[cleofas]
16 de setembro de 2013
Evidentemente
os textos mais importante sobre a presença real do corpo e do sangue do
Senhor Jesus no pão e no vinho consagrados, são os textos dos
Evangelhos (Mt 26,28; Mt 14, 24; Jo 6, 22-71;Mc 14, 22-24; Lc 22,19s; 1
Cor 11,23-26). No ano 56 São Paulo deixava claro aos coríntios que quem
participasse indignamente da Eucaristia, se tornaria réu do corpo e do
sangue do Senhor. (1 Cor 11, 23-26) E as graves consequências desse
pecado, indicadas pelo Apóstolo, mostram que a Eucaristia não é mero
símbolo, mas presença real de Jesus na hóstia consagrada. Porventura o
cálice de bênção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O
pão que partimos, não é porventura a comunhão com o corpo e Cristo?
(1Cor 10,16-21)
A Tradição da Igreja confirma esta
verdade abundantemente. Da Didaquè (ou Doutrirna dos Doze Apóstolos) A
Didaquè é como um antigo catecismo, redigido entre os anos 90 e 100, na
Síria, na Palestina ou em Antioquia. Traz no título o nome dos doze
Apóstolos. Os Padres da Igreja mencionaram-na muitas vezes. Em 1883 foi
encontrado um seu manuscrito grego. “Reunidos no dia do Senhor
(dominus), parti o pão e daí graças, depois de confessardes vossos
pecados, a fim de que vosso sacrifício seja puro. Quem tiver divergência
com seu companheiro não deve juntar-se a nós antes de se reconciliar,
para que não seja profanado vosso sacrifício, conforme disse o Senhor:
“Que em todo lugar e tempo me seja oferecido um sacrifício puro, pois
sou um rei poderoso, diz o Senhor, e meu nome é admirável entre as
nações.” (Ml 1, 11) (n. XIV)
Quanto à Eucaristia, celebrai-a assim:
Primeiro, sobre o cálice: Damos-te
graças, Pai nosso, pela santa videira de Davi, teu servo, que nos deste a
conhecer por Jesus, teu Servo. Glória a ti nos séculos! Depois sobre o
pão partido: Damos-te graças, Pai nosso, pela vida e pela sabedoria que
nos deste a conhecer por Jesus, teu Servo. Glória a ti nos séculos!
Assim como esse pão, outrora disseminado sobre as montanhas, uma vez
ajuntado, se tornou uma só massa, seja também reunida tua Igreja, desde
as extremidades da terra, em teu reino, pois a ti pertence a glória e o
poder, por Jesus Cristo, para sempre. Que ninguém coma ou beba da vossa
eucaristia se não for batizado em nome do Senhor, pois a este respeito
disse ele: “Não deis aos cães o que é santo” (Mt 7,6).
Depois de vos terdes saciado, daí graças
assim: Nós e damos graças, Pai Santo, pelo teu santo nome que puseste
em nossos corações, e pelo conhecimento, pela fé e imortalidade que nos
deste por meio de Jesus, teu Servo. Glória a ti nos séculos! Tu, Senhor
onipotente, tudo criaste para honra e glória do teu nome; e deste
alimento e bebida aos homens, para seu desfrute; a nós porém, deste um
alimento e uma bebida espirituais e a vida eterna, por meio do teu
Servo. Assim, antes de tudo, damos-te graças porque és poderoso. Glória a
ti nos séculos! Lembra-te Senhor, de livrar do mal a tua Igreja, e de
torná-la perfeita em teu amor. Congrega-a dos quatro ventos, santificada
no reino que lhe preparaste, pois a ti pertence o poder e a glória,
para sempre! Hosana ao Deus de Davi! Se alguém é santo, aproxime-se; se
alguém não é, converta-se! Maranathá. Amém. Quanto aos profetas,
deixai-os render graças o quanto quiserem. (n.10)
Santo Inácio de Antioquia (+102), bispo e
mártir: “Esforçai-vos, portanto, por vos reunir mais frequentemente,
para celebrar a eucaristia de Deus e o seu louvor. Pois quando realizais
frequentes reuniões, são aniquiladas as forças de Satanás e se desfaz
seu malefício por vossa união na fé. Nada há melhor do que a paz, pela
qual cessa a guerra das potências celestes e terrestres.” (Carta aos
Efésios)
São Justino (+165), mártir: Nasceu em
Naplusa, antiga Siquém, em Israel; achou nos Evangelhos “a única
filosofia proveitosa”, filósofo, fundou uma escola em Roma. Dedicou as
sua “Apologias” ao Imperador romano Antonino Pio, no ano 150, defendendo
os cristãos; foi martirizado em Roma. Terminadas as orações, damos
mutuamente o ósculo da paz. Apresenta-se, então, a quem preside aos
irmãos, pão e um vaso de água e vinho, e ele tomando-os dá louvores e
glória ao Pai do universo pelo nome de seu Filho e pelo Espírito Santo, e
pronuncia uma longa ação de graças em razão dos dons que dele nos vêm.
Quando o presidente termina as orações e a ação de graças, o povo
presente aclama dizendo: Amém… Uma vez dadas as graças e feita a
aclamação pelo povo, os que entre nós se chamam diáconos oferecem a cada
um dos assistentes parte do pão, do vinho, da água, sobre os quais se
disse a ação de graças, e levam-na aos ausentes. Este alimento se chama
entre nós Eucaristia, não sendo lícito participar dele senão ao que crê
ser verdadeiro o que foi ensinado por nós e já se tiver lavado no banho
(batismo) da remissão dos pecados e da regeneração, professando o que
Cristo nos ensinou. Porque não tomamos estas coisas como pão e bebida
comuns, mas da mesma forma que Jesus Cristo, nosso Senhor, se fez carne e
sangue por nossa salvação, assim também se nos ensinou que por virtude
da oração do Verbo, o alimento sobre o qual foi dita a ação de graças –
alimento de que, por transformação, se nutrem nosso sangue e nossas
carnes – é a carne e o sangue daquele mesmo Jesus encarnado. E foi assim
que os Apóstolos, nas Memórias por eles escritas, chamadas Evangelhos,
nos transmitiram ter-lhe sido ordenado fazer, quando Jesus, tomando o
pão e dando graças, disse: “Fazei isto em memória de mim, isto é o meu
corpo.”
E igualmente, tomando o cálice e dando
graças, disse: “Este é o meu sangue, o qual somente a eles deu a
participar… No dia que se chama do Sol (domingo) celebra-se uma reunião
dos que moram nas cidades e nos campos e alí se lêem, quanto o tempo
permite, as Memórias dos Apóstolos ou os escritos dos profetas. Assim
que o leitor termina, o presidente faz uma exortação e convite para
imitarmos tais belos exemplos. Erguemo-nos, então, e elevamos em
conjunto as nossas preces, após as quais se oferecem pão, vinho e água,
como já dissemos. O presidente também, na medida de sua capacidade, faz
elevar a Deus suas preces e ações de graças, respondendo todo o povo
“Amém”. Segue-se a distribuição a cada um , dos alimentos consagrados
pela ação de graças, e seu envio aos doentes, por meio dos diáconos. Os
que têm, e querem, dão o que lhes parece, conforme sua livre
determinação, sendo a coleta entregue ao presidente, que assim auxilia
os órfãos e viúvas, os enfermos, os pobres, os encarcerados, os
forasteiros, constituíndo-se, numa palavra, o provedor de quantos se
acham em necessidade.” (Apologias)
Santo Ireneu (140-202) “Dado que nós seus membros (de Cristo), nos alimentamos de coisas
criadas, (as quais, aliás, ele mesmo nos oferece…), também quis fosse
seu sangue o cálice de vinho, extraído de Criação, para com ele
robustecer nosso sangue; quis fosse seu corpo o pão, também proveniente
da Criação, para com ele robustecer nossos corpos. Se, pois, a mistura
do cálice e pão recebem a palavra de Deus tornando-se a Eucaristia do
sangue e do corpo de Cristo, pelos quais cresce e se fortifica a
substância de nossa carne, como se haverá de negar à carne, assim
nutrida com o corpo e sangue de Cristo, e feita membro do seu corpo, a
aptidão de receber o dom de Deus, a vida eterna? Assim como a muda da
videira, depositada na terra, depois frutifica, e o grão de trigo, caído
no solo e destruído, resurge multiplicado pela ação do Espírito de Deus
que tudo sustém; e em seguida pela arte dos homens se fazem dessas
coisas vinho e pão, que pela palavra de Deus se tornam a Eucaristia,
corpo e sangue de Cristo; assim também nossos corpos, alimentados com a
Eucaristia, ao serem depositados na terra e aí destruídos, vão ressurgir
um dia para a glória do Pai, quando a palavra de Deus lhes der a
ressurreição. O Pai reveste de imortalidade o que é mortal, dá
gratuitamente a incorrupção ao que é corruptível, pois o poder de Deus
se manifesta na fragilidade.” (Contra as heresias, lv 5, cap. 2,
18,19,20)
Santo Hipólito de Roma (160-235):
Discípulo de Santo Ireneu (140-202), foi célebre na Igreja de Roma, onde
Orígenes o ouviu pregar. Morreu mártir. Escreveu contra os hereges,
compôs textos litúrgicos, escreveu a -Tradição Apostólica- onde retrata
os costumes da Igreja no século III: ordenações, catecumenato, batismo e
confirmação, jejuns, ágapes, eucaristia, ofícios e horas de oração,
sepultamento, etc.
Logo que se tenha tornado bispo,
ofereçam-lhe todos o ósculo da paz, saudando-o por ter se tornado digno.
Apresentem-lhe os diáconos a oblação e ele, impondo as mãos sobre ela,
dando graças com todo o presbiterium, diga: O Senhor esteja convosco.
Respondam todos: E com o teu espírito. “Corações ao alto!” Já os
oferecemos ao Senhor. “Demos graças ao Senhor.” É digno e justo. E
prossiga a seguir: Graças te damos, Deus, pelo teu Filho querido, Jesus
Cristo, que nos últimos tempos nos enviastes, Salvador e Redentor,
mensageiro da tua vontade, que é o teu Verbo inseparável, por meio do
qual fizestes todas as coisas e que, porque foi do teu agrado, enviaste
do Céu ao seio de uma Virgem; que, aí encerrado, tomou um corpo e
revelou-se teu Filho, nascido do Espírito Santo e da Virgem. Que,
cumprindo a tua vontade – e obtendo para ti um povo santo – ergueu as
mãos enquanto sofria para salvar
do sofrimento os que confiaram em ti. Que, enquanto era entregue à
voluntária Paixão para destruir a morte, fazer em pedaços as cadeias do
demônio, esmagar os poderes do mal, iluminar os justos, estabelecer a
Lei e dar a conhecer a Ressurreição, tomou o pão e deu graças a ti,
dizendo: Tomai, comei, isto é o meu Corpo que por vós será destruído;
tomou, igualmente, o cálice, dizendo: Este é o meu Sangue, que por vós
será derramado. Quando fizerdes isto, fá-lo-eis em minha memória. Por
isso, nós que nos lembramos de sua morte e Ressurreição, oferecemos-te o
pão e o cálice, dando-te graças porque nos considerastes dignos de
estar diante de ti e de servir-te. E te pedimos que envies o Espírito
Santo à Oblação da santa Igreja: reunindo em um só rebanho todos os
fiéis que recebemos a Eucaristia na plenitude do Espírito Santo para o
fortalecimento da nossa fé na verdade, concede que te louvemos e
glorifiquemos, pelo teu Filho Jesus Cristo, pelo qual a ti a glória e a
honra – ao Pai e ao Filho, com o Espírito Santo na tua santa Igreja,
agora e pelos séculos dos séculos. Amém. (Tradição Apostólica)
Santo Hilário de Poitiers (316-367),
doutor da Igreja, foi bispo de Poitiers, combateu o arianismo, foi
exilado pelo imperador Constâncio, escreveu sobre a Santíssima Trindade:
“Ele mesmo diz: – Minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é
verdadeiramente bebida. Quem come da minha carne e bebe do meu sangue,
fica em mim e eu nele”(Jo 6,56). Quanto à verdade da carne e do sangue,
não há lugar para dúvida; é verdadeiramente carne e verdadeiramente
sangue, como vemos pela própria declaração do Senhor e por nossa fé em
suas palavras. Esta carne, uma vez comida, e este sangue, bebido, fazem
que sejamos também nós um em Cristo, e o Cristo em nós. Não é isto
verdade? Não o será para os que negam ser Jesus Cristo verdadeiro Deus!
Ele está, pois, em nós por sua carne, e nós nele, e ao mesmo tempo o que
nós somos está com Ele em Deus. Ele está em nós pelo mistério dos
sacramentos, como está no Pai pela natureza da sua divindade, e nós nele
pela sua natureza corporal. Ensina-se, portanto, que pelo nosso
Mediador se consuma a unidade perfeita, pois enquanto nós permanecemos
nele, ele permanece no Pai, e, sem deixar de permanecer no Pai,
permanece também em nós, e assim nós subimos até à unidade do Pai. Ele
está no Pai, fisicamente, segundo a origem de sua eterna natividade, e
nós estamos nele, fisicamente, enquanto também está em nós fisicamente.
(Sobre a Santíssima Trindade)
São Cirilo de Jerusalém (+386), Bispo de
Jerusalém, guardião da fé professada pela Igreja no Concílio de Nicéia
(325). Autor das Catequeses Mistagógicas, esteve no segundo Concílio
Ecumênico, em Constantinopla, em 381. “Quanto a mim, recebi do Senhor o
que também vos transmiti” etc. (1Cor 11,23). Esta doutrina de São Paulo é
bastante para produzir plena certeza sobre os divinos mistérios pelas
quais obtendes a dignidade de vos tornardes concorpóreos e consanguíneos
de Cristo. Quando, pois, ele mesmo declarou do pão: “isto é o meu
corpo”, quem ousará duvidar? E quando ele asseverou categoricamente:
“isto é o meu sangue”, quem ainda terá dúvida, dizendo que não é?
Outrora, em Caná da Galiléia, por sua vontade, mudara a água em vinho, e
não seria também digno de fé, ao mudar o vinho em sangue?… É, portanto,
com toda a segurança que participamos de certo modo do corpo e sangue
de Cristo: em figura de pão é deveras o corpo que te é dado, e em figura
de vinho o sangue, para que, para que, participando do corpo e sangue
de Cristo, te tornes concorpóreo e consanguíneo dele. Passamos a ser
assim cristóforos, isto é, portadores de Cristo, cujo corpo e sangue se
difundem por nossos membros. E então, como diz S.Pedro, participamos da
natureza divina (2Pe 1,4). Não trates, por isso, como simples pão e
vinho a este pão e vinho, pois, são, respectivamente, corpo e sangue de
Cristo, consoante a afirmação do Senhor. E ainda que os sentidos não o
possam sugerir, a fé no-lo deve confirmar com segurança. Não julgues a
coisa pelo paladar. Antes pela fé, enche-te de confiança, não duvidando
de que foste julgado digno do corpo e sangue de Cristo. Ao te
aproximares, não o faças com as mãos estendidas nem com os dedos
separados. Faze como a esquerda como um trono na qual se assente a
direita, que vai conter o Rei. E, no côncavo da palma, recebe o Corpo de
Cristo, respondendo: “Amém”. Com segurança, então, depois de
santificados teus olhos pelo contato do santo corpo, recebe-o, cuidando
para nada perderes… Depois, aguardando a oração, dá graças a Deus que te
fez digno de tão grandes mistérios. Conservai invioláveis estas
tradições, guardai-as sem falha. (Catequeses Mistagógicas)
Nota: A Tradição da Igreja nos mostra
que os primeiros cristãos que na celebração da Eucaristia, torna-se
presente a própria oblação de Cristo ao Pai feita no Calvário. É
importantíssimo entender que não se trata de uma repetição ou
multiplicação do sacrifício do Calvário, pois Jesus se imolou uma vez
por todas (Hb 4, 14; 7, 27; 9, 12.25s. 28; 10, 12.14). A Ceia torna
presente através dos tempos o único sacrifício de Cristo, para que
possamos participar dele e sermos salvos. O corpo e o sangue de Jesus
estão presentes na Eucaristia não de qualquer modo, mas como vítima;
pois estão corpo e sangue separados sobre o altar, como no sacrifício da
vítimas do Sinai que selou a Antiga Aliança (Ex 24,6-8). Assim diziam
os santos Padres: S. João Crisóstomo, bispo de Constantinopla (?403):
“Sacrificamos todos os dias fazendo memória da morte de Cristo” (In Hebr
17,3)
Teodoreto de Ciro (?460): “É manifesto
que não oferecemos outros sacrifícios senão Cristo, mas fazemos aquela
única e salutífera comemoração” (In Hebr. 8,4). S. Leão Magno (400-461),
Papa e doutor da Igreja: “Talvez digas: é meu pão de cada dia. Mas este
pão é pão antes das palavras sacramentais; desde que sobrevenha a
consagração, a partir do pão se faz a carne de Cristo. Passemos então
provar esta verdade. Como pode aquilo que é pão ser corpo de Cristo? Com
que termos então se faz a consagração e com as palavras de quem? Do
Senhor Jesus. Efetivamente tudo o que foi dito antes é dito pelo
sacerdote… Quando se chega a produzir o venerável sacramento, o
Sacerdote já não usa suas próprias palavras, mas serve-se das palavras
de Cristo. É, pois, a palavra de Cristo que produz este sacramento. Qual
é esta palavra de Cristo? É aquela pela qual todas as coisas foram
feitas. O Senhor deu ordem e se fez o céu. O Senhor deu ordem e se fez a
terra. O Senhor deu ordem e se fez os mares. O Senhor deu ordem e todas
as criaturas foram geradas. Percebes, pois, quanto é eficaz a palavra
de Cristo. Se, pois, existe tamanha força na Palavra do Senhor Jesus, a
ponto de começarem as coisas que não existiam, quanto mais eficaz não
deve ser para que continuem a existir as que eram, e sejam mudadas em
outra coisa? Assim, pois, para dar-te uma resposta, antes da consagração
não era o corpo de Cristo, mas após a consagração, posso afirmar-te que
já é o corpo de Cristo. Não é, pois, sem motivo que tu dizes: Amém,
reconhecendo já, em espírito, que recebes o corpo de Cristo. Quando te
apresentas para pedi-lo, o sacerdote te diz: “Corpo de Cristo”. E tu
responde: Amém, quer dizer, É verdade. Aquilo que a língua confesse,
conserve-o o afeto. No entanto, para saberes: é este o sacramento,
precedido pela figura.”
(Os Sacramentos e os Mistérios, Lv 4, 4-6, Ed.
Vozes, p. 50-55)
Nenhum comentário:
Postar um comentário