Policiais continuam atrás de peça na região de L'Aquila. Investigadores não descartam que ela vá ser usada em rito satânico.
Igreja divulga foto de relíquia furtada com sangue de João Paulo II na Itália (Foto: Arquidiocese de L'Aquila/Reuters)
A Arquidiocese de L'Aquila, na Itália, divulgou nesta terça-feira (28) imagem do relicário contendo sangue do Papa João Paulo II, que foi furtada no fim de semana.
Uma relíquia que continha o sangue do Papa e era mantida na igreja de
San Pietro della Ienca, em L'Aquila, na região italiana de Abruzzi, foi
roubada junto com um crucifixo durante a noite de domingo.
A Igreja fez um apelo aos ladrões para que devolvam o objeto, no que
chamou de "um roubo vil e sacrílego". "Apelo àqueles que realizaram este
ato deplorável", disse o arcebispo Giuseppe Petrocchi, da cidade de
L'Aquila, em carta aos católicos locais na noite de segunda-feira (27).
"Devolvam-no", pediu.
Cerca de 50 policiais estão participando da operação em busca do relicário.
A igreja fica perto da montanha de Gran Sasso, na cordilheira dos
Apeninos, região muito querida por João Paulo II, que a visitou várias
vezes nos primeiros anos de seu pontificado para meditar, passear e até
esquiar.
O presidente da associação cultural San Pietro della Ienca explicou aos
veículos de imprensa italianos a importância da relíquia, já que só
existem três ampolas com o sangue do Papa polonês.
Aquele que foi roubado no fim de semana continha um pedaço de tecido
ensanguentado, provavelmente da sotaina que João Paulo II usava no dia
13 de maio de 1981, quando foi alvejado em uma tentativa de assassinato,
de acordo com o escritório do monsenhor Slowomir Oder, autoridade
encarregada de defender a santificação de João Paulo II.
Os investigadores não descartam a possibilidade de o roubo ter acontecido para algum rito satânico ou sob encomenda.
Em agosto de 2012, três ladrões a bordo de um trem roubaram uma mochila
de um padre que continha um relicário em forma de livro, onde estava a
ampola de sangue de João Paulo II.
A mochila com a ampola foi encontrada poucas horas depois, perto da
estação de ferrovia de Marina di Cerveteri, no litoral de Roma.
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