11 de outubro de 2013
A fé esquerdista das grandes revistas evangélicas e a agenda gay
Em artigo na revista Ultimato, Marcos Botelho declara:
“Hoje,
vendo a luta do movimento LGBTT, lendo a PL 122 e pensando no nosso compromisso
cristão por uma sociedade para todos com as leis laicas, penso que o direito ao
casamento (união estável), a herança e outros direitos civis dos homossexuais
deveriam ser garantidos por lei e defendidos por nós protestantes, pois se sofremos
um preconceito no passado por leis baseadas na fé dos ‘outros’ que iam contra
os nossos direitos, por que agora que temos voz garantida não vamos lutar pelos
outros?… Nós evangélicos deveríamos ser a voz em defesa (dos direitos legais)
dos homossexuais…” (http://archive.is/yyDLV)
Seu discurso, pintando o movimento
homossexual como vítima de um sistema opressor, deixa claro no final que a “culpa”
dos ativistas gays quererem impor o PLC 122 sobre toda a população do Brasil é
“porque nós cristãos não estamos fazendo
a nossa parte e lutando para o direito de todos: o de escolher livremente a sua
opção sexual.”
Pr. Marcos Botelho |
Do lado do articulista, na melhor
das hipóteses o problema maior talvez seja pura falta de conhecimento bíblico,
mas essa explicação soaria estranha, pois ele é pastor presbiteriano e
missionário da Missão Jovens da Verdade. Marcos parece desconhecer
completamente que a Bíblia é bem clara acerca da gravidade do pecado
homossexual:
“Não
sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos deixem enganar:
nem imorais, nem idolatras, nem adúlteros, nem os que se entregam a práticas
homossexuais de qualquer espécie, nem ladrões, nem avarentos, nem viciados
em álcool ou outras drogas, nem caluniadores, nem estelionatários herdarão o
Reino de Deus.” (1 Coríntios 6:9-10 KJA)
Não podemos, pois, em hipótese
alguma, lutar por um suposto “direito” de as pessoas escolherem livremente
qualquer um desses pecados que impedem seus escravos de entrar no Reino de
Deus.
O direito que esses escravos do
pecado têm — e é nosso dever cumprir — é o de ouvir o Evangelho que traz
libertação, cura e salvação.
Contudo, a falta de base bíblica de
Marcos Botelho e outros cristãos progressistas os leva a querer que toda a
população cristã lute pelos supostos “direitos” dos que estão escravizados ao
pecado homossexual, inclusive um suposto “direito” ao casamento. Diz a tradição judaica que o último pecado
antes do Dilúvio foi o “casamento” homossexual. Em seu livro “Ancient
Post-Flood History” (História Antiga da Época depois do Dilúvio), o teólogo
Ken Johnson cita uma proeminente fonte rabínica que disse:
“A
geração do Dilúvio só foi exterminada depois de escreverem documentos de
casamento para a união de um homem com outro homem ou com um animal.”
O discurso de Botelho, não só
apoiando o “casamento” gay, mas também pregando que nós cristãos temos o dever
de lutar para que tal “casamento” seja imposto sobre a sociedade como um
“direito” dos que praticam o pecado homossexual, é sinal claro de que a
apostasia está avançando a passos largos no meio protestante.
Por falta de conhecimento bíblico e
legal, Botelho poderá dizer que por “casamento” ele entende “união estável” —
que no final das contas resulta no mesmo problema, já que a Constituição
brasileira diz que é dever do Estado transformar as uniões estáveis em
casamento. Dê aos ativistas gays a “união estável,” e o Estado estará sob a
obrigação constitucional de converter essa abominação em “casamento.”
Se o problema real não for analfabetismo
bíblico, então a única explicação para o articulista da Ultimato andar fora do que a Bíblia prescreve é a contaminação ideológica
— problema abundante na revista dele. A Ultimato
é provavelmente a mais antiga publicação defensora da Teologia da Missão
Integral, que é a versão protestante da Teologia da Libertação. Um dos livros
publicados pela Ultimato em defesa
dessa teologia marxista evangélica é “O Novo Rosto da Missão,” escrito pelo Rev.
Luiz Longuini, um pastor da IPB casado quatro vezes.
A revista Ultimato também teve papel
vital na fundação da Aliança Evangélica,
que meses atrás celebrou
uma parceria com o governo do PT através de Ariovaldo Ramos.
Quando
o governo do PT e seus aliados da esquerda se levantaram
contra Marco Feliciano, a
revista Ultimato e Ariovaldo
prontamente se juntaram aos seus parceiros ideológicos.
Quanto ao discurso de Botelho
dizendo que “nós cristãos não estamos fazendo
a nossa parte e lutando para o direito de todos: o de escolher livremente a sua
opção sexual,” não foi no Evangelho de Jesus Cristo que ele aprendeu a
lutar por abominações. Esse é o “evangelho” da Ultimato e de muitos outros grupos progressistas. Esse é outro
“evangelho,” a serviço da ideologia marxista.
Celebrando a “vitória” presbiteriana do divórcio?
Como referência e exemplo do dever
cristão de lutar por tais “direitos,” Botelho diz: “O projeto do direito ao divórcio entrou câmara dos deputados por um
deputado presbiteriano.” A legalização do divórcio é uma “honra” que
dispenso com a consciência tranquila, mas com certeza o Rev. Luiz Longuini deve
estar pulando de alegria com a “vitória” que seu camarada presbiteriano
conquistou para os que não se contentam apenas com uma única união conjugal. O
que seria de sua vida conjugal sem essa lei? Os quatro “casamentos” do Rev.
Longuini são exemplo do “progresso” do “evangelho” progressista, não do
Evangelho verdadeiro que liberta, cura e salva.
Com o Evangelho verdadeiro, Longuini
jamais teria chegado a ser um pastor presbiteriano com quatro casamentos nas
costas. Ele também nunca se tornaria um defensor da Teologia da Missão
Integral, que nada mais é do que “outro evangelho.” Ele teria sido restaurado
em seu casamento e liberto das tentações de se envolver com outros evangelhos.
Seja como for, Longuini pode ser um
bom exemplo da Teologia da Missão Integral, mas não do verdadeiro Evangelho.
Além disso, só por que um deputado presbiteriano
foi pioneiro na aprovação da lei do divórcio, que claramente Deus odeia, isso
significa que os cristãos devem lutar pela aprovação de outros males que Deus
odeia?
Temos de lutar contra a apostasia. A
Bíblia diz:
“Sendo
assim, amados, estando bem informados, guardai-vos para que não sejais
conduzidos pelo erro e sedução dos que não têm princípios morais, vindo a
perder a vossa segurança e cair.” (2 Pedro 3:17 KJA)
“O
Espírito Santo afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns se desviarão
da fé e darão ouvidos a espíritos enganadores e à doutrina de demônios.” (1
Timóteo 4:1 KJA)
Vários grandes apóstatas do Brasil
tiveram passagem pela revista Ultimato,
inclusive Ricardo Gondim, Caio
Fábio e Robinson
Cavalcanti.
Se nada fizermos contra a
apostasia, os futuros reverendos Longuinis nos dirão: “Este é o meu quarto
‘casamento.’ Já tive três ‘maridos,’ mas o quarto é de fato minha paixão. Claro
que se essa paixão apagar, nada me impede de buscar um quinto ‘marido.’ Afinal,
a graça é gratuita. Louvo a deus pelos evangélicos que foram pioneiros na
conquista do ‘casamento’ gay…” A desgraça do sexo fecal vai estar sob a
proteção legal e teológica da graça progressista.
Na Ultimato, Marcos Botelho está entre amigos e aliados, inclusive com
a articulista Bráulia Ribeiro, ex-diretora da JOCUM, que refutei
em 2009 por dizer igualmente que os cristãos têm a obrigação de lutar pelo
direito dos pecadores praticarem abominações homossexuais.
Mas talvez depois de quatro anos,
ela tenha mudado. Tenho essa esperança porque dias atrás ela escreveu “Saí
do armário, sou de direita.” A questão é que este artigo saiu na Ultimato, um eterno vespeiro de
esquerdistas. Espero que a “mudança” dela não seja como a de Marina
Silva, que está se pintando de “conservadora” para agradar aos eleitores
evangélicos.
O fato é que nunca vi nenhum dos grandes
líderes evangélicos progressistas mudando para melhor. Todos se corromperam
mais, inclusive Caio Fábio, Ricardo Gondim, Robinson Cavalcanti, etc.
Não me pergunte o que está
acontecendo com os evangélicos. Um ano atrás, um bispo evangélico disse que os
cristãos deveriam lutar pelos “direitos” das prostitutas.
Tenho até medo de perguntar, mas o
que virá nos próximos anos? Evangélicos convocando outros evangélicos para
lutar pelos “direitos” dos pedófilos?
O Cristianismo de Hoje: Celebrando a ditadura gay
Os progressistas sempre fazem
“progressos” (basta perguntar ao Rev. Longuini) e sempre elogiam tais
“progressos.” A revista Cristianismo Hoje,
numa típica malícia esquerdista, publicou um artigo intitulado “O perigo da mordaça gay,”
que parecia trazer um texto de alerta. Mas tudo o que parecia sério terminou no
título, que é uma verdadeira arapuca, pois o texto em si louvou como
“conquista” o fato de que o
ministro Joaquim Barbosa obrigou os cartórios a realizar o “casamento” gay.
A Cristianismo Hoje, quase que soltando fogos de artifício, disse
sobre a medida ditatorial de impor o “casamento” gay no Brasil: “É o casamento gay, finalmente, sendo
reconhecido, após uma batalha ideológica travada, nos últimos anos, pelos
movimentos de afirmação homossexual — sobretudo em relação à Igreja cristã,
sejam as evangélicas ou a Católica.” Da parte do “jornalista,” nada de
condenar a ditatura e a imposição gay. O resto do texto é muito mais malícia e
desconversações, enquanto a revista esquerdista deixa claro que os beneficiados
diretos da medida ditatorial não são pecadores nem praticantes de abominações,
mas simplesmente “homoafetivos,” um termo inofensivo e politicamente correto que
não condiz nem com a Bíblia nem com a realidade, pois homens que praticam o
homossexualismo não são movidos por amor e afeição, mas por lascívia e pecado.
Para entender a diferença entre homoafetividade e homoerotismo, leia este
artigo: http://bit.ly/13Vmnfq
Para aparentar neutralidade, o
texto trás as falas de alguns evangélicos preocupados. Mas a fala do
“jornalista,” que predomina imperiosamente no artigo, não insinua nenhuma
preocupação com o “perigo” que ele mesmo destacou no título. O “jornalista
cristão” está à vontade com os “homoafetivos” e suas conquistas, que são
destacadas e celebradas sem o menor pudor. Há pois uma nítida tensão e
contraste entre a total despreocupação e celebração do “jornalista” e as falas
de alguns evangélicos entrevistados.
E quem é que acredita que a Cristianismo Hoje leva a sério “O perigo
da mordaça gay”? Anos atrás, numa entrevista comigo, o mesmo “jornalista,”
Carlos Fernandes, praticamente disse que tal perigo era pura alucinação minha e
de outros cristãos. (A entrevista completa está aqui: http://bit.ly/XRENbx)
Fernandes só usará o termo “O perigo da mordaça gay” como arapuca para atrair a
cristãos desavisados. Se fosse sincero, o “jornalista” escreveria um título em
conformidade com suas ideias predominantes no texto: “Venham conhecer e
celebrar comigo as conquistas do movimento homossexual!”
O único motivo por que os apóstatas
estão sempre em evidência é porque as revistas esquerdistas lhes dão holofotes.
Em 2012, a Cristianismo Hoje fez uma
entrevista com o apóstata Caio
Fábio, o ex-chefe de Carlos Fernandes. A
entrevista (que trato em meu e-book neste link: http://bit.ly/11zFSqq)
foi feita por Danilo Fernandes, dono do tabloide sensacionalista Genizah, que
faz “apologética” demonizando o neopentecostalismo e louvando a Teologia da
Missão Integral. A opinião do autodenominado calvinista Danilo sobre o PLC 122?
Não há perigo nem motivo para preocupação (confira neste link: http://bit.ly/15Q9Shz).
Assim, se o “casamento” gay é o prenúncio do Juízo Final, os evangélicos
progressistas só têm uma resposta: “Tragam as alianças!” Esquerdismo e
apostasia andam de mãos dadas, quer usem alianças ou não.
Nem sempre a Cristianismo Hoje foi esquerdista. Em 1956, Billy Graham fundou a
revista Christianity Today (cuja
versão brasileira é a Cristianismo Hoje)
para fazer frente ao esquerdismo da The
Christian Century, a maior revista protestante nos Estados Unidos da década
de 1950. Mas a Christianity Today
acabou também sendo levada pelas mesmas poderosas forças esquerdistas que estão
engolindo as grandes denominações protestantes americanas, muitas das quais já
está ordenando pastores gays. Um dos famosos editores da Christianity Today, Philip
Yancey, é um escritor progressista com notável abertura à agenda gay.
Por isso, se você pensou que
poderia cancelar sua assinatura da Ultimato
para assinar a Cristianismo Hoje a
fim de escapar da Teologia da Missão Integral e outras formas de esquerdismo
evangélico, você só trocaria o veneno da tarântula pelo veneno do escorpião. E
há muitas outras revistas evangélicas sem originalidade que se prestam a imitar
o esquerdismo de ambas.
A ideologia esquerdista leva seus
adeptos, sejam ateus ou não, a lutar pelo direito de praticar abominações. Marcos
Botelho e sua revista Ultimato,
Carlos Fernandes e sua revista Cristianismo
Hoje e muitos outros promotores da Teologia da Missão Integral só estão
sendo coerentes consigo mesmos e com suas ideologias quando usam suas vidas e
seu evangelho como palanque do socialismo.
Anos atrás, como mostrei no meu
artigo “Uma
Resposta Carismática à ‘Crise Crescente por Trás da História de Sucesso
Evangélico do Brasil’”, vi um presbitério
inteiro incentivando todas as igrejas presbiterianas da região a fazer
assinaturas da revista Ultimato como
forma de se protegerem do neopentecostalismo.
Resta agora saber o que esses
coitados, que estão há décadas assimilando ou até mesmo já paralisados pelo
veneno esquerdista da Ultimato, farão
para se proteger da apostasia gay que já paira no horizonte.
Se a tradição judaica de que o
“casamento” gay foi o último ato de desafio a Deus antes do Juízo do Dilúvio
está correta, então estamos à beira de outro Juízo. Mas desta vez, revistas e
líderes evangélicos progressistas celebram e lutam por abominações e, sem
perceberem ou temerem, apressam o Dia do Juízo sobre si e sobre a sociedade em
que vivem.
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