Ailton Alves Bispo (à esq.), segurança contratado pela Santuário Nossa Senhora Aparecida, em Bauru (SP), para proteger os fiéis
Olhos atentos enquanto os frequentadores do Santuário Nossa Senhora
Aparecida, em Bauru (329 km de São Paulo), fazem as orações durante as
missas ou mesmo fora dos horários das celebrações. Boa parte dos fiéis
nem chega a notar a presença dos seguranças contratados pelo pároco
Júlio César Machado para oferecer tranquilidade para quem frequenta o
santuário.
De acordo o padre, a violência não deu alternativa. "A contratação visa
dar tranquilidade nas orações. Queremos que o fiel se sente no banco da
igreja sem se preocupar em olhar para trás ou para sua bolsa ou
carteira ou pior, fique sendo importunado", afirma.
O pároco conta que outras igrejas da cidade também estão seguindo o mesmo caminho. "É uma tentativa para evitar o afastamento dos devotos, somos motivados pela reclamação dos próprios fiéis quanto à violência e insegurança após o crescimento da mendicância no entorno da igreja", afirma.
Grande parte dos frequentadores do santuário são de idosas que se tornam alvos fáceis principalmente quando a igreja está aberta, mas não se está havendo celebração. Maria Fávero Gama, 72 anos, conta que frequenta a paróquia há 30 anos e aprovou a contratação dos vigilantes. "Não tem como não aprovar porque a presença deles dá mais segurança para uma visita e uma oração solitária durante o dia", diz.
"Não impedimos ninguém de entrar, os vigilantes estão aí para evitar situações constrangedoras e não para impedir seja quem for de entrar na casa de Deus", diz o pároco.
O pároco conta que outras igrejas da cidade também estão seguindo o mesmo caminho. "É uma tentativa para evitar o afastamento dos devotos, somos motivados pela reclamação dos próprios fiéis quanto à violência e insegurança após o crescimento da mendicância no entorno da igreja", afirma.
Grande parte dos frequentadores do santuário são de idosas que se tornam alvos fáceis principalmente quando a igreja está aberta, mas não se está havendo celebração. Maria Fávero Gama, 72 anos, conta que frequenta a paróquia há 30 anos e aprovou a contratação dos vigilantes. "Não tem como não aprovar porque a presença deles dá mais segurança para uma visita e uma oração solitária durante o dia", diz.
"Não impedimos ninguém de entrar, os vigilantes estão aí para evitar situações constrangedoras e não para impedir seja quem for de entrar na casa de Deus", diz o pároco.
O investimento, segundo ele, foi aprovado pelos fiéis e pelo Conselho
de Leigos da paróquia. Os profissionais são funcionários de uma empresa
de segurança da cidade e prestam serviço para a paróquia. "Já trabalhei
fazendo segurança em diversos lugares, mas nunca numa igreja. Quando fui
convocado achei diferente, mas já me acostumei à rotina", afirma Ailton
Alves Bispo, um dos dois seguranças contratados.
Padre Júlio prefere não citar valores, mas afirma que as despesas são custeadas pelas doações dos fiéis.
Serviço eficiente.
O padre Júlio Machado afirma que a presença dos seguranças no local, inclusive, já evitou um roubo a uma fiel. Na ocasião um homem armado com um simulacro (revólver de brinquedo) teria entrado no local e ameaçado uma mulher na tentativa de levar um relógio, mas acabou detido por um dos seguranças contratados.
Os dois profissionais de segurança trabalham em esquema de revezamento:
12 horas de trabalho por 36 de descanso, todos os dias da semana. Dessa
forma a segurança é realizada em tempo integral, ou seja, desde o
momento em que a igreja abre as portas ao público, às 9h, até o final da
última missa, às 21h.
=====================================================
jbpsverdade: O que você acha desta atitude do padre Júlio César Machado? Dê a sua opinião através de comentários!
Nenhum comentário:
Postar um comentário