Por
Cristo , promoveu o bem através da
verdade . O anticristo tentará promovê-lo através da beleza : ele irá criar um
bem estético , agradável aos homens , nada de um espetáculo de crucificação
para redimir a humanidade . A redenção oferecida será sem dores nem sacrfícios
, será a promoção da alegria dos povos , Cristo veio oferecer a espada e a
divisão , o imperador futuro do mundo oferecerá a paz e a união , mas sem a
verdade
"Têm-se os homens rebelado
contra o cristianismo, verdadeiro e fiel a Cristo e à Sua doutrina. Forjaram um
cristianismo à sua maneira. Um novo ídolo que não salva, que não se opõe às
paixões da concupiscência da carne, à avidez do ouro e da prata, à soberba da
vida. Enfim uma nova religião sem alma, ou uma alma sem religião. Uma máscara
de um cristianismo" – (PAPA PIO
XII)
Nos tempos do
Anticristo, a Igreja de Deus sobre a Terra, como bem podemos imaginar, verá
grandemente reduzido o número aparente de seus fiéis, devido à aberta deserção
dos poderes deste mundo. Esta deserção começará por uma indiferença por toda
forma de cristianismo, sob aparência de tolerância universal. Mas tal
tolerância não procederá de um verdadeiro espírito de caridade e indulgência,
senão de um desígnio de minar o cristianismo pela multiplicação e o fomento das
seitas
Tal pretendida
tolerância irá muito mais além de uma justa tolerância, inclusive no que
concerne às diferentes seitas de cristãos. Pois os governos pretenderão ser
indiferentes a todas e não darão proteção preferencial a nenhuma. Todas as
Igrejas estabelecidas serão deixadas de lado. Da tolerância das mais pestíferas
heresias passarão logo à tolerância do islamismo, do ateísmo e, por fim, à
perseguição explícita da verdade do cristianismo. Nesses tempos o Templo de
Deus se verá praticamente reduzido ao Sancta Sanctorum, isto é, ao pequeno
número de verdadeiros cristãos que adorem ao Pai em espirito e em verdade, e
que regem estritamente sua doutrina e seu culto, e toda sua conduta, pela
Palavra de Deus. Os cristãos meramente nominais abandonarão a profissão da
verdade quando os poderes do mundo o fizerem. Penso que este trágico sucesso
está tipificado pela ordem de São João de medir o Templo e o Altar, e de
permitir que o átrio (as igrejas nacionais) seja pisoteado pelos gentis. Os
bens do clero serão entregues à pilhagem, o culto público será insultado e
rebaixado por estes desertores da fé que uma vez professaram, os quais não
podem ser chamados apóstatas pois nunca foram sinceros em sua profissão. Esta
não foi mais que coincidência com a moda e a autoridade pública. No fundo
sempre foram o que agora demonstram ser : pagãos
Quando esta deserção geral da fé
tiver lugar, então começará o ministério das duas testemunhas cobertas com saco
(Ap 11,3) [...] Não haverá nada de esplendor na aparência externa de suas
igrejas: não terão apoio dos governos, não terão honras, nem gratificações, nem
imunidades, nem autoridade; só terão aquela que nenhum poder humano pode
arrebatar, e que eles recebem dAquele que lhes encarregou ser Suas testemunhas
Que é
Progressismo? É o novo nome do Modernismo, objeto de severa condenação por
parte de São Pio X, na Encíclica "Pascendi Dominici Gregis". Um e
outro tendem a "solapar pelos alicerces o Reino de Jesus Cristo". Por
isso São Pio X os chamava de "os mais perigosos inimigos da Igreja".
Não atacam de frente. Disfarçam. Habitualmente usam a baldeação ideológica
inadvertida, ou seja, fazem uma lavagem cerebral mudando as idéias aos poucos
sem a pessoa perceber
O Progressismo não
nega frontalmente o dogma revelado. Age mais através dos ambientes que vai
criando com imprecisões de linguagem e termos ambíguos. Seus caminhos são
tortuosos. Há, no entanto, um critério para surpreendê-los, que não falha.
Todas as suas imprecisões, ambigüidades, novos formulários, etc, obedecem à
mesma direção. Operam no sentido de afastar os fiéis da Tradição, das fórmulas
tradicionais, dos limites precisos entre a verdade e o erro, dos costumes
elaborados lenta e seguramente pelos séculos de Cristianismo, de tudo enfim que
indique, sem o menor perigo de engano, o Cristianismo autêntico, ortodoxo, a
fidelidade à Revelação e ao Espirito de Nosso Senhor Jesus Cristo
UM TEXTO APOCALÍPTICO DO
PAPA BENTO XVI SOBRE A IGREJA :
"A Igreja Católica não será mais capaz de ocupar muitos dos edifícios construídos em sua prosperidade. A medida que o número de seus adeptos diminui. . . ela irá perder muitos dos seus privilégios sociais ... Como uma pequena sociedade, [a Igreja] irá exigir muito mais da iniciativa individual de seus membros...
Vai ser difícil para Igreja, pois o processo de cristalização e clarificação* vai lhe custar muito de sua valiosa energia. Isso a deixará pobre e a tornará a Igreja dos mansos...
O processo será longo e desgastante, como foi o caminho do falso progressismo na véspera da Revolução Francesa, quando um bispo podia ser considerado inteligente se fizesse piada dos dogmas e até insinuasse que a existência de Deus era incerta.
.. Mas quando o processo desta provação tiver passado, um grande poder irá fluir de uma Igreja mais espiritual e simples. Os homens, em um mundo totalmente planejado, se verão indescritivelmente solitários. Terão perdido completamente a visão de Deus, sentirão o horror de toda a sua pobreza. Depois, irão descobrir aquele pequeno rebanho de crentes como algo totalmente novo, como uma esperança para eles, uma resposta que sempre estiveram em segredo procurando.
E assim parece certo para mim que a Igreja está passando por momentos muito difíceis. A verdadeira crise mal começou. Teremos que contar com convulsões terríveis. Mas estou igualmente certo sobre o que vai permanecer no final: não a Igreja do culto político, que já está morto... mas a Igreja da Fé. Ela pode muito bem não ser o poder social dominante na medida em que ela era até recentemente, mas ela vai desfrutar de um florescimento fresco e ser vista como a casa do homem, onde ele encontrará vida e esperança para além da morte" – (Autor : JOSEPH RATZINGER (Pope Benedict XVI), "The Church Will Become Small", em Faith and the Future (San Francisco: Ignatius Press, 2009)
"A Igreja Católica não será mais capaz de ocupar muitos dos edifícios construídos em sua prosperidade. A medida que o número de seus adeptos diminui. . . ela irá perder muitos dos seus privilégios sociais ... Como uma pequena sociedade, [a Igreja] irá exigir muito mais da iniciativa individual de seus membros...
Vai ser difícil para Igreja, pois o processo de cristalização e clarificação* vai lhe custar muito de sua valiosa energia. Isso a deixará pobre e a tornará a Igreja dos mansos...
O processo será longo e desgastante, como foi o caminho do falso progressismo na véspera da Revolução Francesa, quando um bispo podia ser considerado inteligente se fizesse piada dos dogmas e até insinuasse que a existência de Deus era incerta.
.. Mas quando o processo desta provação tiver passado, um grande poder irá fluir de uma Igreja mais espiritual e simples. Os homens, em um mundo totalmente planejado, se verão indescritivelmente solitários. Terão perdido completamente a visão de Deus, sentirão o horror de toda a sua pobreza. Depois, irão descobrir aquele pequeno rebanho de crentes como algo totalmente novo, como uma esperança para eles, uma resposta que sempre estiveram em segredo procurando.
E assim parece certo para mim que a Igreja está passando por momentos muito difíceis. A verdadeira crise mal começou. Teremos que contar com convulsões terríveis. Mas estou igualmente certo sobre o que vai permanecer no final: não a Igreja do culto político, que já está morto... mas a Igreja da Fé. Ela pode muito bem não ser o poder social dominante na medida em que ela era até recentemente, mas ela vai desfrutar de um florescimento fresco e ser vista como a casa do homem, onde ele encontrará vida e esperança para além da morte" – (Autor : JOSEPH RATZINGER (Pope Benedict XVI), "The Church Will Become Small", em Faith and the Future (San Francisco: Ignatius Press, 2009)
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