A Igreja possui sete sacramentos,
ou seja, sinais sagrados visíveis e eficazes da graça divina. Destes
sete, dois, de forma especial, estão ligados mais estritamente ao perdão
dos pecados: o Batismo e a Penitência. Através deles, o Senhor
Ressuscitado continua perdoando e santificando os homens, os admitindo a
sua comunhão. Segundo o Compêndio do Catecismo, na pergunta 297,
“Cristo instituiu o sacramento da Penitência para a conversão dos
batizados que se afastaram dele pelo pecado”. Assim, os batizados,
precisam conhecer e celebrar este sacramento para voltarem a viver
próximos de Jesus após o pecado.
Os diversos nomes deste sacramento
Este sacramento possui muitos nomes em virtude da riqueza de experiências vividas nele. Quando ele é chamado “da Penitência”, se coloca a ênfase na prática da contrição, do arrependimento pelas atitudes pecaminosas e das práticas de satisfação. Pode se chamar “da Conversão” mostrando a vontade de afastar-se do caminho do pecado e de retornar ao caminho de Deus. É nomeado, ainda, como “da Confissão” porque em sua celebração o penitente confessa diante do sacerdote seus pecados. Outro nome dado a ele é “do Perdão” porque pela absolvição sacramental se consegue a paz e a absolvição das faltas. Também é conhecido como “da Reconciliação”, pois enfatiza a relação de amizade retomada com Deus.
O Sacramento da Penitência na Sagrada Escritura
Olhando a missão de Jesus, nos Evangelhos, podemos ver que Ele veio para anunciar a conversão (Mc 1,15), para perdoar os pecados (Mt 9,6) e para chamar os pecadores ao discipulado (Mc 2,17). A entrega da sua vida na cruz foi entendida como o grande sacrifício de amor para a remissão dos pecados (Mt 26,27-28). Esta mesma missão de perdoar os pecados, o Senhor confiou a sua Igreja por intermédio de seus apóstolos (Jo 20,23). Assim, podemos ver na Igreja apostólica o exercício deste ministério quando os apóstolos anunciam a conversão, o discipulado e efetuam, pelo poder de Cristo, o perdão dos pecados (At 3,19.26; 10,43; 13,38). A prática de confessar os pecados e rezar pelos penitentes também aparece no texto de Tg 5,16.
O Sacramento da Penitência na História
Os estudiosos nos mostram que nestes vinte séculos de exercício do ministério do perdão, a Igreja se utilizou de quatro formas para melhor conduzir o pecador ao arrependimento, a conversão e a reconciliação com Deus. A penitência canônica (do séc. II ao VI) era celebrada em três momentos: confissão dos pecados ao Bispo, a prática de obras penitenciais e a reconciliação. A penitência tarifada (do século VII ao XII) constava de três momentos: a confissão, a reconciliação e a obra penitencial aplicada pelo confessor. É nesta segunda fase que se multiplicou a possibilidade de se confessar, antes só se podia celebrar a Penitência uma única vez após o Batismo. A penitência de confissão (do séc. XIII ao CVII) fez recair a ênfase na acusação da consciência, atrita ou contrita, diante do confessor.
O Sacramento da Penitência
A quarta fase é a atual. O CIC nos apresenta as fases do sacramento: a contrição ou a atrição; a confissão dos pecados diante do ministro; e, a satisfação. Para celebrar o sacramento da reconciliação é necessário ter sido batizado e ter cometido pecado. O exame de consciência auxilia o cristão a averiguar quais pensamentos, palavras, atos e omissões o levaram a pecar. É diante desta consciência que nasce a contrição (uma dor da alma e detestação do pecado cometido, com uma resolução de não mais pecar) ou a atrição (se dá pela consciência de ter cometido uma falta contra Deus, com o propósito de emenda).
A segunda parte do sacramento é a confissão destes pecados ao sacerdote. A consciência do pecador, devidamente examinada, oferece a matéria para o perdão. Na celebração se recomenda a leitura da Sagrada Escritura para iluminar a ação salvadora de Deus sobre o penitente. Após a acusação de si, o ministro vai impor uma penitência. Esta deve visar sempre à reparação dos atos cometidos e o restabelecimento da ordem ferida pelo pecado. Assim, a terceira parte é o cumprimento da penitência posta pelo confessor. O sacramento é devidamente celebrado quando estas três etapas (arrependimento, confissão e prática penitencial) são vividas.
Este sacramento possui muitos nomes em virtude da riqueza de experiências vividas nele. Quando ele é chamado “da Penitência”, se coloca a ênfase na prática da contrição, do arrependimento pelas atitudes pecaminosas e das práticas de satisfação. Pode se chamar “da Conversão” mostrando a vontade de afastar-se do caminho do pecado e de retornar ao caminho de Deus. É nomeado, ainda, como “da Confissão” porque em sua celebração o penitente confessa diante do sacerdote seus pecados. Outro nome dado a ele é “do Perdão” porque pela absolvição sacramental se consegue a paz e a absolvição das faltas. Também é conhecido como “da Reconciliação”, pois enfatiza a relação de amizade retomada com Deus.
O Sacramento da Penitência na Sagrada Escritura
Olhando a missão de Jesus, nos Evangelhos, podemos ver que Ele veio para anunciar a conversão (Mc 1,15), para perdoar os pecados (Mt 9,6) e para chamar os pecadores ao discipulado (Mc 2,17). A entrega da sua vida na cruz foi entendida como o grande sacrifício de amor para a remissão dos pecados (Mt 26,27-28). Esta mesma missão de perdoar os pecados, o Senhor confiou a sua Igreja por intermédio de seus apóstolos (Jo 20,23). Assim, podemos ver na Igreja apostólica o exercício deste ministério quando os apóstolos anunciam a conversão, o discipulado e efetuam, pelo poder de Cristo, o perdão dos pecados (At 3,19.26; 10,43; 13,38). A prática de confessar os pecados e rezar pelos penitentes também aparece no texto de Tg 5,16.
O Sacramento da Penitência na História
Os estudiosos nos mostram que nestes vinte séculos de exercício do ministério do perdão, a Igreja se utilizou de quatro formas para melhor conduzir o pecador ao arrependimento, a conversão e a reconciliação com Deus. A penitência canônica (do séc. II ao VI) era celebrada em três momentos: confissão dos pecados ao Bispo, a prática de obras penitenciais e a reconciliação. A penitência tarifada (do século VII ao XII) constava de três momentos: a confissão, a reconciliação e a obra penitencial aplicada pelo confessor. É nesta segunda fase que se multiplicou a possibilidade de se confessar, antes só se podia celebrar a Penitência uma única vez após o Batismo. A penitência de confissão (do séc. XIII ao CVII) fez recair a ênfase na acusação da consciência, atrita ou contrita, diante do confessor.
O Sacramento da Penitência
A quarta fase é a atual. O CIC nos apresenta as fases do sacramento: a contrição ou a atrição; a confissão dos pecados diante do ministro; e, a satisfação. Para celebrar o sacramento da reconciliação é necessário ter sido batizado e ter cometido pecado. O exame de consciência auxilia o cristão a averiguar quais pensamentos, palavras, atos e omissões o levaram a pecar. É diante desta consciência que nasce a contrição (uma dor da alma e detestação do pecado cometido, com uma resolução de não mais pecar) ou a atrição (se dá pela consciência de ter cometido uma falta contra Deus, com o propósito de emenda).
A segunda parte do sacramento é a confissão destes pecados ao sacerdote. A consciência do pecador, devidamente examinada, oferece a matéria para o perdão. Na celebração se recomenda a leitura da Sagrada Escritura para iluminar a ação salvadora de Deus sobre o penitente. Após a acusação de si, o ministro vai impor uma penitência. Esta deve visar sempre à reparação dos atos cometidos e o restabelecimento da ordem ferida pelo pecado. Assim, a terceira parte é o cumprimento da penitência posta pelo confessor. O sacramento é devidamente celebrado quando estas três etapas (arrependimento, confissão e prática penitencial) são vividas.
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