03 Mai. 13
Vaticano, (ACI).-
O Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso enviou uma mensagem
aos seguidores do budismo com ocasião da festa do Vesakh –sua principal
festividade-, para convidá-los a unir-se aos cristãos na defesa da vida "sobre a base do patrimônio autêntico das nossas tradições religiosas".
"Unamos nossas forças para desmascarar as ameaças à vida humana e
despertar a consciência ética dos nossos respectivos seguidores para
despertar um renascimento moral e espiritual dos indivíduos e da
sociedade a fim de sermos verdadeiros construtores da paz, amando,
defendendo e promovendo a vida humana em todas as suas dimensões",
alenta a mensagem assinada pelo Cardeal Jean-Louis Tauran e pelo Pe.
Miguel Angel Ayuso Guixot, presidente e secretário deste dicastério
respectivamente.
O texto recorda que no início do seu Pontificado, o Papa Francisco
"reafirmou a necessidade de diálogo e de amizade entre os seguidores das
diferentes religiões, assinalando que ‘a Igreja
é (...) consciente da responsabilidade que todos temos com o nosso
mundo, com a criação inteira que devemos amar e custodiar", assim como
com os pobres e débeis, "para promover a justiça, para promover a
reconciliação, para construir a paz".
Este caminho, recordou o dicastério, "passa acima de tudo pelo
respeito da vida humana, considerada em seus múltiplos aspectos, desde
sua concepção, em seu desenvolvimento e até seu fim natural".
"Autênticos trabalhadores pela paz são, então, os que amam, defendem e
promovem a vida humana em todas as suas dimensões: pessoal, comunitária
e transcendente. A vida em plenitude é o cume da paz. Quem quer a paz
não pode tolerar atentados e delitos contra a vida", indicou, recordando
a mensagem para a Jornada Mundial da Paz 2013.
Nesse sentido, expressou "o sincero respeito" da Igreja pela tradição
religiosa budista. "Frequentemente observamos uma consonância com os
valores expressos também nos vossos livros religiosos: respeito pela
vida, contemplação, silêncio, simplicidade. O nosso autêntico diálogo
fraterno requer que nós, budistas e cristãos, desenvolvamos o que temos
em comum, sobretudo o profundo respeito pela vida que compartilhamos",
assinalou.
O texto finaliza alentando seguir "trabalhando com renovada compaixão e fraternidade para aliviar o sofrimento da família
humana, protegendo o caráter sagrado da vida humana. Com este espírito
renovo meus melhores desejos para uma festa do Vesakh pacífica e
alegre".
xxx
jbpsverdade: O apóstolo Paulo escreve aos corintios o seguinte: Não vos prendais ao mesmo jugo com os infiéis. Que união pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunidade entre a luz e as trevas? Que compatibilidade pode haver entre Cristo e Belial? Ou que acordo entre o fiel e o infiel? Como conciliar o templo de Deus e os ídolos? Porque somos o templo de Deus vivo, como o próprio Deus disse: Eu habitarei e andarei entre eles, e serei o seu Deus e eles serão o meu povo (Lv 26,11s). (II Cor 6, 14ss)
Além do que, a verdadeira paz, somente encontramos em Jesus Cristo quando estamos unidos a Ele... Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. (Jo 14, 27a)
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