Deputado entra com projeto de lei para revogar a lei sancionada por Dilma Roussef com brecha para o aborto no país
Por Prof. Hermes Rodrigues Nery
SãO PAULO, 08 de Agosto de 2013 (Zenit.org)
- No dia seguinte à vigília e ato de desagravo ocorridos em frente ao
Palácio do Planalto, em Brasília, o deputado federal Eduardo Cunha deu
entrada no Congresso Nacional de Projeto de Lei revogando a Lei
12.845/2013, sancionado pela Presidente Dilma Roussef, com vistas de
abrir brechas na legalização do aborto no País, como distribuição da
pílula do dia seguinte etc., com recursos públicos. Segue a íntegra do
referido Projeto de Lei:
***
PROJETO DE LEI Nº 6033/2013 (Do Senhor EDUARDO CUNHA)
Revoga a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º Revoga-se a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
A sanção da Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013, provocou uma polêmica na sociedade acerca de estímulo a prática de aborto.
É
sabido que não houve o debate apropriado do tema e a Câmara dos
Deputados votou a matéria desconhecendo o seu conteúdo e a profundidade
do seu alcance, sendo assim é preciso à imediata revogação desta Lei.
Sala das Sessões, em 6 de agosto de 2013 Deputado EDUARDO CUNHA PMDB/RJ
Sala das Sessões, em 6 de agosto de 2013 Deputado EDUARDO CUNHA PMDB/RJ
"Atuarei em duas frentes em relação ao assunto - explica Eduardo Cunha - ou
seja, a sanção do PLC 3/2013: primeiramente, apresentarei um projeto de
lei revogando essa lei sancionada e em toda medida provisória editada
apresentarei emenda com mesmo teor para revogar essa lei. A segunda ação
será pedir para que parlamentares que defendem a vida e são contra o
aborto me acompanhem nessa luta para derrubarmos essa lei contra a vida.
São parlamentares que também foram enganados. Fomos todos enganados na boa fé, mas isso não tira a responsabilidade de todos nós, inclusive a minha. Quem for a favor da vida nos acompanhe".
E acrescentou:
"Esse projeto foi pedido na Semana da Mulher. Foi vendido como sendo uma resposta para defesa das mulheres, e todos não tiveram cuidado de examinar a armadilha nele contida no
artigo que falava da profilaxia. Em segundos, a proposta passou em
votação simbólica pela Câmara e foi para o Senado, onde ficou adormecido
e de repente foi aprovado sem que ninguém percebesse. Quando saiu para a sanção, aí que perceberam que todos foram enganados e pediram o veto presidencial, infelizmente não atendido".
Concluiu dizendo:
"Eu, sinceramente, peço perdão a DEUS por ter sido enganado e não ter visto a trama que armaram contra a vida. Farei tudo que estiver ao meu alcance para tentar reverter esse lamentável quadro".
A luta agora será intensificar a pressão nos parlamentares pela
revogação da lei, para que seja garantida a inviolabidade da vida
humana, desde a concepção, em nosso País. Além da revogação, tramita
ainda no Congresso, o Estatuto do Nascituro e a PEC pela Vida. no Estado
de São Paulo, está para ser ser entregue na Assembléia Legislativa,
projeto de iniciativa popular contra o aborto.
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(*) Hermes Rodrigues Nery é Coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e do Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté.
(*) Hermes Rodrigues Nery é Coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e do Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté.
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