16 Mai. 13
BRASILIA, (ACI/EWTN Noticias).-
Na reunião do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB deste 15 maio, Dom
Leonardo Steiner, secretário geral da entidade, comunicou aos bispos
que o Conselho Nacional de Justiça publicou resolução que determina a
conversão de união estável em casamento e reafirmou o rechaço dos bispos
do país à medida do presidente do Conselho, Joaquim Barbosa.
Dom João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal para a Vida e Família,
falou aos bispos presentes na reunião sobre o tema e contextualizou os
prelados da realidade da família e da objetiva normatização do
casamento. Dom Petrini Lembrou os riscos das mudanças na prática e na
legislação a partir apenas do ângulo do afeto.
Por sua parte,
Dom Sergio da Rocha, presidente da Comissão para Doutrina da Fé, também
fez ponderações sobre a questão. No correr do debate, informa a página
oficial da CNBB “foi considerada a Nota Oficial da Conferência de maio
de 2011 quanto a união entre pessoas do mesmo sexo: “A diferença sexual é
originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural””.
Outra
referência lembrada na reflexão foram as Considerações sobre projetos
de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais da
Congregação para a Doutrina da Fé no qual se afirma: “A Igreja
ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar,
de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao
reconhecimento legal das uniões homossexuais”.
Segundo as
diretrizes deste órgão da Santa Sé “o bem comum exige que as leis
reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da
família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões
homossexuais ou equipará-las ao matrimônio, significaria, não só aprovar
um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo
para a sociedade atual, mas também ofuscar valore s fundamentais que
fazem parte do patrimônio comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar
de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade”.
Os
bispos brasileiros devem se pronunciar mais formalmente sobre esse
assunto por meio de uma Mensagem às Comunidades que será entregue aos
jornalistas na Entrevista Coletiva que será concedida pela Presidência
da CNBB no final da reunião do Consep, no final do evento na tarde de
hoje,16 de maio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário