Dom Eduardo García e o Papa Francisco |
05 Ago. 13
BUENOS AIRES, (ACI/EWTN Noticias).-
O Bispo Auxiliar de Buenos Aires (Argentina) e amigo do Papa Francisco,
Dom Eduardo García, afirmou que "somente a loucura da fé" dos jovens
permite explicar tudo o que aconteceu com os quase 4 milhões de jovens
que se encontraram com o Santo Padre na praia de Copacabana no marco da
Jornada Mundial da Juventude (JMJ) realizada no Rio de Janeiro (Brasil).
O Prelado, que é Bispo Auxiliar de Buenos Aires há 10 anos quando já
era Arcebispo desta cidade o então Cardeal Jorge Mario Bergoglio e agora
Papa Francisco, fez um balanço da recente JMJ.
O também membro da Comissão de Comunicação tanto da Conferência
Episcopal Argentina (CEA) como do Conselho Episcopal Latino-americano
(CELAM), assinalou que este grande evento foi "um passo de Deus. Foi
maravilhoso. E é Deus o que passa, porque só assim se pode entender que 3
milhões de jovens tenham estado na praia para não ver o Papa, mas
somente saber que estava, porque o viam pelos telões e era um pontinho
branco, mas entretanto viver esta experiência forte de Igreja de saber que onde dois ou mais estão reunidos Ele está no meio, o Senhor Jesus.
"Acho que só isso dá sentido a este absurdo, um belo absurdo".
Em entrevista ao boletim EcosCEA, o Bispo disse que "ver a multidão
sentindo o Papa, não vendo, sentindo a sua presença e esperando a sua
voz. Aguardando, como me disse uma menina venezuelana, 11 horas para
poder entrar no dia em que o papa teria seu encontro com os
argentinos... 11 horas! Somente a fé, somente a loucura da fé dos jovens
é o que dá sentido. Esse é o passo de Deus e acho que ensina a cada um
de nós e também —aos que já não somos jovens faz tempo— a tentar viver e
buscar esse simples heroísmo cotidiano".
Consultado sobre o encontro do Papa com a equipe coordenadora do
CELAM, o Prelado respondeu: "como argentino e como bispo auxiliar de
Bergoglio convertido em Papa, os argentinos temos vantagem porque vamos
escutando estas palavras há mais de 15 anos. Se fossem palavras de um
novelista poderíamos dizer que são repetidas, mas vindas de um pastor
devemos dizer que ‘é coerente’".
Ele, afirma o prelado, "tem um olhar sobre a Igreja, um querer sobre a
Igreja, tem um olhar e um sentido do que tem que ser um pastor que foi o
que manifestou no seu discurso medular. E não é soberba: para nós não
há coisas muito novas. Mas que belo que o que ele ensaiou conosco agora o
diga à Igreja toda", assegurou.
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