Assim está escrito: “para que, ao nome de Jesus, se dobre todo joelho dos seres celestes, dos terrestres e dos que vivem sob a terra, e, para glória de Deus, o Pai, toda língua confesse: Jesus é o Senhor.” (Fl 2,10)
Ora, o momento da consagração eucarística é o mais solene, o mais
importante da vida do cristão. Ele faz memória, ou seja, traz para o
presente, o sacrifício de Jesus. A imolação do Cordeiro. A Nova Aliança.
A remissão dos pecados. Nada há de mais importante na vida do cristão
católico que a celebração da Santa Missa e, por conseguinte, a
consagração. Portanto, ajoelhar-se nesse momento e adorar Aquele que é, deveria ser tão natural quanto respirar.
Por que, então, surge a tendência entre os liturgistas de que não é
necessário mais ajoelhar-se no momento da consagração eucarística?
Alguns alegam razões históricas, razões contrárias à Tradição e tentam,
de diversas maneiras, justificar o que não tem justificativa. Eles têm
razões, mas não tem razão. A liturgia é regida por leis e estas leis devem ser obedecidas, tudo o mais se torna irrelevante diante dessa realidade.
Assim, é preciso analisar se essa nova tendência provém de algum documento oficial ou se faz parte da protestantização
da fé católica, com a comunhão em pé e na mão, diminuição dos símbolos
sacros na Santa Missa (como o latim, o canto gregoriano etc.), tudo
isso culminando na transformação do sacrifício incruento de Nosso
Senhor Jesus Cristo numa simples partilha, deixando de crer na presença
real de Jesus Cristo na Eucaristia.
Não querer ajoelhar-se diante do Deus Vivo e presente na
Eucaristia é sinal de que algo desordenado está tomando conta da Igreja.
O cristão católico que conhece a sua religião e sabe a importância da
adesão ao Magistério da Igreja, à fé dos Apóstolos e às Sagradas
Escrituras jamais deixará de enxergar no pão e no vinho consagrados a
presença real Daquele que está vivo no meio nós.
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