Paulo Roberto Campos
E-mail: prccampos@terra.com.br
Tínhamos a esperança, como comentamos no post
abaixo, de que o rei Philippe da Bélgica não sancionaria a lei que
estende a eutanásia (leia-se “assassinato infantil”) para crianças
portadoras de doenças incuráveis.
Sobretudo com o apoio de deputados socialistas, essa lei tinha sido aprovada pelo Parlamento do país em 17 de fevereiro, mas dependia da sanção real.
Nossa esperança não se realizou e o rei dos belgas nos decepcionou. No dia 2 de março (dia de luto) ele assinou a lei — metaforicamente poder-se-ia dizer que assinou com a mão esquerda, com tinha vermelha do sangue de inocentes crianças que poderão ser executados em consequência de tal lei.
Sobretudo com o apoio de deputados socialistas, essa lei tinha sido aprovada pelo Parlamento do país em 17 de fevereiro, mas dependia da sanção real.
Nossa esperança não se realizou e o rei dos belgas nos decepcionou. No dia 2 de março (dia de luto) ele assinou a lei — metaforicamente poder-se-ia dizer que assinou com a mão esquerda, com tinha vermelha do sangue de inocentes crianças que poderão ser executados em consequência de tal lei.
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Guardas do Palácio Real recebem os volumosos calhamaços que contêm 210 MIL assinaturas |
O abaixo-assinado com 210 MIL firmas
pedindo que o monarca não assinasse a lei da eutanásia infantil foi
entregue no palácio real em Bruxelas (foto ao lado e vídeo no link no final deste post),
mas não se levou em consideração tantas e tantas súplicas para salvar
crianças portadoras de doenças incuráveis; não se quis ouvir a voz de
inúmeros protestos realizados contra a macabra lei.
Nossa esperança, frustrada nesta Terra, fica depositada aos pés de Deus Todo Poderoso que julgará os vivos e os mortos. Rezemos pela Bélgica neste momento de luto, mas rezemos também pelo Brasil para que tal perversidade sequer venha a ser proposta pelos parlamentares brasileiros.
Nossa esperança, frustrada nesta Terra, fica depositada aos pés de Deus Todo Poderoso que julgará os vivos e os mortos. Rezemos pela Bélgica neste momento de luto, mas rezemos também pelo Brasil para que tal perversidade sequer venha a ser proposta pelos parlamentares brasileiros.
PS: A propósito desta
tristíssima questão da eutanásia, recomendo a leitura do texto abaixo.
Trata-se de um incrível prognóstico (discernido já nos idos de 1936) do
que hoje se passa. É uma publicação do antigo jornal “Legionário” de 4-10-1936, na coluna “7 Dias em Revista” de autoria de Plinio Corrêa de Oliveira.
“[...] Pela
primeira vez, desde que o mundo se governa pelos princípios da
civilização de Jesus Cristo, um pai mata seu filho por motivos de
saúde.
Trata-se do Sr. Sullivan, de Perth, na Austrália, que levou a passear seu filho de três anos a quem prostrou inesperadamente com um tiro. O próprio infanticida conduziu depois o pequeno cadáver à polícia, e declarou que a razão do crime que praticara era que seu menino sofria de moléstia incurável.
Não era lícito a esse pai desnaturado, matar o seu filho, qualquer que fosse o pretexto por ele invocado. Mas façamos abstração disto, e consideremos a questão sobre outro aspecto. O Sr. Sullivan é chauffeur, portanto pessoa relativamente desprovida de recursos. Será tão seguro que autorize o infanticídio o diagnóstico do médico de 2ª classe, a quem provavelmente o Sr. Sullivan consultou? Será realmente incurável essa moléstia? Com os progressos que a medicina vem fazendo, não é bem possível que, daqui a alguns anos, o menino pudesse ser curado?
A tal ponto o mundo descristianizado está perdendo o senso da caridade, que diversos escritores europeus já sustentam a inutilidade e, mais do que isto, a nocividade dos estabelecimentos de assistência à infância doente.
Se a criança doente é um ser inferior, por que razão há de o Estado sobrecarregar-se com sua educação? Não seria melhor deixar morrer esses galhos quase secos, para que a seiva afluísse mais abundante, para os galhos sãos?
Se algum dia esse pensamento conquistar o mundo, os casos como o do Sr. Sullivan serão numerosíssimos.
Nesse dia, a Igreja certamente já terá voltado para as catacumbas. E, no Brasil, as pessoas do povo matarão seus filhos, não mais a conselho médico, mas por indicação de (satanistas)...
Realmente muitas coisas estão sendo mudadas. Não espanta, portanto, que venhamos a ver algum dia (satanistas) como senhores da vida e da morte das crianças”.
Trata-se do Sr. Sullivan, de Perth, na Austrália, que levou a passear seu filho de três anos a quem prostrou inesperadamente com um tiro. O próprio infanticida conduziu depois o pequeno cadáver à polícia, e declarou que a razão do crime que praticara era que seu menino sofria de moléstia incurável.
Não era lícito a esse pai desnaturado, matar o seu filho, qualquer que fosse o pretexto por ele invocado. Mas façamos abstração disto, e consideremos a questão sobre outro aspecto. O Sr. Sullivan é chauffeur, portanto pessoa relativamente desprovida de recursos. Será tão seguro que autorize o infanticídio o diagnóstico do médico de 2ª classe, a quem provavelmente o Sr. Sullivan consultou? Será realmente incurável essa moléstia? Com os progressos que a medicina vem fazendo, não é bem possível que, daqui a alguns anos, o menino pudesse ser curado?
Em nada disto refletiu o Sr. Sullivan.
O Sr. Sullivan, em si, não interessa. Sua atitude vale apenas como sintoma de uma civilização.A tal ponto o mundo descristianizado está perdendo o senso da caridade, que diversos escritores europeus já sustentam a inutilidade e, mais do que isto, a nocividade dos estabelecimentos de assistência à infância doente.
Se a criança doente é um ser inferior, por que razão há de o Estado sobrecarregar-se com sua educação? Não seria melhor deixar morrer esses galhos quase secos, para que a seiva afluísse mais abundante, para os galhos sãos?
Se algum dia esse pensamento conquistar o mundo, os casos como o do Sr. Sullivan serão numerosíssimos.
Nesse dia, a Igreja certamente já terá voltado para as catacumbas. E, no Brasil, as pessoas do povo matarão seus filhos, não mais a conselho médico, mas por indicação de (satanistas)...
Realmente muitas coisas estão sendo mudadas. Não espanta, portanto, que venhamos a ver algum dia (satanistas) como senhores da vida e da morte das crianças”.
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Vídeo da entrega das assinaturas:
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