09 Aug 2013
Exclusivo: Marisa Martin mostra a “arte do mal” em detalhes desconfortantes
Marisa
Martin
O que aconteceu com aquela boa
“moça” socialmente consciente que nos incentivou a “comer um feto gay para
Jesus”? Imagino que ela era um dos revoltosos desagradáveis invocando seu
mestre na casa legislativa do Texas este mês depois que as coisas não correram
como eles queriam pela primeira vez em 40 anos.
E não. Não é piada. A Igreja da
Eutanásia, dedicada à morte, à demência e à perversidade, realmente existe.
A “igreja” é pequena,
antinatalista, anarquista, coletiva e vagamente relacionada à arte sob a ampla
definição do dadaísmo. Na verdade, ela é a vida e os desvarios do artista
plástico Chris Korda, residente em Boston, e de seus amigos, aprimorada e
dignificada pelo seu status de organização sem fins lucrativos. Seu website alega
que eles são “dedicados a restaurar o equilíbrio entre os seres humanos e o
restante das espécies da Terra”, mas eles claramente preferem o ”restante das
espécies” à humanidade.
“Antinatalismo” foi uma palavra inventada
que soa melhor que aborto ou morte, não que Korda e seus seguidores tenham
algum problema com qualquer dessas atividades. Seu único mandamento é “Não
procriarás”. Os quatro pilares da Igreja da Eutanásia são: o suicídio, o
aborto, a sodomia e o canibalismo, e seus ritos e missões declaradas são igualmente
grotescos.
Para se manter alinhado ao tema
artificial de “igreja”, Korda se denomina “Reverendo Korda”, embora um dos seus
dogmas seja a extrema hostilidade à religiões. O ódio à sociedade e aos valores
geralmente se dissipa com a adolescência, mas o “Reverendo” Korda manteve os
motores aquecidos em sua campanha de aniquilar a humanidade (voluntariamente, é
claro) desde 1992.
Korda e seu fieis amantes da morte
são irredutíveis na sua defesa das mais variadas formas de extinção humana, mas
extremamente flexíveis… em questões de gênero. Korda é transexual, aparecendo
ora homem, ora mulher, ora em alguma variante, o que posa um problema para os
escritores: e quanto aos pronomes? Vêm à mente os pronomes pessoais “ele” ou “ela”.
Mas considerando que Korda tem um ódio especial à raça humana, é tentador
honrá-lo com o pronome “isso” como a única possibilidade não humana.
Em conformidade com a não
procriação, a Igreja da Eutanásia promove toda e qualquer variação de sodomia, dispondo
de imagens, textos e filmes. O site está cheio de pornografia gay, exaltada
como o ato sexual seguro (não procriador). Pessoalmente, tenho profunda
gratidão por Korda e outras pessoas envolvidas nessa produção em não criar
outros à sua própria imagem e semelhança. Obrigada.
O dadaísmo começou como uma reação
contra a guerra e outras más tendências humanas há quase um século. O movimento
rejeitava a sanidade, a razão, as crenças religiosas e a democracia como
obstáculos e abraçava o caos, a intuição e o absurdo como uma manifestação dos
tempos. Eles utilizavam a irracionalidade voltada para si nas artes e na
literatura como um meio de salvar a humanidade ou simplesmente acelerá-la a
caminho do seu fim, ponto que eles têm em comum com a Igreja da Eutanásia.
O dadaísmo contemporâneo é difícil
de definir, mas geralmente cai no lado esquerdista, antissocial, antirreligioso
e anarquista. Os detalhes ficam a critério de cada um, mas a experimentação e a
insatisfação permeiam o movimento, que evita definições e limites e sempre se
opõe a forças em qualquer direção. O dadaísmo é “tudo e nada”, uma grande e
vazia tabula rasa para projeções pessoais contra as convenções sociais. Isso
pressupõe que qualquer dadaísta é superior à sociedade da qual faz parte, e,
portanto, está qualificado para atuar como crítico. O mantra original de Obama,
“change” (mudança) é quintessencialmente dadaísta, uma vez que implica uma
mudança contínua e não definida e um desejo constante de renovação como um
agente benéfico, sem mais perguntas.
A perversão é literalmente uma
forma de arte para a Igreja da Eutanásia, e eles se dão o direito de praticar
quaisquer atos antinaturais que suas mente são capazes de conceber dentro dos
limites legais. Mas fico pensando como eles conseguiram convencer a receita
federal americana da sua validade educacional. É verdade que Korda e outros
membros são radicalmente ambientalistas, o que hoje em dia garante a qualquer
um status tributário diferenciado. Em 1997, eles lançaram uma campanha chamada
“Unabomber para Presidente” [Unabomber é o apelido do terrorista doméstico
americano Theodore Kaczynski], com toda uma aparente seriedade.
Politicamente, a Igreja da
Eutanásia caminha em paralelo com Al Gore, que lucra com seus esforços de
controlar os elementos químicos (os créditos de carbono, dos quais ele fica com
os créditos e com seu dinheiro). O que levanta a pergunta: Será que parte
desses tufos de dinheiro que vão para Al Gore escorre para a Igreja da
Eutanásia?
Essas pessoas expandiram
enormemente meu conceito sobre o alcance da ilusão e da infâmia. Nas suas
declarações e no seu website, esperava encontrar humor, ironia, esperança ou
sanidade, mas não encontrei nada nem próximo disso. Eles falam tão sério quanto
uma epidemia de ebola, o que sem dúvida é algo que eles gostariam de ver mais
no futuro, já que pode eliminar milhões de pessoas.
Chris Korda ostentando um slogan comum de sua “igreja” (“Salve o planeta, mate-se”). |
Korda era apenas um menino quando o
Príncipe Philip da Grã-Bretanha revelou seu desejo de reencarnar como um “vírus
assassino” que reduzisse a população mundial pela metade, então ele certamente
teve seus mentores. Suponho que isso iria aumentar a riqueza e o poder do
restante dos sangues azuis, mas se fosse eles, não deixaria Phillip a sós com o
novo bebê real.
O livro de Nevada Kerr, “Abortion
as a Sacred Rite” (Aborto como um Ritual Sagrado) está, junto com “Mein Kampf”
de Hitler, na lista das obras de literatura mais odiosas da humanidade. E ainda
mais que o livro de Hitler, que pelo menos tenta racionalizar suas ambições
genocidas culpando os comunistas e os judeus por tudo, Kerr revela os impulsos
mais sombrios da humanidade sem quaisquer justificativas; um manifesto da
sociopatia, do desprezo e da completa ingratidão pela vida. Se há uma arte do
mal, esse livro é considerado uma obra prima.
Xamãs, parteiras da morte e outros
“abortistas sagrados” realizam o “rito sagrado” para o bem maior da família e
do planeta, de acordo com Kerr. Abortistas na forma de “deusas da morte” são vitimadas
pelos cristãos em uma “caça às bruxas”. Abortistas (anciãs, Medusas, bruxas,
Erínias) são as “deusas incarnadas que possuem poder soberano sobre a vida e a
morte”. Isso explica o choro e o ranger de dentes no Texas quando não
conferiram às loucas “mocreias” (nas palavras deles, não minhas) a soberania
sobre a vida e a morte.
Crianças mutiladas são necessárias,
mas não vítimas do mundo, de acordo com Kerr.
“Quando ela decide que o destino
dos seus filhos é a morte, que seja!” Kerr declara. “Ela piedosamente lhes
rouba o fôlego, e sua palavra é Lei!”
Imagino que seja isso que todo
serial killer diz antes de cortar a garganta de alguém ou estuprar um bebê. Seria
uma “mocreia soberana” a próxima vítima? Fico imaginando como eles reconciliam
isso com sua patente monomania e seu narcisismo. No passado, tais mulheres
seriam trancadas em um hospício se sobrevivessem tanto tempo; e embora eu
deteste dizer isso, Kerr faz os julgamentos por bruxaria em Salem parecerem razoáveis.
Lutaremos contra a “impotente
moralidade cristã”, jura Kerr, e isso obviamente é o motivo pelo qual o
movimento foi criado. Apropriando-se da terminologia cristã por não conseguirem
imaginar nada interessante ou poderoso: “sacramentos”, “sagrado” e “sacrifício”
iluminam sua débil espiritualidade do desejo e da conveniência.
A feminista francesa Ginette Paris repinta
o aborto como a transformação de “um evento difícil, mas necessário, em um
movimento sagrado de sacrifício por um bem maior”. Hitler fez a mesma coisa
pelos alemães: Livre-se dos judeus e vai ficar tudo bem. Pol Pot erradicou a
burguesia e Mao erradicou a classe letrada. Milhões de pessoas foram
sacrificadas pelo “bem maior”, e Kerr, junto com a Igreja da Eutanásia, ainda
estão na estrada do genocídio.
“Louvem em voz alta o vitorioso
destruidor das crianças indesejadas e desnecessárias!” canta Nevada Kerr, em um
hino digno do próprio Mengele.
Isso lhes garantiu isenções fiscais
em duas categorias: uma para organizações sem fins lucrativos e outra para fins
religiosos, científicos, educacionais, etc.; enquanto, por outro lado, as
organizações pró-vida sofrem perseguição das autoridades da receita federal
americana. Escolha o seu lado: O governo já escolheu: o dos completos
retardados.
Os cristãos que lutam seriamente
contra o aborto podem se deparar com ativistas da Igreja da Eutanásia que gritam
obscenidades, provocam e geralmente se rebaixam na esperança de calar de uma
vez por todas os ativistas pró-vida. Seu ódio aberto à humanidade dá uma dica
das forças por trás do movimento pró-aborto e explica como alguém como Gosnell
continuou sua prática por tanto tempo; ele teve quem o apoiasse.
O canibalismo é descrito em
detalhes chocantes em um texto de Bob Arson: “Tratando a Carcaça Humana para o
Consumo” (“Butchering the Human Carcass for Human Consumption”). Com requintes
de perversão dignos de Hannibal Lecter, Arson dá dicas alegremente, como se
fosse a própria Ana Maria Braga. Ele aconselha pegar uma pessoa “jovem, mas
madura” de bom tamanho e garantir que o “animal” não tenha se alimentado por 48
horas antes do abate. Isso é apresentado séria e diretamente.
O leitor médio são irá procurar
desesperadamente pela salvação da ironia ou da arte, na esperança de que essas
pessoas não possam estar falando sério… mas não irão encontrá-la. A descrição
de Arson é mais pornográfica, em um sentido mais amplo, que qualquer coisa que
já encontrei. A receita federal americana concorda que essa informação é
educacionalmente edificante. Será que eles poderiam nos contar como ela seria
utilizada?
Seria preciso mais espaço do que
tenho para apontar as inúmeras inconsistências nas declarações e defesas de
Korda, mas isso seria facilmente desviado sob o rótulo do dadaísmo, que é
sempre convenientemente irracional. Korda e seus seguidores invocam milhares de
juízos e valores, criando toda uma crença, ao mesmo tempo em que atacam a
religião como inútil. Ele não faz qualquer tentativa de justificar a sua própria,
mas a verdadeira Igreja é o seu claro e lógico inimigo.
Hugo Ball, criador do manifesto
dadaísta, explica: “Para nós, a arte não é um fim em si, mas uma oportunidade
para a verdadeira percepção e para a crítica dos tempos em que vivemos”.
Korda e a Igreja da Eutanásia caíram
muito abaixo da linha de desrespeito que traçam para os outros e não apresentam
nenhum argumento, trabalho artístico ou performance em qualquer meio midiático
que apresente de maneira convincente sua missão. Isso é bom, porque odeio ver meninos/meninas/objetos
de má índole receberem qualquer atenção séria e não merecida.
Korda já ganhou mais atenção da
mídia que merecia. No fim das contas, a versão de “vida” de Korda funciona como
relações públicas para sua missão. É difícil imaginar algo mais degradante,
inútil e feio que suas investidas no vale da morte para construir lá um império
filosófico. Se Korda concretizasse o fruto do seu trabalho e a humanidade
desaparecesse, é bastante válido dizer que um pedaço de mofo viveria uma vida
mais digna que a sua. Mas diferente dos fungos, está no seu poder, como ser
humano, mudar isso.
Os pensamentos de Carl Jung sobre o
início do movimento dadaísta podem ser breves, mas poderiam descrever com
precisão a Igreja da Eutanásia e seus apóstolos: “É idiota demais para ser
esquizofrênico”.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do original do WND: Now baby killers have a “church” of
their own
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