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Rádio Vaticana
06/08/2013
Uma
Igreja em estado permanente de missão - foi aquilo que o Papa Francisco
pediu aos responsáveis do Celam, o Conselho Episcopal Latino-americano,
no último dia da sua viagem ao Rio de Janeiro. Naquela ocasião, o Papa
fez um elenco uma série de tentações que podem fazer falir a missão da
Igreja. Um discurso feito para a América Latina mas que interpela e se
aplica à Igreja em todos os continentes.
Segundo o Santo Padre devemos ter lucidez evangélica para conseguirmos ultrapassar as tentações. Ao longo destes 5 meses de pontificado o Papa foi apresentando-as e chamando a atenção para os perigos:
- reduzir a fé a uma dimensão socializante - são os cristãos que interpretam o Evangelho segundo as ideologias mais variadas que vão do liberalismo ao marxismo;
- reduzir o encontro com Jesus a uma dinâmica de autoconhecimento. A fé abandona a sua dimensão espiritual à procura de simples bem-estar psicológico. São os cristãos sem a Cruz de Cristo;
- a tentação gnostica - com uma proposta de espiritualidade superior, desencarnada de católicos iluminados com uma Igreja à sua medida. Cristãos que seguem as modas do tempo.
- a tentação pelagiana - de todos aqueles que procuram uma solução só disciplinar, a restauração de condutas e formas superadas com tendências exageradas para a segurança doutrinal. Cristão que procuram restaurar o passado perdido. "Mas - diz o Papa Francisco - o Evangelho incomoda-nos porque nos obriga a caminhar e a ir para a frente. Há quem queira andar para trás. A isto chama-se ser teimosos."
- o funcionalismo paralisante - a concepção funcionalista não tolera o mistério e prefere a eficácia. Reduz a Igreja a uma estrutura de ONG. O que conta são o resultado, os números, as estatísticas.
Segundo o Santo Padre devemos ter lucidez evangélica para conseguirmos ultrapassar as tentações. Ao longo destes 5 meses de pontificado o Papa foi apresentando-as e chamando a atenção para os perigos:
- reduzir a fé a uma dimensão socializante - são os cristãos que interpretam o Evangelho segundo as ideologias mais variadas que vão do liberalismo ao marxismo;
- reduzir o encontro com Jesus a uma dinâmica de autoconhecimento. A fé abandona a sua dimensão espiritual à procura de simples bem-estar psicológico. São os cristãos sem a Cruz de Cristo;
- a tentação gnostica - com uma proposta de espiritualidade superior, desencarnada de católicos iluminados com uma Igreja à sua medida. Cristãos que seguem as modas do tempo.
- a tentação pelagiana - de todos aqueles que procuram uma solução só disciplinar, a restauração de condutas e formas superadas com tendências exageradas para a segurança doutrinal. Cristão que procuram restaurar o passado perdido. "Mas - diz o Papa Francisco - o Evangelho incomoda-nos porque nos obriga a caminhar e a ir para a frente. Há quem queira andar para trás. A isto chama-se ser teimosos."
- o funcionalismo paralisante - a concepção funcionalista não tolera o mistério e prefere a eficácia. Reduz a Igreja a uma estrutura de ONG. O que conta são o resultado, os números, as estatísticas.
- o
clericalismo - segundo o Santo Padre trata-se de uma tentação de
cumplicidade pecadora: o pároco clericaliza e o leigo pede-lhe para ser
clericalizado. É um fenômeno que impede o crescimento da
responsabilidade laical. É uma Igreja que cai no imobilismo. O Papa
Francisco fala de uma Igreja Babysitter que não faz crescer, não acorda,
mas assiste a criança apenas para a fazer adormecer. Ao contrário, diz o
Papa, a Igreja é mãe e gera filhos para que sejam protagonistas,
crentes com a coragem e a paixão de anunciar o Evangelho em todo o
mundo.
Poderá acompanhar o desenvolvimento e a explicação de cada uma
destas tentações e perigos para a missão da Igreja apontadas pelo Papa
Francisco durante este mês de Agosto na nossa rubrica Semana do Papa
transmitida às quartas-feiras no nosso Programa para África. Em Roma
sintonize 103.8 FM e em todo o mundo ouça em www.radiovaticana.va e
clique em português. (RS)
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