Por João Batista
O profeta Isaías escreve o seguinte com relação ao sacrifício de Cristo:
Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores, experimentado nos sofrimentos; como aqueles, diante dos quais se cobre o rosto, era amaldiçoado e não fazíamos caso dele.
Em verdade, ele tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado, ferido por Deus e humilhado.
Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniqüidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas.
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, seguíamos cada qual nosso caminho; o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós.
Foi maltratado e resignou-se; não abriu a boca, como um cordeiro que se conduz ao matadouro, e uma ovelha muda nas mãos do tosquiador. (Ele não abriu a boca.)
Por um iníquo julgamento foi arrebatado. Quem pensou em defender sua causa, quando foi suprimido da terra dos vivos, morto pelo pecado de meu povo?
Foi-lhe dada sepultura ao lado de fascínoras e ao morrer achava-se entre malfeitores, se bem que não haja cometido injustiça alguma, e em sua boca nunca tenha havido mentira.
Mas aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento; se ele oferecer sua vida em sacrifício expiatório, terá uma posteridade duradoura, prolongará seus dias, e a vontade do Senhor será por ele realizada.
Após suportar em sua pessoa os tormentos, alegrar-se-á de conhecê-lo até o enlevo. O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniqüidades. (Is 53, 3-11)
Em verdade, ele tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado, ferido por Deus e humilhado.
Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniqüidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas.
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, seguíamos cada qual nosso caminho; o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós.
Foi maltratado e resignou-se; não abriu a boca, como um cordeiro que se conduz ao matadouro, e uma ovelha muda nas mãos do tosquiador. (Ele não abriu a boca.)
Por um iníquo julgamento foi arrebatado. Quem pensou em defender sua causa, quando foi suprimido da terra dos vivos, morto pelo pecado de meu povo?
Foi-lhe dada sepultura ao lado de fascínoras e ao morrer achava-se entre malfeitores, se bem que não haja cometido injustiça alguma, e em sua boca nunca tenha havido mentira.
Mas aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento; se ele oferecer sua vida em sacrifício expiatório, terá uma posteridade duradoura, prolongará seus dias, e a vontade do Senhor será por ele realizada.
Após suportar em sua pessoa os tormentos, alegrar-se-á de conhecê-lo até o enlevo. O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniqüidades. (Is 53, 3-11)
Abaixo publico uma matéria de dom Roberto quando ainda era bispo auxiliar de Niteroi.
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Porque não se deve bater palmas durante a celebração da Missa…
19 novembro 2013
Razões pelas quais não se deve bater palmas para acompanhar cantos, etc.., na Missa
Porque não se adequa a teologia da Missa que conforme a Carta
Apostólica Domenica Caena de João Paulo II do 24/02/1980, exige respeito
a sacralidade e sacrificialidade do mistério eucarístico: “0 mistério
eucarístico disjunto da própria natureza sacrifical e sacramental deixa
simplesmente de ser tal”. Superando as visões secularistas que reduzem a
eucaristia a uma ceia fraterna ou uma festa profana. Nossa Senhora e
São João ao pé da cruz no Calvário, certamente não estavam batendo
palmas.
Porque bater palmas é um gesto que dispersa e distrai das finalidades
da missa gerando um clima emocional que faz passar a assembléia de povo
sacerdotal orante a massa de torcedores, inviabilizando o recolhimento
interior.
Porque o gesto de bater palmas olvida duas importantes observações do
então Cardeal Joseph Ratzinger sobre os desvios da liturgia : “A
liturgia não é um show, um espetáculo que necessite de diretores
geniais e de atores de talento. A liturgia não vive de surpresas
simpáticas, de invenções cativantes, mas de repetições solenes. Não deve
exprimir a atualidade e o seu efêmero, mas o mistério do Sagrado.
Muitos pensaram e disseram que a liturgia deve ser feita por toda
comunidade para ser realmente sua. É um modo de ver que levou a avaliar o
seu sucesso em termos de eficácia espetacular, de entretenimento. Desse
modo, porém , terminou por dispersar o propium litúrgico que não deriva
daquilo que nós fazemos, mas, do fato que acontece. Algo que nós todos
juntos não podemos, de modo algum, fazer. Na liturgia age uma força, um
poder que nem mesmo a Igreja inteira pode atribuir-se : o que nela se
manifesta e o absolutamente Outro que, através da comunidade chega até
nós. Isto é, surgiu a impressão de que só haveria uma participação ativa
onde houvesse uma atividade externa verificável : discursos, palavras,
cantos, homilias, leituras, apertos de mão… Mas ficou no esquecimento
que o Concílio inclui na actuosa participatio também o silêncio, que
permite uma participação realmente profunda, pessoal, possibilitando a
escuta interior da Palavra do Senhor. Ora desse silêncio, em certos
ritos, não sobrou nenhum vestígio”.
Finalmente porque sendo a liturgia um Bem de todos, temos o direito a
encontrarmos a Deus nela, o direito a uma celebração harmoniosa,
equilibrada e sóbria que nos revele a beleza eterna do Deus Santo,
superando tentativas de reduzi-la à banalidade e à mediocridade de
eventos de auditório.
+ Dom Roberto Francisco Ferrería Paz
Bispo Auxiliar de Niterói
Bispo Auxiliar de Niterói
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