sábado, 6 de abril de 2013

Reencarnação, a grande mentira do movimento NOVA ERA (Parte 3)

Introdução de João Batista
Trechos retirados do livro {Como entender a NOVA ERA} de Walter Martin.
Passagens do Novo Testamento
E, se quereis compreender, é ele o Elias que devia voltar. (Mt 11, 14)
Os reencarnacionistas Alegam que Jesus estava declarando claramente que João Batista era a reencarnação do profeta Elias.
A resposta cristã: O argumento de que João Batista era a reencarnação de Elias pode ser contestada simplesmente apontando-se que o papel ou ministério de João Batista era "no espírito e poder" do ministério de Elias (Lucas 1, 17).Em parte alguma o texto declara que João Batista era literalmente Elias reencarnado. O fato é que João Batista, quando lhe perguntaram se era Elias, negou (João 1, 21). Jesus estava apenas declarando que João Batista estava cumprindo de modo funcional e profetico o ministério do profeta Elias como a "voz que clama no deserto". 
(jbpsverdade: ...Se na doutrina da reencarnação o pressuposto básico é o morrer, como Elias pode ter reencarnado em João Batista, sendo que Elias não morreu? O texto de II Reis 2. 11 é enfático quanto ao arrebatamento – e não a morte – de Elias!
Ao longo da história muitas “verdades duvidosas” tornaram-se mentiras oficializadas. Principalmente aquelas endossadas pelo “senso comum”. Flávio Josefo, em sua “História dos hebreus” 9. 2.2, diz que à época de Jesus os judeus acreditavam que Elias havia sido escondido por Deus (à semelhança de Moisés) até que pudesse voltar numa ocasião extraordinária. Contudo, mesmo essa hipotética volta, na mentalidade judaica seria sempre como Elias (com esse “eu primeiro”) jamais uma espécie de “outro/ele”. Ser ou não ser?
Em Lucas 9. 30 quem aparece no monte da transfiguração é Elias, reconhecido por Pedro como Elias (9. 33). Em II Reis 2. 15, os filhos dos profetas observando Eliseu após a partida de Elias chegam à seguinte conclusão: “o espírito de Elias repousa sobre Eliseu”. Essa é a mesma lógica utilizada por Jesus ao afirmar em Mateus 11. 14 e 17. 10-13 a similaridade entre Elias e João Batista: não uma reencarnação, mas o mesmo princípio carismático...Confira aqui.)
Jesus saiu com os seus discípulos para as aldeias de Cesaréia de Filipe, e pelo caminho perguntou-lhes: Quem dizem os homens que eu sou? Responderam-lhe os discípulos: João Batista; outros, Elias; outros, um dos profetas. Então perguntou-lhes Jesus: E vós, quem dizeis que eu sou? Respondeu Pedro: Tu és o Cristo. E ordenou-lhes severamente que a ninguém dissessem nada a respeito dele. (Mc 8, 27-30) 
Os reencarnacionistas presumem que, por ter pedido aos discípulos que o identificassem, Jeus estava intencionalmente indicando que havia vivido antes. 
A resposta cristã: Contudo seja verdade que os outros estavam enganados com relaçao à identidade de Jeus, os discípulos (especificamente Pedro) o identificaram com exatidão  como o Cristo, o Messias (v. 29). Jesus confirma a confissão de Pedro advertindo-os a que não falassem a ninguém sobre a sua identidade naquela ocasião. Portanto, longe de indicar a reencarnação, tanto Pedro quanto Jesus concordam: Ele (Jesus) era o Messias que os judeus esperavam, o cumprimento das escrituras prófeticas.
Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus.  (Jo 3,3)
Os reencarnacionistas argumentam que Jesus se estava referindo ao renascimento cíclico quando disse que é preciso nascer de novo.
A resposta cristã: O contexto de João 3, 1-12 se refere vlaramente ao renascimento espiritual, não o renascimento físico.
Jesus mostrou isso no versículo seis quando falou: "O que é nascido da carne, é carne, mas o que é nascido do Espírito , é espírito". Ademais, a frase "nascido de novo", é frequentemente traduzida por "nascido de cima", mantendo-se fiel à linguagem original. Implícita nessa declaração está a doutrina bíblica da regeneração ou conversão, evento que ocorre apenas uma vez e nada tem remotamente a ver como o renascimento cíclico. Pedro declara a mesma idéia quando escreve: "Tendo sido regenerado, não de semente corruptível, mas de incorruptível, pela Palavra de Deus, a qual vive e é permanente" (I Pedro 1, 23).
Caminhando, viu Jesus um cego de nascença. Os seus discípulos indagaram dele: Mestre, quem pecou, este homem ou seus pais, para que nascesse cego? (Jo 9, 1-2)
Os reencarnacionistas acreditam que esse homem nasceu cego por causa de más ações que havia cometido na vida anterior - uma óbvia referência à lei do carma. 
A resposta cristã: O argumento é refutado prontamente ao se ler mais adiante o texto. O versículo três diz: "Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais, mas isto aconteceu para que se manifestem nele as obras de Deus". Se essa tivesse sido uma situação envolvendo um mal carma, Jesus claramente não teria falado o que falou, nem teria curado o homem de sua enfermidade. A teologia da reencarnação proíbe alguém de interferir com o carma de outra pessoa.

(Continua...)

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