Uma síntese histórica
São Paulo,
(Zenit.org)
Por
Ivanaldo Santos
Modernidade e sociedade contemporânea
Sobre a relação entre a Igreja e o aborto, ao longo da história[i], a Declaração sobre o aborto provocado faz
a seguinte síntese histórica: “dentre os muitos documentos, bastará
recordar apenas alguns. Assim: o primeiro Concílio de Mogúncia, em 847,
confirma as penas estabelecidas por Concílios precedentes contra o
aborto; e determina que seja imposta a penitência mais rigorosa às
mulheres ‘que matarem as suas crianças ou que provocarem a eliminação do fruto concebido no próprio seio’. O Decreto de Graciano refere estas palavras do Papa Estêvão V: ‘ É homicida aquele que fizer perecer, mediante o aborto, o que tinha sido concebido’.
Santo Tomás, Doutor comum da Igreja, ensina que o aborto é um pecado
grave contrário à lei natural. Nos tempos da Renascença, o Papa Sisto V
condena o aborto com a maior severidade. Um século mais tarde, Inocêncio
XI reprova as proposições de alguns canonisas laxistas, que
pretendiam desculpar o aborto provocado antes do momento em que certos
autores fixavam dar-se a animação espiritual do novo ser. Nos nossos
dias, os últimos Pontífices Romanos proclamaram, com a maior clareza, a
mesma doutrina. Assim: Pio XI respondeu explicitamente às mais graves
objeções; Pio XII excluiu claramente todo e qualquer aborto direto, ou
seja, aquele que é intentado como um fim ou como um meio para o fim”[ii].
No século XX e especificamente na sociedade contemporânea, também
chamada de modernidade tardia ou de pós-modernidade, a Igreja não cansou
de condenar o aborto. Por exemplo, o Papa João XXIII, na Encíclica Mater et Magistra,
recordou, com grande precisão, o ensinamento dos Padres da Igreja sobre
o caráter sagrado da vida, “a qual, desde o seu início, exige a ação de
Deus criador”[iii]. Por isso, jamais se pode pensar em uma legalidade para o aborto e para qualquer outra manifestação da cultura da morte.
Com relação ao aborto e a prática de outras formas de controle da
natalidade e/ou controle populacional, até o final do século XIX e
início do XX a Igreja, apesar de sua doutrina, quase não pregava contra
essas formas. O motivo é que a doutrina católica condenava – e continua a
condenar – as práticas que impedem a gravidez e o nascimento
(esterilização, uso de anticoncepcionais, realização do aborto, etc),
mas naquele momento histórico havia poucos métodos anticoncepcionais
disponíveis ao grande público, sem contar que os governos e as empresas
privadas, em sua maioria, quase não tinham políticas de incentivo a
anti-natalidade. Essa postura mudou radicalmente no início do século XX,
quando alguns governos, setores ligados a empresas privadas e a
indústria farmacêutica, partidos políticos, grupos feministas e até
mesmo setores ligados a intelectualidade universitária passaram a
incentivar e a financiar a prática e difusão de métodos e técnicas
anti-natalidade. Nesse contexto, o aborto foi uma técnica
anti-natalidade amplamente utilizada e incentivada[iv].
No entanto, já no início do século XX a Igreja promoveu uma grande
mudança em sua política de orientação para a natalidade, ou seja, passou
a condenar e, ao mesmo tempo, orientar os fiéis e a sociedade sobre os
males e os perigos do aborto e dos demais métodos de controle da
natalidade. Esse processo teve início, de forma oficial, quando, em
1907, o padre John R. Ryan, publicou, na Catholic Encyclopedia,
um artigo criticando as políticas anti-natalidades desenvolvidas pelo
neomalthusianismo, as quais pregavam – e continuam a pregar – que o
crescimento da pobreza é um forte fator de desagregação social e risco
de crises econômicas e políticas. Para evitar isso é preciso, entre
outras coisas, combater o crescimento da pobreza por meio da eliminação
dos pobres. Entre as formas de eliminação defendidas pelo
neomalthusianismo encontra-se a realização, de forma ampla e sem
restrições, do aborto.
A Igreja condena o aborto por se tratar da “maior de todas as formas de exclusão social que existem”[v].
E isso acontece porque ele promove a exclusão radical, a exclusão da
própria vida, do próprio ato de viver. E essa exclusão acontece
justamente numa época em que a ciência e a economia conseguem dispor, em
benefício do ser humano, todos os recursos necessários e suficientes
para a manutenção da vida.
Até o Concílio Vaticano II, o qual se esforçou ao máximo para não
condenar nenhuma estrutura humana e social, mas reserva para o aborto
uma condenação dura e objetiva, classificando-o de “crime nefando”[vi].
A Constituição Pastoral Gaudium et Spes, promulgada pelo
Concílio Vaticano II, condena todas as manifestações de violência que se
opõem a vida humana. O aborto é oficialmente e literalmente colocado na
lista de violências que se opõem a vida e que, por isso, são condenadas
por essa Constituição. Nas palavras do documento da Igreja: “[...] tudo
quanto se põe à vida, como seja toda espécie de homicídio, genocídio,
aborto, eutanásia e suicídio voluntário. Todas essas coisas e outras
semelhantes são infamantes; ao mesmo tempo que corrompem a civilização
humana, desonram mais aqueles que assim procedem, do que os que padecem
injustamente; e ofendem gravemente a honra devida ao Criador”[vii].
O Catecismo da Igreja Católica, o qual é a “exposição completa e íntegra da doutrina católica”[viii],
deixa bem claro que a Igreja e o fiel cristão devem sempre condenar o
aborto e, por causa disso, manter distância dessa prática noviça a vida
humana.
Nas palavras do Catecismo da Igreja Católica a “vida humana
deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento
da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano
deve ver reconhecido os seus direitos de pessoa, entre os quais o
direito inviolável de todo ser inocente à vida”[ix]. É justamente
por causa disso que a “cooperação formal para um aborto constitui uma
falta grave. A Igreja sanciona com uma pena canônica de excomunhão este
delito contra a vida humana. ‘Quem provoca aborto, seguindo-se o efeito,
incorre em excomunhão latae sententiae’ ‘pelo próprio fato de cometer o delito’"[x]. Além disso, o Catecismo da Igreja Católica lembra
que “desde o século I, a Igreja afirmou a maldade moral de todo aborto
provocado. Este ensinamento não mudou. Continua invariável. O aborto
direto, quer dizer, querido como um fim ou como um meio, é gravemente
contrário à lei moral: ‘Não matarás o embrião por aborto e não farás
perecer o recém-nascido’”[xi].
A condenação ao aborto chega até o Documento de Aparecida. Nesse documento eclesial a Igreja é apresentada como um “serviço de caridade”[xii]. Por causa disso, o próprio Documento de Aparecida, constata que o “aborto faz duas vítimas: por certo a criança, mas também a mãe”[xiii].
Na visão desse documento o aborto é uma violência brutal, antiética e
mesquinha. Uma violência causada por uma série de interesses econômicos,
políticos e ideológicos. Na maioria das vezes, a mulher, a mãe, e a
criança desconhecem a existência desses interesses antiéticos, dessas
formas oriundas da cultura da morte. É por causa disso que o
documentorecomenda que a Igreja deva “acolher com misericórdia aquelas
que abortaram, para ajudá-las a curar suas graves feridas e convidá-las a
serem defensoras da vida”[xiv].
O mais recente capítulo da luta e do processo de conscientização
histórico-social da Igreja contra o aborto foi à eleição, no dia
13/03/2013, do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio para exercer a
função de pontífice. O cardeal Bergoglio adotou o nome de Papa
Francisco. Setores da grande mídia, da universidade, pró-aborto e até
mesmo dentro da Igreja viram a eleição do Papa Francisco como um momento
de renovação e de modernidazação da Igreja. São setores que desejam uma
Igreja próxima da cultura da morte (infanticídio, eutanásia, pena de
morte, aborto, etc) e longe do evangelho e da luta em prol da dignidade
da pessoa humana. Por exemplo, dentro da Igreja os setores que se alto
proclamam de progressistas, modernos e de vanguarda teológica viram na eleição do Papa Francisco um momento de “descongelar o Concílio [Vaticano II]”[xv] e, com isso, flexibilizar a doutrina da Igreja, adaptando-a as exigências da sociedade neopagã.
Vale salientar que uma das exigências da sociedade neopagã é a
prática, livre e indiscriminada, do aborto. Sobre as expectativas em
torno da eleição do Papa Francisco, o jornalista Reinaldo Azevedo
esclarece: “a imprensa mundial, a brasileira também, pôs na cabeça que
Jorge Bergoglio se transformou no Papa Francisco com o objetivo de
destruir os valores da Igreja Católica e transformá-la, quem sabe?; numa
dessas ONGs consideradas progressistas. E, como todos sabemos,
as pessoas só são progressistas hoje em dia se defenderem o casamento
gay, a descriminação das drogas e, acima de todas essas causas, o
aborto”[xvi].
No entanto, uma análise das declarações e documentos publicados pelo
então cardeal Jorge Mario Bergoglio desmente radicalmente qualquer
possibilidade dele ser algum defensor, mesmo que indiretamente, do
aborto. Ainda como cardeal, o Papa Francisco deixou claro que
"percebe-se mais uma vez que se avança deliberadamente para limitar e
eliminar o valor supremo da vida e ignorar os direitos das crianças que
nascerão. Quando falamos de uma mãe grávida, falamos de duas vidas,
ambas devem ser preservadas e respeitadas, porque a vida tem valor
absoluto"[xvii].
No livro El Jesuita [xviii], o então cardeal Jorge
Mario Bergoglio, citou a luta contra o aborto como a “batalha a favor da
vida desde a concepção até a morte digna e natural". "Uma mulher grávida
não leva no ventre uma escova de dentes, tampouco um tumor. A ciência
ensina que, desde o momento da concepção, o novo ser tem todo o código
genético". Na condição de pontífice, durante a bênção apostólica que o
Papa Francisco enviou aos fiéis, comunidades e paróquias que participam,
no Brasil, da Semana Nacional da Família, realizada entre os dias 11 e
17 de agosto de 2013, ele criticou o aborto e defendeu a dignidade da
pessoa humana, desde a concepção até a morte natural. Nas palavras do
pontífice: “[...] diante da cultura do descartável, que relativiza o
valor da vida humana, os pais são chamados a transmitir aos seus filhos a
consciência de que esta deva sempre ser defendida, já desde o ventre
materno, reconhecendo ali um dom de Deus e garantia do futuro da
humanidade”[xix].
Na conclusão da missa do dia 12 de maio de 2013 na praça de São Pedro
quando canonizou os Martires de Otranto e duas religiosas
latino-americanas, o Papa Francisco disse que é “importante
manter viva a atenção ao respeito pela vida humana desde o momento da
concepção”. Na ocasião declarou apoio expresso à iniciativa europeia Um de nós,
para garantir a tutela jurídica do embrião, e lembrou que "um momento
especial para quantos fazem questão de defender a sacralidade da vida
humana será o Dia da Evangelium vitae, que terá lugar no Vaticano, no contexto do Ano da Fé, a 15 e 16 de junho de 2013"[xx].
Já no dia 13/01/2014, na tradicional mensagem de início de ano aos
embaixadores de seus respectivos países junto a Santa Sé, o Papa
Francisco fez uma dura condenação do aborto, que chamou de parte da
“cultura do descarte” e, por causa disso, “causa horror o simples
pensamento de que existam crianças que jamais poderão ver a luz do dia,
vítimas do aborto”[xxi].
Ao contrário do que esperavam alguns setores da sociedade e
lamentavelmente da própria Igreja, setores que lutam arduamente em prol
do aborto e de outros fatores que compõem a cultura da morte, o Papa
Francisco não é um modernista radical, que deseja, a qualquer custo,
destruir a Igreja e, com isso, legalizar e estimular a prática do
aborto. Pelo contrário, o Papa Francisco é um guardião da defesa da
vida, da dignidade da pessoa humana e dos valores inegociáveis, tais
como: vida, família e a educação dos filhos. Por isso, ele é um
incansável defensor da “promoção da vida humana, de sua concepção até o
final natural, a tutela da família fundada no casamento entre um homem e
uma mulher e a educação dos filhos"[xxii].
O Papa Francisco se encontra dentro da longa tradição, que remonta
aos apóstolos de Jesus Cristo, de defesa da vida e da família. Dentro
dessa tradição existem direitos que não podem ser negociados, justamente
porque são direitos inalienáveis da vida e da pessoa humana. Sobre essa
questão, o Papa João Paulo II, na famosa mensagem pelas comemorações do
XXXII Dia Mundial da Paz, enfatiza, de forma muito específica, que
entre os direitos específicos o “primeiro é o direito fundamental à
vida. A vida humana é sagrada e inviolável desde a sua concepção até seu
fim natural. [...]. O desenvolvimento de uma cultura orientada nesse
sentido estende-se a todos as circunstâncias da existência e assegura a
promoção da dignidade humana”[xxiii].
Ainda sobre os valores inegociáveis, dos quais a vida é o primeiro e
mais importante valor que não pode ser negociado, o Papa João Paulo II,
na encíclica Evangelium Vitae, afirma que “urge, pois,
redescobrir a existência de valores humanos e morais essenciais e
congênitos que derivam da própria verdade do ser humano, e exprimem e
tutelam a dignidade da pessoa: valores que nenhum indivíduo, nenhuma
maioria e nenhum Estado poderá jamais criar, modificar ou destruir, mas
apenas os deverá reconhecer, respeitar e promover”[xxiv]. Entre os valores inegociáveis, como bem salientou o Papa João Paulo II, que os grupos sociais e o Estado devem reconhecer, respeitar e promover;
se encontra a vida humana. É por isso que jamais se deve pensar em se
legalizar o aborto. O aborto é uma forma radical, extremista, de negar o
direito inegociável à vida.
Na sociedade contemporânea, especialmente a partir da década de 1970
que a Igreja, de forma mais acalorada, vem debatendo sobre o aborto. Em
várias partes do mundo (Europa, EUA, América Latina, etc) a Igreja vem
debatendo, quase que constantemente, o aborto. Esse debate tem ajudando a
vários ramos das ciências humanas a tomarem uma maior consciência e, ao
mesmo tempo, formularem novas posturas e reflexões críticas sobre a
temática do aborto.
Apesar disso a palavra que muitos setores da sociedade esperam da
Igreja, ou seja, uma permissão teológica para a prática do aborto, ainda
não foi – e nunca será – proferida. A Igreja, fiel aos ensinamentos de
Jesus Cristo e dos apóstolos, tem reiteradamente defendido toda e
qualquer forma de vida humana, incluindo a vida não nascida, o feto
ainda no ventre da mãe[xxv].
Por fim, é preciso frisar que “pelo seu ensino, a Igreja Católica
contribuiu na difusão de uma responsabilidade coletiva em favor da
dignidade humana. Ela o faz em escala mundial em favor de todo o ser
humano”[xxvi]. É uma das principais formas que a Igreja possui
de promover a dignidade humana é justamente combatendo todas as formas
de manifestação e materialização da cultura da morte. Lamentavelmente o
aborto aparece como o centro e o coroamento da cultura da morte. Por
isso, para derrotar a cultura da morte e proteger a vida e a dignidade
da pessoa humana é necessário que a Igreja, dia e noite, luta contra
toda e qualquer forma de aborto.
[i] Sobre a relação entre a Igreja e o aborto, ao longo da
história, encontra-se um grande numero de documentos eclesiais, que
demonstram que a Igreja sempre condenou e lutou contra o aborto, em:
CAPRILE G. Non uccidere. Il Magistero della Chiesa sull'aborto, Parte II, p. 47-300, Roma 1973.
[ii] CONGREGAÇÃO PARA A DOUTIRNA DA FÉ. Declaração sobre o aborto provocado. op., cit, n. 7.
[iii] PAPA JOÃO XXIII. Carta Encíclica Mater et Magistra. Cidade do Vaticano, 15 de maio de 1961, n. 42.
[iv] SULLOWAY, A. W. O controle da natalidade e a doutrina católica. In: HARDIN, G. População, evolução, controle da natalidade. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1967, p. 219.
[v] FAITANIN, Paulo. Embriologia tomista: doutrina da animação e individuação do embrião humano em Tomás de Aquino. In: Coletânea, Rio de Janeiro, v. 2, n.6, 2004, p. 167.
[vi] DOCUMENTOS DO CONCÍLIO VATICANO II. Gaudium et Spes. São Paulo: Paulinas, 2013, n. 51.
[vii] DOCUMENTOS DO CONCÍLIO VATICANO II. Gaudium et Spes. op., cit, n. 27.
[viii] PAPA JOÃO PAULO II. Carta Apostólica Laetamur Magnopere, Cidade do Vaticano, 15 de agosto de 1997.
[ix] CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. 5 ed. São Paulo: Loyola, 2002, § 2270.
[x] CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. op., cit, § 2272.
[xi] CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. op., cit, § 2271.
[xii] CELAM. Documento de Aparecida. São Paulo: Paulinas, 2007, n. 98.
[xiii] CELAM. Documento de Aparecida. op., cit, n. 469.
[xiv] CELAM. Documento de Aparecida. op., cit, n. 469.
[xv] QUEIRUGA, Andrés Torres. A atitude de Francisco é uma
autêntica revolução, um vendaval de Espírito renovador. Entrevista
concedida a José Manuel Vidal. In: Instituto Humanas Unisinos, Notícias, 17 de julho de 2013, p. 2.
[xvi] AZEVEDO, Reinaldo. O papa, o aborto e as coisas estúpidas que se escreveram e se escrevem a respeito. In: Blog do Reinaldo Azevedo. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-papa-o-aborto-e-as-coisas-estupidas-que-se-escreveram-e-se-escrevem-a-respeito/. Acessado em 14/01/2014.
[xvii] Sobre o pensamento do Papa Francisco
sobre temas morais, como, por exemplo, o aborto, recomenda-se consultar:
SAIBA O QUE O NOVO PAPA PENSA DE CELIBATO, ABORTO, CASAMENTO GAY, ETC.
In: Folha de São Paulo, 14/03/2013; AZEVEDO, Reinaldo. Esse blog fica satisfeito; papa Francisco diz: “A Igreja não é uma ONG”. Vocês já leram isso! In: Blog do Reinaldo Azevedo. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/esse-blog-fica-satisfeito-papa-francisco-diz-a-igreja-nao-e-uma-ong-voces-ja-leram-isso/. Acessado em 22/01/2014; UM PAPA PROGRESSISTA NO SOCIAL E CONSERVADOR NA DOUTRINA. In: Notícias Uol, 14/03/2013. Disponível em http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2013/03/14/um-papa-progressista-no-social-e-conservador-na-doutrina.htm.
Acessado em 22/01/2014.
[xviii] Bergoglio, Jorge Mario. El jesuita: conversaciones con el cardenal Jorge Bergoglio, sj. Entrevista concedida a Sergio Rubin y Fracesca Ambrogetti, 2008.
[xix] PAPA FRANCISCO. Mensagem para os fiéis, comunidades e paróquias que participam, no Brasil, da Semana Nacional da Família. In: Boletim CNBB, Disponível em http://www.cnbb.org.br/site/comissoes-episcopais/vida-e-familia/12594-papa-francisco-envia-mensagem-e-bencao-aos-participantes-da-semana-nacional-da-familia-2013.
Acessado em 13/08/2013
[xx] L'OSSERVATORE ROMANO, n. 20, 19 de maio de 2013, versão portuguesa, p. 9.
[xxi] PAPA FRACISCO. Mensagem ao corpo diplomático sediado na Santa Sé.
Cidade do Vaticano, 13/01/2014. Sobre a repercussão das declarações do
Papa Fracisco contra o aborto, recomenda-se conultar: PAPA FAZ CRÍTICA
AO ABORTO E DIZ QUE A PRÁTICA EVIDENCIA A 'CULTURA DO DESCARTE'. In: Agência O Globo, 13/01/2014; PAPA FRANCISCO DIZ QUE ABORTO SIGNIFICA “DESCARTAR SERES HUMANOS”. In: Folha de São Paulo, 13/01/2014.
[xxii] VATICANO DEFENDE INTERFERÊNCIA EM 'VALORES INEGOCIÁVEIS'. In: DCI Digital, Internacional, 01/10/2008.
[xxiii] JEAN PAUL II. Message pour La célébration de La XXXII leme jourmée mundiale de la paix. Janivier 1999, n. 4. In: Documentation Catholique, n. 96, 1999, p. 1-6.
[xxiv] JOÃO PAULO II, Papa. Evangelium Vitae. São Paulo: Paulinas, 1999, n. 71.
[xxv] ROXO, Roberto Mascarenhas. Teologia e métodos contraceptivos. In: Revista Eclesiástica Brasileira, v. 27, fasc. 1, março de 1967, p. 69.
[xxvi] AGOSTINI, Nilo. Afirmação cristã da dignidade humana. In: SANTOS, Ivanaldo; POZZOLI, Lafayette (Orgs.). Direitos humanos e fundamentais e doutrina social. São Paulo: Boreal, 2012, p.23.
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