A pequena Avril Michela Salgado, de 4 anos de idade |
07 Jun. 13
BUENOS AIRES, (ACI/EWTN Noticias).-
Adrián Michela e sua esposa Silvina Salgado, pais da pequena Avril, de 4
anos, tiveram que recorrer à justiça para que um agente policial cuide
de sua filha as 24 horas do dia, ante a ameaça de que os médicos do
Hospital Militar de Buenos Aires possam desconectar o seu respirador em
qualquer momento.
Em declarações ao jornal argentino La Capital, Adrián denunciou que o
pessoal do Instituto Nacional Central Único Coordenador de Amputação e
Implante (INCUCAI) realizou exames na pequena sem consentimento dos
pais. Após estes exames "uma médica me disse que minha filha não tinha
atividade cerebral e que podia desconectar o seu respirador sem a nossa
autorização".
Avril já leva onze meses em estado de coma com assistência
respiratória, e há mais ou menos dois anos está internada no Hospital
Militar de Buenos Aires, enquanto seus pais fazem as gestões necessárias
para transladá-la ao Hospital Geral de Pediatria Garrahan.
A dramática história deste casal, natural de Rosário,
a 298 quilômetros ao norte de Buenos Aires, começou em 10 de julho de
2012, quando Avril disse a sua mãe que estava com dor de cabeça. Silvina
estava se preparando para levá-la ao hospital quando a menina vomitou e
perdeu o conhecimento.
Adrián e Silvina percorreram diversos centros médicos em Rosário e
"nunca nos deram um diagnóstico. Quando nos avisaram que não podiam mais
fazer nada, a trouxemos para Buenos Aires, por nossa conta e depois de
consultar pela internet um centro de reabilitação (Ciarec)".
No Ciarec "atenderam-nos muito bem, mas teve pneumonia e tivemos que
transferi-la ao Hospital Sagrado Coração", de onde logo passou ao
Hospital Militar.
Adrián indicou que provavelmente "para a obra social (dos empregados
do comércio e atividades civis, Osecac), o caso de Avril é um gasto
muito grande e, talvez seja por isso que querem desconectá-la".
Além disso, recentemente, recordou indignado, um suposto
representante do Osecac nos visitou e "nos disse que tínhamos que
aceitar que Avril ia morrer...".
Conforme indicou o casal argentino à imprensa, depois das denúncias
realizadas ao atendimento no centro médico melhorou um pouco, mas ainda
permanece a ameaça de que com algum novo estudo as autoridades consigam
desconectar a sua pequena.
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