Fonte: Revista Catolicismo, Nº 759, Março/2013
Novelas!
Até quando?
É sabido que, por onde quer chegue sua influência, as novelas de
televisão têm sido utilizadas como meio de dissolução dos costumes.
Recentemente houve numa novela da “Globo” um beijo entre homens, fato muito enaltecido por certa mídia conhecida até há pouco tempo como “imprensa marrom”. Ao que parece, também a “branca” vai se “amarronzando”.
A esse respeito, lemos no Painel do Leitor da “Folha de S. Paulo” (2-2-14) a seguinte carta: “Após a exibição do primeiro beijo entre homens nas telenovelas brasileiras, a TV Globo emitiu uma nota justificando a sequência como ‘uma necessidade dramatúrgica’ que ‘reflete o momento da sociedade’. Foi uma falta de respeito com as crianças e adolescentes que, com os pais, estavam em frente à TV nessa fatídica sexta-feira. Foi o primeiro passo para a exibição de sexo explícito em uma próxima novela, alegando ser uma ‘necessidade dramatúrgica’ que reflete ‘um momento da sociedade’”. — Jatiacy Francisco da Silva, consultor de negócios, Guarulhos, SP”.
Pouco depois, “a novela ‘Em Família’ tentou mostrar serviço com um menu pós-beijo gay, que incluía um nu dorsal de Oscar Magrini, a sugestão de nudez de Bruna Marquezine e, entre um batizado católico e um casamento budista, um milagre”. Porém, o primeiro capítulo teve a audiência mais baixa de uma estreia de novela das 21h da Globo, informa o mesmo diário (5-2-14). Ou seja, apesar de perder público, a emissora insiste em demolir a moral.
O efeito deletério dessas novelas é analisado pelo jornalista Nelson de Sá em artigo intitulado “Emissora retoma tradição de forçar limites morais com telenovelas”. Informa ele: “Um centro europeu de pesquisa levantou há cinco anos que ‘as mulheres que vivem em áreas cobertas pelo sinal da Globo apresentaram taxa de natalidade muito menor’. O motivo: por mais de três décadas, em 115 novelas, 72% das personagens femininas não tinham filhos. O Banco Interamericano de Desenvolvimento apontou depois que ‘a parcela de mulheres que se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível’. A própria Globo acha que Escalada, de 1975, abriu um debate que levou à aprovação do divórcio no país, em 1977” (“Folha de S. Paulo, 1º-2-14).
Como não ver nesse noticiário um empenho das novelas, ou pelo menos parte ponderável delas, em espezinhar a moral? Com que fim? O que está por detrás disso tudo?
Nossa Senhora chora! Até quando? Lembremo-nos que a Ela se aplicam as palavras da Sagrada Escritura: “Bela como a lua, brilhante como o Sol, terrível como um exército em ordem de batalha” (Cant. 6,10).
Recentemente houve numa novela da “Globo” um beijo entre homens, fato muito enaltecido por certa mídia conhecida até há pouco tempo como “imprensa marrom”. Ao que parece, também a “branca” vai se “amarronzando”.
A esse respeito, lemos no Painel do Leitor da “Folha de S. Paulo” (2-2-14) a seguinte carta: “Após a exibição do primeiro beijo entre homens nas telenovelas brasileiras, a TV Globo emitiu uma nota justificando a sequência como ‘uma necessidade dramatúrgica’ que ‘reflete o momento da sociedade’. Foi uma falta de respeito com as crianças e adolescentes que, com os pais, estavam em frente à TV nessa fatídica sexta-feira. Foi o primeiro passo para a exibição de sexo explícito em uma próxima novela, alegando ser uma ‘necessidade dramatúrgica’ que reflete ‘um momento da sociedade’”. — Jatiacy Francisco da Silva, consultor de negócios, Guarulhos, SP”.
Pouco depois, “a novela ‘Em Família’ tentou mostrar serviço com um menu pós-beijo gay, que incluía um nu dorsal de Oscar Magrini, a sugestão de nudez de Bruna Marquezine e, entre um batizado católico e um casamento budista, um milagre”. Porém, o primeiro capítulo teve a audiência mais baixa de uma estreia de novela das 21h da Globo, informa o mesmo diário (5-2-14). Ou seja, apesar de perder público, a emissora insiste em demolir a moral.
O efeito deletério dessas novelas é analisado pelo jornalista Nelson de Sá em artigo intitulado “Emissora retoma tradição de forçar limites morais com telenovelas”. Informa ele: “Um centro europeu de pesquisa levantou há cinco anos que ‘as mulheres que vivem em áreas cobertas pelo sinal da Globo apresentaram taxa de natalidade muito menor’. O motivo: por mais de três décadas, em 115 novelas, 72% das personagens femininas não tinham filhos. O Banco Interamericano de Desenvolvimento apontou depois que ‘a parcela de mulheres que se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível’. A própria Globo acha que Escalada, de 1975, abriu um debate que levou à aprovação do divórcio no país, em 1977” (“Folha de S. Paulo, 1º-2-14).
Como não ver nesse noticiário um empenho das novelas, ou pelo menos parte ponderável delas, em espezinhar a moral? Com que fim? O que está por detrás disso tudo?
Nossa Senhora chora! Até quando? Lembremo-nos que a Ela se aplicam as palavras da Sagrada Escritura: “Bela como a lua, brilhante como o Sol, terrível como um exército em ordem de batalha” (Cant. 6,10).
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