IHU - O que significa “morrer em Cristo”? Como toda quarta-feira, o Santo Padre (foto) se encontrou com milhares de fiéis e peregrinos – hoje, mais de setenta mil – na Praça de São Pedro para a Audiência Geral. Francisco concluiu seu ciclo de reflexões sobre o Credo,
centrando-se na “ressurreição da carne”, explicando o sentido cristão
da morte e a importância de se preparar bem “para morrer em Cristo”.
Fonte: http://goo.gl/V4gxUw |
A reportagem é publicada por Religión Digital, 27-11-2013. A tradução é do Cepat.
O Papa argentino realizou estas afirmações durante a audiência geral celebrada na Praça de São Pedro, abarrotada por dezenas de milhares de pessoas apesar do frio reinante, que obrigou o Pontífice a colocar casaco e cachecol brancos.
“Felicidades, porque vocês são valentes, com este frio na praça, vocês verdadeiramente são valentes”, começou o Papa sua audiência.
Em seguida, Jorge Bergoglio começou sua catequese sobre o conceito católico de morte. O Bispo de Roma observou que “para quem vive como se Deus não existisse, a morte é uma ameaça constante, porque supõe o fim do mundo presente”. No entanto, o Papa
constatou que o desejo de vida dentro de nós é mais forte até mesmo que
o medo da morte, dizendo-nos que não é possível que tudo se acabe em
nada.
“A resposta certa para esta sede de vida é a esperança na
ressurreição futura”. Para sermos capazes de aceitar o momento último da
existência com confiança, como abandono total nas mãos do Pai, necessitamos nos preparar, insistiu o Pontífice, e a melhor forma de nos dispor para uma boa morte é “olhar face a face as chagas corporais e espirituais de Cristo
nos mais fracos e necessitados, que são aqueles aos quais Ele se
identificou para manter vivo e ardente o desejo de ver um dia, face a
face, as chagas transfiguradas do Senhor ressuscitado”.
Antes do início da Audiência Geral, o Papa se encontrou, na sala Paulo VI, com um grupo de 50 crianças que sofrem a síndrome de Rett, acompanhadas por seus familiares. A síndrome de Rett é uma patologia progressiva do desenvolvimento neurológico, que afeta quase exclusivamente meninas. Francisco saudou e acariciou com afeto estas pequenas, uma por uma. O breve, mas intenso encontro, encerrou-se com a oração de uma Ave-Maria e a benção final.
As meninas afetadas pela síndrome de Rett, uma enfermidade neurológica que atinge em maior média as meninas, receberam as carícias do Papa argentino durante um encontro “simples, mas emocionante”, segundo informou a Rádio Vaticano.
O encontro, que ocorreu na sala Paulo VI, finalizou-se com a oração de uma Ave-Maria e com a benção final.
O Papa argentino demonstrou uma grande queda pelos
enfermos e pelas crianças, a quem abraça ou beija em todas as suas
aparições públicas.
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