Aborto: Uma escolha contra a mulher
By Fr. Frank A. Pavone
Priests for Life
Tradução: Sandra Katzman
O aborto é frequentemente apresentado como um problema de “direito
das mulheres”. É visto como algo desejável para as mulheres, e como um
benefício ao qual elas deveriam ter tanto acesso quanto possível. Na
verdade, ser “pró-vida” é visto como sendo ” contra os direitos da
mulher”.
Se você as vezes pensa desta forma, examine os fatos apresentados
aqui. Você verá que, na verdade, o aborto prejudica a mulher, ignora os
seus direitos, e as abusa e degrada. Qualquer um que se preocupa com a
mulher fará bem em conhecer estes fatos.
Estudos de mulheres que fizeram aborto, (veja, por exemplo, o livro
do Dr. David Reardon, Aborted Women, Silent No More), mostram que o
aborto não é uma questão de dar a mulher uma “escolha.” É, tragicamente,
uma situação em que as mulheres sentiram que não tinham NENHUMA
ESCOLHA, sentiram que ninguém se importava com elas e com seu bebê,
dando-lhes alternativa alguma a não ser o aborto. A mulher se sente
rejeitada, confusa, com medo, sozinha, incapaz de lidar com a gravidez –
e, no meio disto tudo, a sociedade lhe diz, “Nós eliminaremos o seu
problema eliminando o seu bebê. Faça um aborto. É seguro, fácil, e uma
solução legal.”
O fato é que embora o aborto seja legal (nos Estados Unidos) , ele NÃO é seguro e fácil, nem respeita a mulher.
Carol Everett costumava trabalhar numa clínica de aborto. Ela agora é
pró-vida, e ela conta como as mulheres não recebem toda a verdade sobre
o procedimento do aborto. Quando elas perguntam “É doloroso?” lhes é
dito “Não”, apesar de dores graves fazerem parte do processo. Quando
elas perguntam, “É um bebê?” lhes é dito “Não”. Muitas mulheres
descobriram só DEPOIS de seu aborto que seu bebê já tinha braços,
pernas, e chupavam o dedo, antes de serem abortados. Os funcionários da
clínica recebem ordens de não oferecer nenhuma outra informação se lhes
forem perguntado. Porque nós não respeitamos as mulheres o suficiente
para lhes dizer toda a verdade?
Não é dito `as mulheres sobre os muitos efeitos prejudiciais
psicológicos e físicos do aborto. O aborto NÃO é seguro. Existem, por
exemplo, quinze fatores de risco psicológico que devem ser investigados
antes deste procedimento. E eles normalmente não são investigados.
Mulheres que fizeram aborto têm duas vezes mais probabilidade de aborto
espontâneo se ficarem grávidas novamente. Uma das razões disto é a
“incompetência cervical “. Durante um aborto o músculo cervical é
distendido e aberto apressadamente, e consequentemente pode ficar muito
fraco para permanecer fechado para uma outra gravidez. Outra complicação
é a gravidez ectopica (gravidez extra-uterina, fora do útero), uma
situação de risco de vida na qual, por causa do tecido fibroso no ventre
devido a raspagem do aborto, um óvulo fertilizado é impedido de entrar
no útero e assim começa a crescer no tubo falopiano e por fim o rompe.
Desde que o aborto foi legalizado nos Estados Unidos, os casos de
gravidez ectopica cresceram 300%. Muitas outras complicações físicas
podem surgir, como mostra o quadro abaixo. Também tem sido provado que
complicações e morte de mulheres que fizeram aborto são relatados em
BAIXA ESCALA, e registrados sob causas diferentes do que aborto.
Efeitos psicológicos são também muito reais. As mulheres sofrem de
PAS (Síndrome Pós-Aborto). Elas experimentam o “luto incluso”; ou seja,
uma dor que contamina o seu interior como um pus porque elas e outros
negam que uma morte real ocorreu. Por causa desta negação, o luto não
pode propriamente existir, mesmo assim a dor da perda ainda está lá.
Muitas têm flashbacks da experiência do aborto, pesadelos sobre o bebê, e
até mesmo sofrimento no aniversário da morte. Uma mulher testemunhou
que ela ainda sofre pelo aborto feito a 50 anos atrás! Ninguém
preocupado com a mulheres pode responsavelmente ingnorar estes fatos.
Os Efeitos do Aborto
(Preparado pela WEBA. Women Exploited by Abortion (Mulheres
Exploradas pelo Aborto), como um alerta para outras mulheres evitarem os
riscos da cirurgia de aborto)
Efeitos Físicos Efeitos Psicológicos
- Esterelidade – Sentimento de culpa
- Abortos espontâneos – Impulsos suicidas
- Gravidez ectopica – Pesar/Abandono
- Natimortos – Arrependimento/Remorso
- Hemorragias e Infecções – Perda da fé
- Choques e comas – Baixa auto-estima
- Utero perfurado – Preocupação com a morte
- Peritonite – Hostilidade/Raiva
- Febre/Suor Frio – Desespero/Desamparo
- Dor intensa – Desejo de lembrar da data de nascimento
- Perda de orgãos do corpo – Alto interesse em bebês
- Choros/Suspiros – Frustração do instinto maternal
- Insonia – Odio por pessoas ligadas ao aborto
- Perda de apetite – Desejo de terminar o relacionamento com o parceiro
- Exaustão – Perda de interesse sexual/Frigidez
- Perda de peso – Incapacidade de se auto-perdoar
- Nervosismo – Pesadelos
- Capacidade de trabalho diminuída – Tonturas e tremores
- Vômitos – Sentimento de estar sendo explorada
- Distúrbios Gastro-intestinais – Horror ao abuso de crianças
- Abortos espontâneos – Impulsos suicidas
- Gravidez ectopica – Pesar/Abandono
- Natimortos – Arrependimento/Remorso
- Hemorragias e Infecções – Perda da fé
- Choques e comas – Baixa auto-estima
- Utero perfurado – Preocupação com a morte
- Peritonite – Hostilidade/Raiva
- Febre/Suor Frio – Desespero/Desamparo
- Dor intensa – Desejo de lembrar da data de nascimento
- Perda de orgãos do corpo – Alto interesse em bebês
- Choros/Suspiros – Frustração do instinto maternal
- Insonia – Odio por pessoas ligadas ao aborto
- Perda de apetite – Desejo de terminar o relacionamento com o parceiro
- Exaustão – Perda de interesse sexual/Frigidez
- Perda de peso – Incapacidade de se auto-perdoar
- Nervosismo – Pesadelos
- Capacidade de trabalho diminuída – Tonturas e tremores
- Vômitos – Sentimento de estar sendo explorada
- Distúrbios Gastro-intestinais – Horror ao abuso de crianças
Que tipo de preocupação pelas mulheres existe quando colocamos mais
esforço em matar a criança do que em ajudar a mulher a manter seu filho?
A mentalidade do aborto vê a gravidez como uma doença. Ela não leva a
mulher a sério no seu único privilégio de poder gerar uma nova vida!
Alguns dizem que o movimento pró-vida é controlado por homens tentando
controlar as mulheres. Mas você alguma vez notou que a indústria do
aborto é controlada principalmente por homens, que ganham um monte de
dinheiro fazendo esta cirurgia degradante nas mulheres? O aborto não
leva o sexo a sério, também. Pelo contrário, fica mais fácil para os
homens explorarem as mulheres sexualmente. Rosemary Bottcher, uma
feminista pela vida, escreveu, ” O aborto reduz as mulheres ao status de
máquinas de fazer sexo que podem ser ‘consertadas’ se necessário. O
aborto ajuda a aliviar a ansiedade do homem pelo sexo e o libera do
último vestígio de responsabilidade. O sexo é realmente livre afinal!”
Muitas mulheres perceberam estes fatos, e formaram a Coalisão
Nacional de Mulheres pela Vida (National Women’s Coalition for Life).
Vamos parar de nos enganar que o aborto é um “direito” da mulher. O
movimento pró-vida oferece `as mulheres cerca 3.000 centros espalhados
pelo país onde elas podem encontrar compaixão, assistência, e
alternativas reais e escolhas que oferecem vida. O movimento do aborto
oferece-lhes nenhuma escolha exceto um corpo ferido, uma mente marcada, e
um bebê morto. A escolha é óbvia.
“Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é suprimi-la”. Papa S. Felix
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