2013/11/15
Termos que têm para nós um significado nem sempre significavam a mesma coisa para os antigos. Bom exemplo disso é o termo coração, quando usado em sentido figurativo.
Quem confia no próprio coração é insensato, mas quem age com sabedoria viverá em liberdade. (Provérbios 28.26 A21)
Quando nós falamos no coração, referimo-nos aos sentimentos e à
emoção. Para os antigos, porém, o termo era bem mais abrangente.
Significava o homem interior, incluindo a mente, a vontade (o que toma
decisões) e a emoção.
Por isso, versões como a NVI traduzem coração aqui como “si mesmo”. É uma boa tradução isto. Não há nada do homem que o qualifica como guia confiável. Não há nada em mim que me qualifica.
Hoje, nossa sociedade valoriza demais o coração como sentimento.
Pensa que é o que é mais genuíno e autêntico. A resposta moderna nos
manda olhar para dentro do coração para descobrir o caminho. É no
coração que se deve confiar, dizem os modernos. E estão redondamente
enganados.
Deus valoriza especialmente a mente e a vontade, guiadas pela sua
palavra. O saber e o decidir são prioritários. O sentir surge como
resultado do trabalho mental e decisório, pelo bem ou pelo mal.
Temos liberdade quando nos aderimos à sabedoria divina, e não
quando seguimos as próprias ideias e inclinações. Não é lá dentro que
encontramos as respostas, mas em cima, no céu, com Deus. Não no
interior, mas no Superior.
Mas, como disse Isaías: “Ninguém pára para pensar” Is 44.19 NVI.
Seguir o próprio coração é agir estupidamente. Quando aprenderemos?
Que pensemos sempre, nosso Pai, nas coisas do alto, reveladas pelo Espírito, contidas em Jesus.
Segure esta ideia: A Bíblia não nos manda sentir, mas sim pensar.
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