Israel era a nação especial de Deus entre os pagãos. Era uma nação no
sentido verdadeiro, com um governo, terra, fronteiras, estados (tribos)
e uma população determinada por nascimento.
Como tal, o governo tinha como responsabilidade representar a vontade
de Deus e promovê-la entre o povo. No início, o governo era composto
por juízes e profetas. Depois, o povo exigiu um governo chefiado por um
rei, como os gentios. O rei devia incentivar a justiça e prontamente
castigar os malfeitores.
Assim, o livro de Provérbios fala a respeito do papel do rei em
Israel, usando como figura a antiga prática de debulhar o trigo para
remover a palha.
O rei sábio abana os ímpios, e passa sobre eles a roda de debulhar. (Provérbios 20.26 NVI)
A NBV traduz a figura assim: “Um rei sábio descobre quem está fazendo o mal e o castiga sem piedade”.
O povo de Deus hoje é a igreja. Não temos juízes sobre assuntos civis
ou reis que exercem o poder. (Mas ver 1Co 6.1-8.) Mas um princípio
permanece tanto para a igreja como para os que governam.
No governo, sempre serve o povo castigar o malfeitor e recompensar os
que fazem o bem. Deve ser óbvio que os malfeitores não sejam permitidos
exercer alguma função governamental. Quando um oficial do governo
comete crime, deve ser expulso do seu posto. Um governo pode ser julgado
pelos seus atos: se faz o que é um benefício óbvio pelo povo ou se
protege e recompensa o malfeitor.
Na igreja, o mal também não deve ser tolerado. Deus busca a
restauração dos pecadores. Os cristãos trabalham para salvar as pessoas
pelo perdão dos pecados. Mas chega a hora de tirar da igreja as pessoas
que se recusam a submeter-se à vontade de Deus. (Tampouco deve a igreja
permitir que entrem nela pessoas que se recusam a arrepender-se.)
Servos sábios estarão na frente daqueles que mantêm pura a igreja, tanto na doutrina como na santidade.
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