2013/12/27
É bom escutar, mas temos grande responsabilidade pelo uso dos ouvidos. Devemos escutar com muito cuidado o que Deus diz.
Mais de uma vez tenho ouvido Deus dizer que o poder é dele e o amor, também. Tu, ó Senhor, recompensas cada um de acordo com o que faz. (Salmo 62.11-12 NTLH)
Com estas palavras Davi conclui este salmo de confiança. Ele afirma
que “Deus é capaz de libertar seu povo e sua libertação é um ato de
amor” EBC. Deus castigará aqueles que resistem sua vontade e salvará
quem confia nele e não no poder humano.
O termo traduzido como amor (hebraico: hesed) descreve a atitude de Deus dentro da sua aliança com Israel. Mas R.L. Harris amplia seu significado, descrevendo-o como
“um tipo de amor que inclui misericórdia, hannun, quando o objeto está numa condição lastimável. Frequentemente se usam verbos de ação, ‘fazer’, ‘guardar’, e desse modo a palavra refere-se a atos de amor bem como ao atributo de amor. A expressão ‘bondade amorosa’ (…) não está longe do sentido pleno de hesed’” DITAT.
A afirmação dupla sobre a pessoa de Deus, portanto, não é mera afirmação de fato, mas sim de fé.
O princípio do poder/amor divino, o qual o conduz a um juízo justo,
se aplica também na nova aliança de Cristo. (Ver, por exemplo, Romanos
2.6ss.) Deus julga o homem pelo que este faz e não somente pelo que
fala. Precisamos crer e obedecer a vontade de Deus.
Que alívio saber que, pelos termos da sua aliança bondosa, o Senhor nos julgará, pois podemos saber qual a base do juízo.
Segure esta ideia: Deus é bom e por isso julgará conforme nossos atos.
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