3 maio 2013
“Quando a Igreja perde a coragem, entra nela uma atmosfera morna”
Rádio Vaticano
Todos os cristãos têm o dever de transmitir a fé com coragem. Esta é a
exortação que o Papa Francisco fez, na manhã desta sexta-feira, 3, na
Missa celebrada na Capela da Casa Santa Marta com a participação de
guardas suíços. Concelebrou com o Pontífice o Presidente do Pontifício
Conselho das Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli. Guarda Suiça participou da Missa com o Papa Francisco, nesta
sexta-feira, 3, na Casa Santa Marta no Vaticano (Foto: L’Osservatore
Romano)O Papa dedicou sua homilia ao tema da coragem no anúncio do
Evangelho. Todos os cristãos que recebem a fé devem transmiti-la,
proclamá-la com a vida e com a palavra.
Francisco contou um episódio de sua infância, de como a fé foi
transmitida por meio de sua avó, quando o levava a participar da
procissão da Sexta-Feira Santa e lhe dizia: “Jesus está morto, mas
amanhã ressuscitará”.
“A fé entrou assim: a fé em Cristo morto e ressuscitado. Na história
da Igreja, muitos tentaram encobrir esta certeza, falando de uma
ressurreição espiritual. Não, Cristo está vivo!”, afirmou o Papa.O Pontífice recordou que, na Bíblia, lemos que Abraão e Moisés têm a
coragem de “negociar com o Senhor”. Uma coragem em favor dos outros, em
favor da Igreja, que é necessária ainda hoje:
“Quando a Igreja perde a coragem, entra nela uma atmosfera morna.
Cristãos mornos, sem coragem… Isso prejudica a Igreja, começam os
problemas entre nós; não temos horizontes, não temos coragem, nem a
coragem da oração ao céu nem a coragem de anunciar o Evangelho. Somos
mornos… E não temos a coragem de enfrentar nossos ciúmes, nossas
invejas, o carreirismo, de avançar egoisticamente. A Igreja deve ser
corajosa!”
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jbpsverdade: Para vivermos neste mundo com o coração e com os olhos voltados para a Verdade Divina, é preciso realmente muita coragem para testemunhar a Verdade e a Doutrina de Jesus Cristo. Testemunhar a Verdade sempre requer de nós uma coragem que não vem do humano, mas do Divino, do Espírito Santo. São Paulo nos exorta dizendo que... Não são carnais as armas com que lutamos. São poderosas, em Deus, capazes de arrasar fortificações. Nós aniquilamos todo raciocínio e todo orgulho que se levanta contra o conhecimento de Deus, e cativamos todo pensamento e o reduzimos à obediência a Cristo. (II Cor 10, 4s)
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