Deus fez “chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo [vindo] do
céu; e destruiu estas cidades, e todo o país em roda, todos os
habitantes das cidades, e todo a vegetação da terra”(Gen. 19, 24-26).
Entrou em pauta no Congresso um projeto para legalizar o dito
“casamento” homossexual, pleiteado pela ex-deputada e atual Prefeita de
São Paulo, Marta Suplicy. Ainda não está claro se vai ser aprovado ou
rejeitado pela maioria de nossos deputados. No ínterim, convém estudar o
que representaria sua aprovação aos olhos de Deus. Para isso, temos
duas fontes: as Sagradas Escrituras e os comentários dos Padres da
Igreja e dos Papas.
Na leitura desses textos, duas coisas saltam aos olhos: a clareza
com a qual a homossexualidade é definida como uma aberração antinatural;
e a energia com que sua prática é punida por Deus.
Já no Antigo Testamento afirma-se que “aquele que pecar com
um homem, como se ele fosse uma mulher, ambos cometeram uma coisa
execranda, sejam punidos de morte, o seu sangue caia sobre eles” ( Lev.
20,13 ).Essa ameaça divina não ficou no ar. Todos sabemos como Deus fez
“chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo [vindo] do céu; e destruiu
estas cidades, e todo o país em roda, todos os habitantes das cidades, e
toda a vegetação da terra” (Gen. 19, 24-26). No total, foram cinco as
cidades punidas, as quais estão ainda submersas ao sul do Mar Morto,
como se pôde constatar recentemente em trabalhos arqueológicos. Aliás, o
Mar Morto leva esse nome por não haver nele sinal de vida, e porque,
nas regiões circunvizinhas, o deserto testifica a maldição de Deus sobre
as cidades criminosas que lá se encontravam.A energia desse castigo divino ficou tão firmemente registrada na
memória da humanidade, que ainda hoje a prática do homossexualismo é
conhecida como “sodomia”, precisamente em lembrança do castigo bíblico a
Sodoma.
Não apenas o Antigo Testamento condena o homossexualismo
Há, contudo, quem pense que no Novo Testamento o vigor dessa
reprovação divina da prática homossexual foi temperado pela misericórdia
da Lei da Graça trazida por Nosso Senhor Jesus Cristo. Engana-se
rotundamente.
Leia-se o que diz o Apóstolo São Paulo, descrevendo os frutos da idolatria: “Porque
as suas próprias mulheres mudaram o uso natural, em outro uso, que é
contra a natureza. E do mesmo modo, também os homens, deixando o uso
natural da mulher, arderam nos desejos mutuamente, cometendo homens com
homens a torpeza, e recebendo em si mesmos a paga que era devida ao seu
desregramento. E, como não procuram conhecer a Deus, Deus abandonou-os a
um sentimento depravado, para que fizessem o que não convém, cheios de
toda iniqüidade, malícia e fornicação” (I Rom., 26 e ss.).E a condenação do Apóstolo não se limita aos que praticam a sodomia, mas até às pessoas que a aprovam complacentes: “As
quais, tendo conhecido a justiça de Deus, não compreenderam que os que
fazem tais coisas são dignos de morte; e não somente quem as faz, mas
também quem aprova aqueles que as fazem” (idem, 32).E a morte com que ele ameaça esses pecadores não é nem sequer desta
vida, mas é a morte eterna! Veja-se: “Não vos enganeis: nem mesmo os
fornicadores, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem
os sodomitas, … possuirão o reino de Deus” (I Cor. 6, 9-10). Ou seja,
irão para o Inferno.
São Pedro e São Judas Tadeu condenam a sodomia
Hoje está na moda afirmar que São Paulo dizia essas coisas porque
era um espírito radical demais, misógino, influenciado pelo legalismo
romano etc. Para desmentir esses curiosos exegetas, no que toca à
homossexualidade, basta citar o que dizem outros dois Apóstolos.O próprio Príncipe dos Apóstolos, São Pedro, nos diz que Deus
condenou a uma total ruína as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a
cinzas, para servirem de exemplo àqueles que venham a viver impiamente
(cfr. I Petr. 2, 6-9). E São Judas Tadeu em sua epístola afirma que
“Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas que fornicaram com elas, e
se abandonaram ao prazer infame, foram postas por escarmento, sofrendo a
pena do fogo eterno”. (Jud, 7)
Santo Agostinho vitupera o pecado contra a ordem natural A Tradição
multissecular da Igreja recolheu em seu magistério a mesma rejeição a
qualquer condescendência com a sodomia. Por exemplo, Santo Agostinho,
grandíssimo Doutor da Igreja, afirma que “as devassidões contrárias à
natureza devem ser condenadas em toda a parte e sempre, como o foram os
pecados de Sodoma”. E ainda agrega um pensamento que deveria fazer
refletir os brasileiros inclinados a imitar servilmente os países
supostamente mais “p’ra frente”: “Ainda que todos os povos as cometessem
[as devassidões contra a natureza], cairiam na mesma culpabilidade de
pecado, segundo a lei de Deus que não fez os homens para assim usarem
dele [o instinto sexual]” (cfr. Confissões. C. III, pág. 8) Santo Tomás
de Aquino equipara o homossexualismo ao canibalismo Santo Tomás de
Aquino chega a colocar a prática da homossexualidade no mesmo plano de
pecados torpíssimos — como o de canibalismo — por ser, como eles, um
atentado contra a própria natureza. E o grande São Pio X, em pleno
século XX, ensina em seu catecismo que a homossexualidade, por seu
caráter antinatural, está entre os pecados que provocam a ira de Deus e
clamam por vingança. A exigüidade deste artigo me impede citar ainda
outros testemunhos, mais recentes, da enérgica reprovação de Deus e da
Igreja à sodomia. Mas esses poucos já permitem constatar à saciedade que
Deus não ficará indiferente diante de uma eventual aprovação do dito
“casamento” homossexual no nosso tão amado Brasil, o maior país católico
do mundo. Se as coisas continuarem a correr do jeito que vão, manterá o
Brasil essa condição de católico?
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