suas promessas batismais, reafirmando assim sua crença na Trindade, na
Igreja, na ressurreição dos mortos e na vida eterna que há de vir. Como
disseram os padres do estado do Ceará, Eugênio Pecell, Raimundo Nonato
de Oliveira Neto e Sóstenes Tavares Luna, em entrevista ao diário do
Nordeste[1], todos jesuítas, essa renovação está presente sob
muitos aspectos, desde os geográficos - o papa Francisco é o primeiro
sumo pontífice sulamericano, até o carisma e a atenção especial aos
pobres.
Sim, essa é a nossa fé,que da Santa Madre Igreja, agora guiada por
seu papa, acolhemos de corpo, alma e espírito. Esta é a nossa Fé que
sinceramente professamos e que muito nos alegra por termos a convicção
de que a verdade, o Cristo, está conosco e nos conduz para águas
refrescantes (Sl 22,2) sob a tutela de Francisco.
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