terça-feira, 6 de maio de 2014

Jovem é encontrada 'crucificada' em Florença, na Itália

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A polícia conseguiu identificar a jovem graças ao seu celular e aos seus documentos pessoais, que estavam em sua bolsa, encontrada perto das roupas que ela vestia a cerca de um quilômetro do lugar onde estava o cadáver
A polícia conseguiu identificar a jovem graças ao seu celular e aos seus documentos pessoais, que estavam em sua bolsa, encontrada perto das roupas que ela vestia a cerca de um quilômetro do lugar onde estava o cadáver.
FLORENÇA, 5 MAI (ANSA) - Uma jovem romena de 26 anos foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (5) na periferia da cidade italiana de Florença em circunstâncias bastante misteriosas. O corpo de Andrea Cristina Zamfir estava nu e amarrado a uma cancela situada sob uma passagem elevada, como se tivesse sido 'crucificado'. Ajoelhado no solo, o cadáver foi atado à barra com os braços abertos. 
A cancela na qual a mulher foi presa fica a poucos centímetros do chão e serve para bloquear o trânsito em uma rua, no ponto exato onde termina o trecho asfaltado da via. A vítima foi vista por um homem que estava passando de bicicleta pelo local, que fica no bairro de Ugnano. Segundo moradores da região, a área do crime está bastante degradada.  
A polícia conseguiu identificar a jovem graças ao seu celular e aos seus documentos pessoais, que estavam em sua bolsa, encontrada perto das roupas que ela vestia a cerca de um quilômetro do lugar onde estava o cadáver. A causa da morte e o motivo do crime ainda não foram esclarecidos, mas uma das hipóteses da polícia é de que Zamfir era prostituta e foi assassinada por um cliente, após jogos eróticos consensuais, que depois se transformaram em agressões.  
Além disso, segundo os investigadores, o modo como ela foi amarrada na cancela, imitando uma cruz, não possui nenhum significado simbólico, tendo sido apenas uma casualidade. No entanto, o inquérito aponta para fortes analogias entre o caso da romena e uma agressão ocorrida há um ano, quando uma garota de programa foi encontrada no mesmo lugar, mas com vida.  
Na ocasião, a vítima disse que o agressor era um homem com idade entre 50 e 60 anos, italiano, calvo, robusto e que se locomovia em um utilitário de cor clara. Habitantes de Ugnano contaram à polícia que o bairro foi palco no passado de outros crimes contra prostitutas, que na maioria dos casos não apresentaram nenhuma denúncia.  
O último episódio teria ocorrido no mês de abril, quando uma mulher foi encontrada correndo nua e socorrida pelos moradores locais. Muitos florentinos também garantem ter visto garotas de programa que tinham sido deixadas sem roupa na rua por clientes que não queriam pagá-las.  
"Há cinco anos eu estava trabalhando em um campo perto da passagem elevada, quando vi uma jovem correndo nua e gritando por ajuda. Alguém tinha jogado ácido sobre ela, que foi socorrida pelos médicos", contou um idoso. (ANSA)

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