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A polícia conseguiu identificar a jovem graças ao seu celular e aos seus documentos pessoais, que estavam em sua bolsa, encontrada perto das roupas que ela vestia a cerca de um quilômetro do lugar onde estava o cadáver. |
FLORENÇA, 5 MAI (ANSA) - Uma jovem
romena de 26 anos foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (5)
na periferia da cidade italiana de Florença em circunstâncias bastante
misteriosas. O corpo de Andrea Cristina Zamfir estava nu e amarrado a
uma cancela situada sob uma passagem elevada, como se tivesse sido
'crucificado'. Ajoelhado no solo, o cadáver foi atado à barra com os
braços abertos.
A cancela na qual a mulher foi presa fica a
poucos centímetros do chão e serve para bloquear o trânsito em uma rua,
no ponto exato onde termina o trecho asfaltado da via. A vítima foi
vista por um homem que estava passando de bicicleta pelo local, que fica
no bairro de Ugnano. Segundo moradores da região, a área do crime está
bastante degradada.
A polícia conseguiu identificar a jovem
graças ao seu celular e aos seus documentos pessoais, que estavam em sua
bolsa, encontrada perto das roupas que ela vestia a cerca de um
quilômetro do lugar onde estava o cadáver. A causa da morte e o motivo
do crime ainda não foram esclarecidos, mas uma das hipóteses da polícia é
de que Zamfir era prostituta e foi assassinada por um cliente, após
jogos eróticos consensuais, que depois se transformaram em agressões.
Além disso, segundo os investigadores, o modo como ela foi amarrada na
cancela, imitando uma cruz, não possui nenhum significado simbólico,
tendo sido apenas uma casualidade. No entanto, o inquérito aponta para
fortes analogias entre o caso da romena e uma agressão ocorrida há um
ano, quando uma garota de programa foi encontrada no mesmo lugar, mas
com vida.
Na ocasião, a vítima disse que o agressor era um
homem com idade entre 50 e 60 anos, italiano, calvo, robusto e que se
locomovia em um utilitário de cor clara. Habitantes de Ugnano contaram à
polícia que o bairro foi palco no passado de outros crimes contra
prostitutas, que na maioria dos casos não apresentaram nenhuma
denúncia.
O último episódio teria ocorrido no mês de abril,
quando uma mulher foi encontrada correndo nua e socorrida pelos
moradores locais. Muitos florentinos também garantem ter visto garotas
de programa que tinham sido deixadas sem roupa na rua por clientes que
não queriam pagá-las.
"Há cinco anos eu estava trabalhando
em um campo perto da passagem elevada, quando vi uma jovem correndo nua e
gritando por ajuda. Alguém tinha jogado ácido sobre ela, que foi
socorrida pelos médicos", contou um idoso. (ANSA)
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