Dom Jorge Patrón. Foto: Twitter / @arzobispojorge |
28 Fev 14
Vaticano, (ACI/EWTN Noticias).-
O novo secretário de seminários da Pontifícia Congregação para o Clero,
Dom Jorge Carlos Patrón Wong, assinalou que “um dos grandes desafios"
para os clérigos de hoje é "a formação de formadores”, assim como a
relação com os meios de comunicação, sobretudo com o mundo digital e a
internet.
“Um dos grandes desafios é a formação de formadores. Em todas as reuniões que temos com bispos, formadores e reitores de seminários aparece a necessidade urgente de que os formadores descubram essa vocação específica de ser formador. Porque as gerações atuais necessitam de um acompanhamento personalizado bem forte”, expressou em declarações ao Noticelam.
“Um dos grandes desafios é a formação de formadores. Em todas as reuniões que temos com bispos, formadores e reitores de seminários aparece a necessidade urgente de que os formadores descubram essa vocação específica de ser formador. Porque as gerações atuais necessitam de um acompanhamento personalizado bem forte”, expressou em declarações ao Noticelam.
O Prelado assinalou que “é uma realidade que a maioria dos jovens de
hoje não conta com uma presença materna ou paterna nas famílias como
tínhamos no passado. O jovem futuro sacerdote deve ter uma amplíssima e
profunda experiência de relação e de encontro cotidiano com Deus, mas de
relação e de encontro cotidiano com os outros”.
“Necessitamos de uma experiência importante nos seminários, onde a proximidade com Deus e a vida comunitária nas diversas relações se faça realidade tanto no interno como no externo. E digo interno porque a experiência comunitária do seminário é a primeira grande experiência ampla de Igreja que um jovem tem”, afirmou.
Nesse sentido, informou que com os bispos que chegam em visita ad limina tratarão “o tema da formação sacerdotal e a situação dos seminários”.
Recordou que muitas das pessoas que chegam a Roma para estudar “serão mais adiante formadores no seminário ou vão intervir de alguma forma como formadores dentro da formação permanente do clero. É uma boa oportunidade para que com eles façamos um caminho de preparação e formação para o serviço que vão prestar no futuro, em todo mundo, em suas diferentes dioceses”.
Sobre as vocações ao sacerdócio e à vida consagrada, Dom Patrón Wong indicou que embora haja países onde estas se reduziram, em outras partes do mundo “se vê uma presença muito alentadora de jovens nos seminários. Isto nos faz ver e prever que Deus continua chamando os jovens e colocando sementes vocacionais”.
O Prelado também abordou o papel da Igreja em relação à pastoral familiar e juvenil, assim como a proximidade com os pobres. “As vocações à vida consagrada e à vida sacerdotal são desenvolvidas em ambientes familiares, juvenis e muito pobres. Se a Igreja não estiver ‘vocacionalizando’ estes ambientes, vamos perder essas sementes que Deus coloca aí”, advertiu.
“O mundo secularizado entrou muito fortemente nas famílias, na juventude e em todos os estratos sociais, dos pobres aos ricos. Então a pergunta é: a Igreja, em sua pastoral vocacional, está chegando a esses ambientes com a força que deveria?”, perguntou.
Dom Patrón assinalou que o abuso sexual nos seminários “é uma chaga aberta no coração da Igreja”. Destacou a coragem de Bento XVI de chamar a uma purificação na Igreja “e isto nos faz muito bem”. Apesar destes fatos, o Prelado recordou que “graças a Deus, temos excelentes sacerdotes, exemplos de santidade e proximidade com as pessoas, que mantêm viva a presença sacerdotal coerente e alegre em meio de nosso povo”.
Finalmente, afirmou que “a relação com os meios de comunicação é um dos nossos temas pendentes e, sobretudo, a relação com o mundo digital e internet, que entra no coração, nas consciências, na vida e na estrutura interna do seminário. Essa é a grande novidade”.
“Nunca como hoje o de fora está dentro do seminário através das redes sociais e todo esse mundo da comunicação. Então o seminário repensa uma nova relação com o mundo: porque esse mundo não está fora, mas está dentro seja da família, das mentes, do coração ou das comunidades”, assinalou.
“Necessitamos de uma experiência importante nos seminários, onde a proximidade com Deus e a vida comunitária nas diversas relações se faça realidade tanto no interno como no externo. E digo interno porque a experiência comunitária do seminário é a primeira grande experiência ampla de Igreja que um jovem tem”, afirmou.
Nesse sentido, informou que com os bispos que chegam em visita ad limina tratarão “o tema da formação sacerdotal e a situação dos seminários”.
Recordou que muitas das pessoas que chegam a Roma para estudar “serão mais adiante formadores no seminário ou vão intervir de alguma forma como formadores dentro da formação permanente do clero. É uma boa oportunidade para que com eles façamos um caminho de preparação e formação para o serviço que vão prestar no futuro, em todo mundo, em suas diferentes dioceses”.
Sobre as vocações ao sacerdócio e à vida consagrada, Dom Patrón Wong indicou que embora haja países onde estas se reduziram, em outras partes do mundo “se vê uma presença muito alentadora de jovens nos seminários. Isto nos faz ver e prever que Deus continua chamando os jovens e colocando sementes vocacionais”.
O Prelado também abordou o papel da Igreja em relação à pastoral familiar e juvenil, assim como a proximidade com os pobres. “As vocações à vida consagrada e à vida sacerdotal são desenvolvidas em ambientes familiares, juvenis e muito pobres. Se a Igreja não estiver ‘vocacionalizando’ estes ambientes, vamos perder essas sementes que Deus coloca aí”, advertiu.
“O mundo secularizado entrou muito fortemente nas famílias, na juventude e em todos os estratos sociais, dos pobres aos ricos. Então a pergunta é: a Igreja, em sua pastoral vocacional, está chegando a esses ambientes com a força que deveria?”, perguntou.
Dom Patrón assinalou que o abuso sexual nos seminários “é uma chaga aberta no coração da Igreja”. Destacou a coragem de Bento XVI de chamar a uma purificação na Igreja “e isto nos faz muito bem”. Apesar destes fatos, o Prelado recordou que “graças a Deus, temos excelentes sacerdotes, exemplos de santidade e proximidade com as pessoas, que mantêm viva a presença sacerdotal coerente e alegre em meio de nosso povo”.
Finalmente, afirmou que “a relação com os meios de comunicação é um dos nossos temas pendentes e, sobretudo, a relação com o mundo digital e internet, que entra no coração, nas consciências, na vida e na estrutura interna do seminário. Essa é a grande novidade”.
“Nunca como hoje o de fora está dentro do seminário através das redes sociais e todo esse mundo da comunicação. Então o seminário repensa uma nova relação com o mundo: porque esse mundo não está fora, mas está dentro seja da família, das mentes, do coração ou das comunidades”, assinalou.
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