O ser humano precisa de moradia, para protegê-lo dos elementos da
chuva, do frio e do calor e das ameaças de insetos, bichos e predadores
da sua própria raça. Sua moradia lhe traz um grau maior ou menor de
conforto.
Deus também tem uma moradia, mas não porque ele precisa de proteção.
Ele deseja e por isso escolheu habitar entre um povo da sua escolha. Por
meio desta moradia ele não recebe benefício, mas o confere. Ele abençoa
ao seu povo por meio da sua presença no seu meio.
E deverão construir um santuário para mim, para que eu possa morar no meio deles.(Êxodo 25.8 NBV)
O santuário (neste caso o tabernáculo) serviu para marcar para Israel
o ponto de encontro entre o Senhor e o povo. Por isso, tinha de se
construído “conforme o modelo” que o Senhor mostrou, v. 9.
O santuário, os utensílios e o sacerdócio serviram todos para mediar a
presença divina, a fim de ser uma bênção para o povo e não uma
maldição. Cada objeto no santuário e cada movimento dos sacerdotes
comunicavam a verdade do Deus vivo e verdadeiro, cuja pessoa não podia
ser contida numa imagem, nem cuja glória podia ser limitada a um único
local.
Por amor ao povo, porém, o modelo divino transmitia o compromisso de Deus com seus escolhidos.
Hoje, o santuário somos nós, os cristãos. Ainda há um modelo de como este edifício é construído e santificado.
E a presença de Deus, comunicada por meio de símbolos e sacrifícios
no Antigo Testamento, hoje se evidencia por meio de vidas transformadas e
corações abertos à obra dele.
Tendo o ser humano como sua morada, Deus traz toda a proteção, a bênção e o conforto necessários para qualquer um.
Nenhum comentário:
Postar um comentário