A Palavra de Deus nos adverte que “não saia da vossa boca
nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação,
conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem”
(Efésios 4:29). A nossa boca é fonte de benção e maldição, mas o
apóstolo Tiago nos diz que isto não deveria ser assim (Tiago 3:10). Por
isso, devemos cuidar do que sai dela. O termo torpe usado por Paulo
significa corrompido (do grego sarprós), e, indica toda palavra
ou conversa que em si seja prejudicial, desvirtue ou ofenda os ouvidos
de quem a recebe; e, isto envolve desde palavrões, mentiras, até a
maledicência.
O Senhor Jesus disse que a boca fala do que o coração está cheio
(Mateus 15:18-19). Assim, entendemos que quando uma pessoa fala uma
palavra torpe, ou corrompida, ela está manifestando uma condição de
corrupção em seu coração, isto é, algo que ainda não foi transformado
pelo Espírito Santo (Romanos 3:14). Deste modo, o seu testemunho é
falso, porque as suas palavras contradizem a santidade de Deus.
A palavra dura que suscita a ira também é torpe, porque ela
corrompe a busca de uma disposição pacífica das pessoas (Provérbios
15:1). Provocar a ira de alguém através da repreensão insensata, ou do
grito, ou mencionando algo que desperta um doloroso trauma é pecado,
porque estamos provocando uma fraqueza no outro, que provavelmente irá
levá-lo a pecar. Em vez, de auxiliá-la em sua santificação, na verdade
estamos suscitando pecados que deveriam ser mortificados, daí,
corrompemos o outro com a nossa palavra e não edificamos.
Nenhum servo de Deus deve falar o que corrompe. Não devemos
mencionar palavrões, contar mentiras, falar mal ou enfatizar os defeitos
da vida dos outros, nem contar piadas indecentes, ou que ridicularizem
com o nome de Deus. É nosso dever transmitir graça aos que nos ouvem, e
não pecado. A nossa conversa deve nutrir as necessidades das pessoas e
não corrompê-las. Assim, eu desejo a benção de Deus para a sua vida e
graça para você!
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