20 Dez 13
BRASILIA, (ACI).-
Segundo informou o site oficial da Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB), o Beato José de Anchieta, jesuíta espanhol que ficou
conhecido como “Apóstolo do Brasil”, poderia ser canonizado no próximo
ano.
Em coletiva de imprensa, na quarta-feira, 18 de dezembro, o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, comentou sobre o pedido feito pela Conferência ao Papa Francisco para a canonização do beato Anchieta, o qual contou com a acolhida do Papa.
Em coletiva de imprensa, na quarta-feira, 18 de dezembro, o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, comentou sobre o pedido feito pela Conferência ao Papa Francisco para a canonização do beato Anchieta, o qual contou com a acolhida do Papa.
“Eu tive a honra e a alegria de receber um
telefonema pessoal do Santo Padre para dizer, justamente, que acolhia
positivamente o pedido de canonização”, disse Dom Raymundo.
“Durante a visita da presidência da CNBB ao Santo Padre no mês de outubro, entregamos uma carta com o pedido da canonização deste grande apóstolo, também declarado pela Conferência do Brasil como padroeiro dos catequistas”, explicou.
Para o arcebispo de Aparecida, esta é uma grata surpresa para a Igreja no Brasil. Ele afirma que este não é somente um desejo dos bispos, mas de cada pessoa que atribui santidade ao beato.
“Somos muito gratos ao Papa em acolher esse pedido não só da CNBB, mas de várias instituições e do povo brasileiro que deseja ver o beato Anchieta venerado publicamente em todo o mundo e como modelo de santidade, no seguimento de Jesus”, disse.
A data da canonização ainda não está definida, mas poderia ocorrer ainda em 2014. “Ao responder positivamente, o Papa nos enche de alegria e satisfação, principalmente nos locais por onde ele passou: São Paulo, Espírito Santo e Bahia. Ele (Anchieta) é uma pessoa que marcou a nossa história desde o início", concluiu Dom Raymundo.
O Beato foi escolhido como um dos intercessores da JMJ Rio 2013. O missionário chegou ao Brasil com apenas 19 anos, e exerceu também as funções de sacerdote, historiador, professor e poeta.
“Durante a visita da presidência da CNBB ao Santo Padre no mês de outubro, entregamos uma carta com o pedido da canonização deste grande apóstolo, também declarado pela Conferência do Brasil como padroeiro dos catequistas”, explicou.
Para o arcebispo de Aparecida, esta é uma grata surpresa para a Igreja no Brasil. Ele afirma que este não é somente um desejo dos bispos, mas de cada pessoa que atribui santidade ao beato.
“Somos muito gratos ao Papa em acolher esse pedido não só da CNBB, mas de várias instituições e do povo brasileiro que deseja ver o beato Anchieta venerado publicamente em todo o mundo e como modelo de santidade, no seguimento de Jesus”, disse.
A data da canonização ainda não está definida, mas poderia ocorrer ainda em 2014. “Ao responder positivamente, o Papa nos enche de alegria e satisfação, principalmente nos locais por onde ele passou: São Paulo, Espírito Santo e Bahia. Ele (Anchieta) é uma pessoa que marcou a nossa história desde o início", concluiu Dom Raymundo.
O Beato foi escolhido como um dos intercessores da JMJ Rio 2013. O missionário chegou ao Brasil com apenas 19 anos, e exerceu também as funções de sacerdote, historiador, professor e poeta.
Canonização
O Beato José de Anchieta,
nasceu em Tenerife, nas Ilhas Canárias (Espanha), em 19 de março de
1534, chegou ao Brasil em 1553 e em 25 de janeiro de 1554, participou da
fundação do Colégio de Piratininga que deu origem à metrópole de São
Paulo, no local onde se encontra o Pateo do Collegio. Faleceu na cidade
de Reritiba (atual Anchieta no Estado do Espírito Santo) no dia 9 de
junho de 1597.
No decorrer de sua vida, o padre passou por lugares como São Paulo, Espírito Santo e Bahia propagando os ensinamentos do Evangelho. Faleceu na cidade de Reritiba (atual Anchieta no Estado do Espírito Santo) no dia 9 de junho de 1597.
Anchieta ficou conhecido como o "Apóstolo do Brasil", pois, de acordo com Dom Raymundo, "foi um grande missionário, que merece ser colocado como modelo de seguimento do Evangelho".
O padre Anchieta foi beatificado pelo papa João Paulo II, em Roma, em 22 de junho de 1980. Os trabalhos pela canonização do jesuíta continuam agora com a Congregação das Causas dos Santos. A preparação da Positio em Roma, ou seja, o texto com a biografia de Anchieta, uma relação de prováveis milagres e a dimensão nacional e internacional de sua devoção, como também provas da sua fama de santidade, está sendo feita pelo padre César Augusto dos Santos, S.J, responsável do Programa Brasileiro da Rádio Vaticano.
No decorrer de sua vida, o padre passou por lugares como São Paulo, Espírito Santo e Bahia propagando os ensinamentos do Evangelho. Faleceu na cidade de Reritiba (atual Anchieta no Estado do Espírito Santo) no dia 9 de junho de 1597.
Anchieta ficou conhecido como o "Apóstolo do Brasil", pois, de acordo com Dom Raymundo, "foi um grande missionário, que merece ser colocado como modelo de seguimento do Evangelho".
O padre Anchieta foi beatificado pelo papa João Paulo II, em Roma, em 22 de junho de 1980. Os trabalhos pela canonização do jesuíta continuam agora com a Congregação das Causas dos Santos. A preparação da Positio em Roma, ou seja, o texto com a biografia de Anchieta, uma relação de prováveis milagres e a dimensão nacional e internacional de sua devoção, como também provas da sua fama de santidade, está sendo feita pelo padre César Augusto dos Santos, S.J, responsável do Programa Brasileiro da Rádio Vaticano.
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E também:
Beata Elena Guerra, intercessora da Renovação Carismática Católica do Brasil, também poderia ser canonizada em 2014.
foto: Renovação Carismática Católica (RCC) Brasil |
APARECIDA, 20 Dez. 13 / 01:01 pm (ACI).-
Em um anúncio feito pouco depois da possível canonização do Beato José
de Anchieta em 2014, o portal A12, do Santuário Nacional de Aparecida,
afirma que o vice-postulador do processo de canonização da beata Elena
Guerra, padre Eduardo Braga e Silva, viajou a Roma esta semana para
entregar os documentos que permitirão a abertura da segunda fase de
investigação do milagre atribuído à Apóstola do Espirito Santo que
poderia elevá-la aos altares como santa ainda em 2014, ano do centenário
de sua morte.
Segundo o portal A12, após coleta dos documentos na diocese de Uberlândia, em Minas Gerais, concluída em novembro, terá início a ‘fase romana’ junto à Congregação para a Causa dos Santos. Nesta fase, um grupo de teólogos, médicos e outros consultores analisam os documentos e, se houver reconhecimento do milagre, encaminham aos cardeais e depois ao Papa, que poderá decretar o culto público eclesiástico a Elena Guerra.
O processo de canonização teve início em março na diocese de Uberlândia, porque é onde teria ocorrido o milagre atribuído à beata. Em 2010, um homem que havia sido diagnosticado com morte cerebral saiu desse quadro sem explicação médica.
Padre Eduardo, em entrevista ao site Elo da Fé, falou sobre a expectativa de que Papa Francisco decrete a santificação. “Nesse momento de renovação que vivemos com Papa Francisco, temos sentido a presença muito forte do Espírito Santo. Essa canonização será uma graça muito grande para o mundo. Agradecemos e pedimos que o Espírito Santo continue abençoando a Igreja e seus pastores e o povo de Deus, para que este novo Pentecostes aconteça aqui!”, refletiu.
Em maio de 2012, um relicário dourado passou a fazer parte do Escritório Nacional da Renovação Carismática Católica do Brasil. Ali exposto está um pequeno osso da Beata Elena Guerra, apóstola do Espírito Santo.
Há aproximadamente trës anos, a RCC do Brasil vem trabalhando na divulgação da devoção à Beata Elena Guerra. Para o diretor executivo do Escritório Nacional, Márcio Zolin, “a importância de termos a relíquia em nosso Escritório é para que os funcionários conheçam a devoção e a história da Beata”.
O assistente espiritual do Conselho Nacional da RCCBRASIL, Pe. José Giribone, explica que a relíquia recorda a pessoa que viveu na virtude cristã durante toda sua vida. "É uma forma de nos aproximarmos daqueles que foram heróis na fé. Quando uma pessoa é beatificada ou canonizada pode ser recordada a partir de suas relíquias", diz.
Segundo o portal A12, após coleta dos documentos na diocese de Uberlândia, em Minas Gerais, concluída em novembro, terá início a ‘fase romana’ junto à Congregação para a Causa dos Santos. Nesta fase, um grupo de teólogos, médicos e outros consultores analisam os documentos e, se houver reconhecimento do milagre, encaminham aos cardeais e depois ao Papa, que poderá decretar o culto público eclesiástico a Elena Guerra.
O processo de canonização teve início em março na diocese de Uberlândia, porque é onde teria ocorrido o milagre atribuído à beata. Em 2010, um homem que havia sido diagnosticado com morte cerebral saiu desse quadro sem explicação médica.
Padre Eduardo, em entrevista ao site Elo da Fé, falou sobre a expectativa de que Papa Francisco decrete a santificação. “Nesse momento de renovação que vivemos com Papa Francisco, temos sentido a presença muito forte do Espírito Santo. Essa canonização será uma graça muito grande para o mundo. Agradecemos e pedimos que o Espírito Santo continue abençoando a Igreja e seus pastores e o povo de Deus, para que este novo Pentecostes aconteça aqui!”, refletiu.
Em maio de 2012, um relicário dourado passou a fazer parte do Escritório Nacional da Renovação Carismática Católica do Brasil. Ali exposto está um pequeno osso da Beata Elena Guerra, apóstola do Espírito Santo.
Há aproximadamente trës anos, a RCC do Brasil vem trabalhando na divulgação da devoção à Beata Elena Guerra. Para o diretor executivo do Escritório Nacional, Márcio Zolin, “a importância de termos a relíquia em nosso Escritório é para que os funcionários conheçam a devoção e a história da Beata”.
O assistente espiritual do Conselho Nacional da RCCBRASIL, Pe. José Giribone, explica que a relíquia recorda a pessoa que viveu na virtude cristã durante toda sua vida. "É uma forma de nos aproximarmos daqueles que foram heróis na fé. Quando uma pessoa é beatificada ou canonizada pode ser recordada a partir de suas relíquias", diz.
Breve História da Beata
Elena
Guerra nasceu em Lucca, na Itália, em 1835, e ficou conhecida como
Apóstola da Efusão do Espírito. Ela mantinha contato através de cartas
com o Papa Leão XIII, nas quais clamava ao Santo Padre que ele retomasse
na Igreja a devoção ao Espírito Santo. Por seu grande amor e devoção ao
Espírito Santo, tornou-se intercessora da Renovação Carismática
Católica do Brasil. Ela foi beatificada pelo papa João XXIII, em 26 de
abril de 1959.
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