domingo, 27 de abril de 2014

A minha maneira de viver em Cristo Jesus



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O caminho de Cristo não é apenas ensino mas conduta também. Alguns cunharam os termos ortodoxia e ortopraxia, isto é, ensino correto e prática correta. Os dois são necessárias para agradar a Deus. Por isso, Paulo escreve 1 Coríntios, para acertar naquela congregação problemas nas duas áreas. Quanto à segunda, ele disse:
Portanto, suplico-lhes que sejam meus imitadores. Por essa razão estou lhes enviando Timóteo, meu filho amado e fiel no Senhor, o qual lhes trará à lembrança a minha maneira de viver em Cristo Jesus, de acordo com o que eu ensino por toda parte, em todas as igrejas. (1 Coríntios 4.16-17 NVI)
Vejamos quatro princípios destes versos sobre a conformidade à conduta em Cristo.
  1. Ajuda de outros. Paulo mandou Timóteo para ajudar aos coríntios a voltarem a viver corretamente. Timóteo não era qualquer pessoa, mas também outro servo fiel, vv. 1-2. Outros irmãos podem nos ajudar muito em nosso crescimento e correção. O processo de nos conformar à imagem de Cristo é um trabalho comunitário.
  2. Repetição, repetição, repetição. Muitas vezes, nosso problema não é falta de aprendizagem, mas em praticar o que já sabemos. (Educação não resolve tudo!) Timóteo ia lembrá-los da conduta de Paulo, ressaltando verdades, princípios e práticas que eles já tinham visto e ouvido, mas precisavam ouvir novamente.
  3. Exemplo. Paulo frequentemente usou a sua vida como exemplo para seus convertidos e outros irmãos. Em 4.6 já se colocou como exemplo na questão de não ir além do que está escrito. Seu exemplo era coerente com seu ensino. Serviu bem então para ilustrar e reforçar o ensino. NVI traduz a frase “meus caminhos” por “minha maneira de viver”. A frase indica um “curso sistemático de ação ou conduta” (Green). Rusconi a define aqui como “conduta moral, modo de viver”. E BGAD pensa que seu foco é especialmente nas “diretrizes cristãs (i.e., instruções, ensinamentos)”.
  4. Uniformidade. Paulo ensinava a mesma coisa “por toda parte, em todas as igrejas”. Estudos modernos, para justificar a divisão, ressaltam a diversidade das igrejas do Novo Testamento. A ênfase dentro do próprio Novo Testamento, porém, está na uniformidade no ensino e na prática. Paulo critica os coríntios por serem diferentes das demais congregações, v. 6. O esforço deve ser sempre para manter a unidade e pensar sempre a mesma coisa a respeito do reino de Cristo, 1.10. A uniformidade, neste caso, é louvável, porque conduz todos a serem como o Senhor Jesus, 1Co 1.10.

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