Antes
de Jesus ser tentado, ele estava “cheio do Espírito Santo” Lc 4.1,
evidentemente em função do seu batismo, Lc 3.21-22. Após a tentação,
Lucas nota:
Jesus voltou para a Galileia no poder do
Espírito, e por toda aquela região se espalhou a sua fama. Ensinava nas
sinagogas, e todos o elogiavam. (Lucas 4.14-15)
O Espírito continuou com ele porque ele tinha resistido
com sucesso às tentações do diabo. Se ele tivesse pecado, é duvidoso que
o Espírito tivesse continuado com ele. Com pecado, Jesus não podia agir
pelo poder do Espírito.
Cumpriu-se o que Isaías escreveu a respeito de Jesus: “O
Espírito do Senhor repousará sobre ele, o Espírito que dá sabedoria e
entendimento, o Espírito que traz conselho e poder, o Espírito que dá conhecimento e temor do Senhor” Is 11.2.
Pedro também afirmou que “Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder” At 10.38.
A mesma verdade se aplica aos seguidores de Jesus hoje. O pecado cancela a atuação do Espírito em nós e por meio de nós.
A resistência à tentação permite que o Espírito Santo
opere poderosamente em nós. Por isso, Paulo orou: “Oro para que, com as
suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com
poder, por meio do seu Espírito” Ef 3.16.
Sendo assim, não podemos fazer o que deseja a nossa
carne—as nossas paixões humanas. “Pois a carne deseja o que é contrário
ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em
conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam” Gl 5.17. Aqui está o segredo para vivermos e servirmos no poder do Espírito.
Qual o mandamento que precisamos ouvir então? “Não apaguem o Espírito”, afastando-nos de toda forma de mal, 1Ts 5.19, 22.
E a nossa oração deve ser: “E não nos deixes cair em tentação” Lc 11.4.
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