23 Mai. 13
Roma, (ACI/EWTN Noticias).-
Dino Boffo, o Diretor da TV2000 o canal da Conferência Episcopal Italiana, assinalou que "o Papa não fez um exorcismo", em referência à oração
que realizou o Santo Padre Francisco sobre um possesso mexicano de 43
anos de idade no domingo 19 de maio na Praça de São Pedro ao final da Missa de Pentecostes.
As declarações de Boffo foram feitas logo depois que o diretor da
Sala de Imprensa do Vaticano, Padre Federico Lombardi se comunicasse com
ele e lhe dissesse que o Papa "não tinha a intenção de fazer um
exorcismo".
O porta-voz do Vaticano explicou que "o Papa não teve a intenção de
fazer um exorcismo, quis rezar por uma pessoa que sofre como faz com
todas as pessoas que sofrem que lhe são apresentadas. Neste sentido é
necessário ser preciso e respeitoso da intenção do Santo Padre que neste
caso não era a de fazer um exorcismo".
A respeito, Boffo reconheceu que "o Papa não fez um exorcismo, mas
quis dar uma bênção particular a este moço que vimos que foi
apresentado".
O jornalista italiano explicou que teve que admitir esta imprecisão
na notícia que difundiu, considerando que foi a TV2000 a fonte da
história que deu a volta ao mundo como se se tratasse de um "exorcismo"
do Papa em São Pedro.
Dino Boffo assinalou que "como diretor, não posso não apelar ao pacto
de transparência e confiança que há entre nós e os nossos espectadores.
Admito que este episódio criou em mim certo desgosto e tristeza, por
haver, involuntariamente, determinado a difusão de uma notícia
verdadeira, mas somente em parte, porque o Papa não se reconhece na
palavra ‘exorcismo’".
"Não culpo ninguém e assumo a responsabilidade. Além de pedir
desculpas por ter confundido a verdade dos fatos e pelas pessoas
envolvidas; em particular peço desculpas ao Santo Padre. É claro que não
queríamos atribuir-lhe um gesto que não tinha intenção de realizar.
Queríamos mostrar o que ele faz pelos pobres, pelos que sofrem".
O diretor de TV2000 disse deste modo que "este episódio, para nada
clamoroso, que aparece hoje nos jornais não nos deixa com muito boa
imagem, mas nos servirá como lição e nunca voltará a acontecer. Isto é
algo que sinto que devo fazer com os espectadores porque eles têm o
direito de confiar em nós que somos uma televisão católica".

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