Dorothy Spourdalakis |
17 Jun. 13
WASHINGTON DC, (ACI/EWTN Noticias).-
Dorothy Spourdalakis assassinou seu filho Alex, um adolescente autista
de 14 anos de idade na cidade de Chicago (Estados Unidos), com quatro
punhaladas no tórax e duas no coração, e quase lhe cortou a mão. A
madrinha do jovem que cuidava dele em sua própria casa, Jolanta Agatha
Skrodzka, foi cúmplice do crime.
No dia 9 de junho deste ano, Spourdalakis esfaqueou seu filho depois
que a sua primeira tentativa de assassiná-lo com uma overdose de pílulas
falhou.
De acordo às autoridades, as mulheres decidiram assassinar o
adolescente ao considerar que sua "condição emocional se deteriorou",
logo depois de que o retirassem do hospital onde se encontrava duas
semanas atrás.
Spourdalakis e Skrodzka disseram após sua prisão que as necessidades
de Alex eram muito para elas e que quiseram pôr fim aos sofrimentos do
jovem. As autoridades reportaram que as mulheres manifestaram
"frustração" pelo cuidado do jovem, especialmente pelo seu autismo.
Depois de acabar com a vida de Alex, ambas as mulheres mataram o gato da família porque não queriam que acabasse em um albergue. Logo tentaram suicidar-se ingerindo pílulas.
Spourdalakis e Skrodzka foram encontradas em estado semiconsciente no
quarto de Alex pelo pai do jovem, que está separado da mãe, e tinha ido
ao apartamento porque ninguém estava atendendo suas ligações.
Maureen O’Brien, assistente do Procurador Estatal do condado Cook,
assinalou que o assassinato de Alex "foi cometido de uma forma fria,
calculada e premeditada".
Alguns dias atrás, Dorothy Spourdalakis organizou uma campanha para
que lhe permitissem retirar Alex do hospital onde estava internado em
Chicago, alegando que era maltratado e vítima de negligências.
Spourdalakis assegurou que Alex necessitava "algo simples, no campo,
onde pudesse correr, obter o tratamento que precisa para melhorar".
Com motivo dessa campanha, Andrew Wakefield, um cientista britânico
autor de um estudo fraudulento que relacionava as vacinas contra o
sarampo, caxumba e rubéola com o autismo, gravou um vídeo que subiu ao
Youtube pedindo ajuda para que Alex abandone o hospital, dizendo que o
jovem seria afastado de sua mãe se não recebesse apoio, pois seria
internado em "atenção psiquiátrica de longo prazo".
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