quarta-feira, 7 de maio de 2014

Castiga sem piedade


[deusconosco]

threshing-wheat
Israel era a nação especial de Deus entre os pagãos. Era uma nação no sentido verdadeiro, com um governo, terra, fronteiras, estados (tribos) e uma população determinada por nascimento.
Como tal, o governo tinha como responsabilidade representar a vontade de Deus e promovê-la entre o povo. No início, o governo era composto por juízes e profetas. Depois, o povo exigiu um governo chefiado por um rei, como os gentios. O rei devia incentivar a justiça e prontamente castigar os malfeitores.
Assim, o livro de Provérbios fala a respeito do papel do rei em Israel, usando como figura a antiga prática de debulhar o trigo para remover a palha.
O rei sábio abana os ímpios, e passa sobre eles a roda de debulhar. (Provérbios 20.26 NVI)
A NBV traduz a figura assim: “Um rei sábio descobre quem está fazendo o mal e o castiga sem piedade”. 
O povo de Deus hoje é a igreja. Não temos juízes sobre assuntos civis ou reis que exercem o poder. (Mas ver 1Co 6.1-8.) Mas um princípio permanece tanto para a igreja como para os que governam. 
No governo, sempre serve o povo castigar o malfeitor e recompensar os que fazem o bem. Deve ser óbvio que os malfeitores não sejam permitidos exercer alguma função governamental. Quando um oficial do governo comete crime, deve ser expulso do seu posto. Um governo pode ser julgado pelos seus atos: se faz o que é um benefício óbvio pelo povo ou se protege e recompensa o malfeitor.
Na igreja, o mal também não deve ser tolerado. Deus busca a restauração dos pecadores. Os cristãos trabalham para salvar as pessoas pelo perdão dos pecados. Mas chega a hora de tirar da igreja as pessoas que se recusam a submeter-se à vontade de Deus. (Tampouco deve a igreja permitir que entrem nela pessoas que se recusam a arrepender-se.)
Servos sábios estarão na frente daqueles que mantêm pura a igreja, tanto na doutrina como na santidade.

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