Na Sexta-Feira Santa, protesto contra peça blasfema e reparação a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Por Oscar VidalO blasfemador viola diretamente o primeiro preceito do Decálogo, “Amar a Deus sobre todas as coisas”, e o segundo, “Não tomar o seu santo nome em vão”
A peça-rock “Jesus Cristo Superstar”,
em cartaz no teatro “Tomie Ohtake” (na capital paulista), zomba da
figura divina de Nosso Senhor Jesus Cristo e deturpa gravemente a
passagem do Homem-Deus pela Terra, onde foi crucificado e morreu para a
salvação da humanidade.
Em razão de tal representação blasfema, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira,
desde o início da nefanda exibição, tem feito campanha de rua
esclarecendo o público a respeito e distribuindo um manifesto intitulado
“PAREM COM A BLASFEMIA JÁ!”. Tem feito também atos de protestos e de
reparação diante daquele teatro, em horários da encenação.
Manifestação na Sexta-Feira Santa
Na Semana Santa, o ato organizado pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira diante
do teatro contou com aproximadamente 200 manifestantes, indignados com o
grave ultraje a Nosso Senhor na própria Sexta-Feira Santa. Rezaram um
terço público em desagravo ao Divino Redentor — ali representado por uma
pungente imagem de Cristo Flagelado [foto no final deste artigo] —, bem como bradaram slogans repudiando a peça teatral. Também entoaram cânticos religiosos acompanhados por uma fanfarra.
Eis alguns trechos dos slogans bradados:
“Reparação a Nosso Senhor Jesus Cristo gravemente ofendido pela peça de teatro Jesus Cristo Superstar”.
“O Brasil não quer a blasfêmia! O Brasil não quer a difamação!”
“Blasfêmia é difamação! Blasfêmia não é liberdade de expressão!”
“O governo não pode financiar a blasfêmia! Isto é cristianofobia!”.
Embora contando com número menor de pessoas, atos semelhantes, todos
pacíficos mas indignados, ocorreram em diversas cidades de norte a sul
do País. Apenas na capital paulista houve um pequeno incidente: um
sujeito favorável à execrável encenação berrava a todos os pulmões e
acelerava sua motocicleta, fazendo o máximo de barulho possível para
conturbar as orações e os cânticos. Mas percebendo que não encontrava
apoio dos passantes, retirou-se em disparada.
No geral, os manifestantes católicos presentes ao ato comentavam que
compareceram porque não podiam ficar indiferentes às blasfêmias,
assistindo de braços cruzados as afrontas aos símbolos sagrados da
Religião.
Entre as várias repercussões, a título de exemplo, narro esta:
próximo à entrada do referido teatro, um casal conversava, enquanto
observava a manifestação de repúdio à peça blasfema. Em certo momento, o
senhor disse para a mulher:
— Sabe de uma coisa? Eu não vou assistir esse teatro não!
— Mas como?! Você já pagou, agora vamos perder os ingressos?
— Olha, é melhor perder o ingresso do que perder a alma!
“Tentativa satânica de ridicularizar o Homem-Deus”
A repugnante encenação teatral “Jesus Cristo Superstar” foi
exibida pela primeira vez no Brasil em 1972. Por ocasião de sua estreia,
Plinio Corrêa de Oliveira (1908–1995) fez um pronunciamento
manifestando sua repulsa, classificando-a de “exemplo do subdesenvolvimento mental do ‘hippismo’, numa tentativa satânica de ridicularizar o Homem-Deus”.
Afirmou ainda que só trataria do assunto em consideração ao repórter, pois, segundo ele, “torpezas desse gênero não merecem comentário”. E concluiu: “Considero
a peça destinada a lançar sobre a figura divinamente majestosa de
Cristo o ridículo e a irrisão. ‘Jesus Cristo Superstar’ não se sustenta
sequer como trabalho artístico”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Só será aceito comentário que esteja de acordo com o artigo publicado.