terça-feira, 27 de agosto de 2013

O maior perigo para a Igreja é que seja mundana, diz o Papa

jbpsverdade: No dia 30 de abril, na homilia da Missa celebrada pela manhã na casa Santa Marta, o Papa Francisco disse que o maior perigo para a Igreja é que Ela (Igreja) torne-se mundana. Como podemos entender as palavras do Papa já que a Cabeça da Igreja é Jesus Cristo? Quando o evangelho é anunciado de acordo com os valores mundanos, torna-se vazio, sem vida, incapaz de propagar testemunhar a verdade que é Cristo Jesus. Anunciar Cristo com a mentalidade do mundo, é anuncia-lO em vão, sem objetivo para a eternidade. O objetivo de todo aquele que assume verdadeiramente Cristo em sua vida é sem dúvida alguma a eternidade, pois que em Cristo encontra-se a Vida, isto é, a eternidade.
No livro do Apocalipse o evangelista São João escreve sobre a Igreja o seguinte: Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias. Mas à Mulher foram dadas duas asas de grande águia, a fim de voar para o deserto, para o lugar de seu retiro, onde é alimentada por um tempo, dois tempos e a metade de um tempo, fora do alcance da cabeça da Serpente. (Ap 12, 1. 6. 14)
Um grande sinal... A Igreja, e essa como está escrito, será alimentada no deserto (Sustentada por por mil duzentos e sessenta dias), tempo que compreende a ressurreição de Cristo até a sua segunda e última vinda para buscar os eleitos, os remidos pelo seu sangue, a Igreja, os que O reconhecem como Senhor e Salvador. A Igreja é alimentada no deserto pela Palavra de Deus e seu ensinamento, longe da cabeça da serpente, isto é, do mundanismo. 
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VATICANO, 30 Abr. 13 / 03:44 pm (ACI/EWTN Noticias).- Na homilia da Missa desta manhã na Casa Santa Marta, o Papa Francisco disse que quando a Igreja se converte em mundana, por causa do demônio, faz-se incapaz de anunciar o Evangelho e o "escândalo" da Cruz. "Este é o maior perigo!".
Ante alguns funcionários da APSA, a Administração do Patrimônio da Sé Apostólica, o Santo Padre assinalou que "quando a Igreja se torna mundana, quando tem dentro de si o espírito do mundo, quando tem aquela paz que não é a do Senhor, aquela paz de quando Jesus diz ‘eu vos dou a paz, eu vou dou a minha paz’, não como a dá o mundo, quando tem essa paz mundana, a Igreja é uma Igreja débil, uma Igreja que será derrotada e incapaz de levar o Evangelho, a mensagem da Cruz, o escândalo da Cruz… Não o pode levar adiante se for mundana". Francisco explicou que "pode-se proteger à Igreja, pode-se curar à Igreja e nós devemos fazê-lo com nosso trabalho; mas é mais importante o que faz o Senhor: Ele é o único que pode olhar cara a cara ao maligno e vencê-lo. (…) Se queremos que o príncipe deste mundo não tome à Igreja em suas mãos, devemos confiá-la ao único que pode vencê-lo". 
Depois de alentar rezar por toda a Igreja, inclusive por aqueles batizados que não vemos ou não conhecemos, o Santo Padre disse que "confiar a Igreja ao Senhor é uma oração que a faz crescer. É também um ato de fé. Nós não temos poder, somos pobres servidores – todos – da Igreja. Ele pode levá-la adiante, protegê-la e fazê-la crescer, defendê-la de quem quer que a Igreja se torne mundana. Este é o maior perigo!". 
"Confiar a Igreja ao Senhor, confiar os idosos, os doentes, as crianças, os jovens… ‘Protege Senhor a tua Igreja: É tua! Com esta atitude Ele nos dará, no meio das tribulações, a paz que só Ele pode dar. A paz que o mundo não pode dar, que não se compra, a paz que é um verdadeiro dom da presença de Jesus no meio da sua Igreja". 
O Papa assinalou também que é necessário "confiar à Igreja os que estão em tribulação: há grandes tribulações, perseguições… mas há também pequenas tribulações: as pequenas tribulações da doença ou dos problemas familiares… Confiar tudo isto ao Senhor: Protege a tua Igreja na tribulação, para que não perca a fé, para que não perca a esperança". 
Para concluir, Francisco exortou a todos a "fazer esta oração de confiança pela Igreja que fará bem a toda ela. Dará grande paz a nós e à Igreja, não nos livrará das tribulações, mas nos fará forte ante elas".

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