2013/11/21
“Ele
nunca faria mal a ninguém”. Ouve-se a frase de vez em quando sobre
certas pessoas. Mas, certamente, tal pessoa não seria serva de Deus.
O justo observa a casa do perverso e conduz os ímpios à ruína. (Provérbios 21.12 A21)
Algumas versões entendem que “justo” se refere a Deus, mas parece que
Provérbios não usa o termo em relação ao Senhor. Recorrem a esta
possibilidade, evidentemente, por causa das sensibilidades modernas que
não cogitam a possibilidade do justo fazer mal a ninguém.
Tais sentimentos às vezes até querem tirar Deus do papel de juiz
vingador que castiga o mal. As pessoas preferem pensar que os ímpios
sofrem apenas as consequências do seu próprio mal. Alguns, inclusive
pastores, até negam a existência do inferno como lugar do castigo
eterno.
Mas do início ao fim, a Bíblia apresenta o mal como algo a se opor, tanto da parte de Deus, como também da parte do seu povo.
Quando o justo trabalha para o êxito da justiça, seus esforços
contribuem à ruína dos ímpios. Impossível é trabalhar para o bem, e
deixar intacto o mal.
Não é necessário pensar neste verso, como afirmam alguns comentaristas, que o justo
seria no caso apenas um juiz ou rei humano, cuja função é de julgar os
crimes. Todos os justos de Deus trabalham, como seu Pai trabalha, para a
derrota do mal!
Na era cristã, não está envolvida nenhuma violência física, nem
castigo físico pelas mãos dos santos de Deus. Para isso, Deus instituiu o
governo, Rm 13.
O justo conduz os ímpios à ruína pelo ensino da verdade, pela
refutação das doutrinas falsas, pela exortação de seguir o bem, pela
evangelização, pela denúncia das obras más pelo que são, Ef 5.11 OL.
Seu trabalha não é negativa, mas positiva. Mas terá, inevitavelmente, efeitos destruidores, tanto na terra, como no céu.
Queremos, Pai, como o Senhor, a salvação de todos. Que sejam derrotados aqueles que se opõem à sua graça.
Segure esta ideia: Observe o mal no mundo e impeça que o ímpio tenha êxito.
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