Palmada
pedagógica, aplicada pela mão amorosa dos pais, NÃO PODE. Espancar a
família, pela mão odiosa do Estado ditatorial, PODE.
Paulo Roberto Campos
No
dia 4 último foi aprovado pelo Senado Federal o PL 7672/10 — conhecido
como “Lei da Palmada” e rebatizado como “Lei Menino Bernardo”.
Verdadeiro absurdo, que constitui mais um golpe contra a Família.
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A “Lei da Palmada” foi rebatizada de “Lei Menino Bernardo”, em memória do pequeno Bernardo Boldrini assassinado pelo pai e pela madrasta no Rio Grande do Sul. Um outro absurdo, pois esses pais (melhor diríamos monstros) não deram palmadas no menino, mas mataram-no. Casos do gênero são excepcionais, uma vez que 99,9% dos pais não castigam de modo cruel seus filhos. Como sabemos, “abusus non tollit usum” (o abuso não impede o uso). Ou seja, não é porque há casos extremos de violência contra crianças que todos os pais devem ser proibidos de impor limites e mesmo leves castigos aos filhos. Pelo contrário, como nos ensina a Sagrada Escritura, os pais que amam verdadeiramente seus filhos, não deixam de puni-los. “Meu filho, não desprezes a correção do Senhor, nem te espantes de que ele te repreenda, porque o Senhor castiga aquele a quem ama, e pune o filho a quem muito estima” (Provérbios, 3, 11-12).
Mas com a aprovação desta insensata lei, através dos famigerados “Conselhos Tutelares”, o Estado ditatorial poderá agora punir o bom pai, a boa mãe, que por amor ao filho e para bem o educar dá-lhe uma leve palmada... “Conselhos Tutelares” que passarão a fiscalizar as famílias bem no estilo dos chamados “Conselhos Populares” — como os soviets, oriundos da antiga URSS — estabelecidos por Fidel Castro em Cuba e por Hugo Chávez na Venezuela.
Típico de regimes totalitários, essa indevida intromissão do Estado no interior dos lares — além de espezinhar o pátrio poder e instalar um sistema de denúncias que poderá jogar os filhos contra os pais —, é no fundo para debilitar o princípio de autoridade, pois a educação dos filhos é da responsabilidade dos pais, e não ao Estado. São eles quem sabem o que convém ou não para melhor formar seus pequenos. O Estado socialista não pode meter o bedelho na Família, usurpando dos pais o sagrado direito de educar sua prole.
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Bebês abortados,
jogados no saco de lixo de um hospital |
Muito incoerente o
Estado totalitário petista, ao mesmo tempo que deseja aparecer como
protetor da criança, favorece algo INCOMPARAVELMENTE mais grave e mesmo
cruel: o aborto! Para este Estado, o bebê no ventre materno não merece
proteção, não conta com qualquer “direito humano”; o nascituro pode até
ser cortado em pedaços e jogado na lata de lixo hospitalar! [foto]
Entre inúmeros depoimentos de pais contrários à aberrante “Lei da Palmada”, encerro com um deles, publicado na “Agência Brasil” (06/06/2014): “O administrador de empresas Carlos Damasceno, 40 anos, é pai de três meninas e confessa: ‘Uma das minhas filhas é bem danada e já levou muita palmada’. Perguntado se concorda com o projeto de lei que pune famílias que usem violência física na educação dos filhos, aprovado na última quarta-feira (dia 4) pelo Senado, ele garantiu ser contra agressões pesadas, mas avaliou que conversar com as filhas nem sempre é suficiente.
“‘A gente quer educar e sabe dos nossos limites. Tem que haver
Entre inúmeros depoimentos de pais contrários à aberrante “Lei da Palmada”, encerro com um deles, publicado na “Agência Brasil” (06/06/2014): “O administrador de empresas Carlos Damasceno, 40 anos, é pai de três meninas e confessa: ‘Uma das minhas filhas é bem danada e já levou muita palmada’. Perguntado se concorda com o projeto de lei que pune famílias que usem violência física na educação dos filhos, aprovado na última quarta-feira (dia 4) pelo Senado, ele garantiu ser contra agressões pesadas, mas avaliou que conversar com as filhas nem sempre é suficiente.
“‘A gente quer educar e sabe dos nossos limites. Tem que haver
limite. Afinal, não vai ser nem a polícia nem o Estado que vão educar nossos filhos’,
disse, apoiado pela amiga Flávia Passos, 37 anos, enfermeira e mãe de
um rapaz de 21 anos. Para ela, agressão física que deixa hematomas e
fraturas devem ser punidas, mas palmadas ocasionais não fazem mal à
criança.
“‘Minha avó apanhou, minha mãe apanhou, eu e minhas irmãs apanhamos e somos, hoje, todas muito bem resolvidas. Pai e mãe querem sempre o melhor para o filho, mas há momentos em que o castigo não resolve e a palmada, sim’”.
É esse bom senso — da imensa maioria dos brasileiros e próprio aos pais de família — que não foi respeitado. Com efeito, noticia o próprio portal “Câmara dos Deputados”, em 22/08/2013: “Desde 1º de julho [portanto, em menos de dois meses], 661 cidadãos entraram em contato com a Central de Comunicação Interativa da Câmara pelo Disque-Câmara (0800-619.619) ou por e-mail, utilizando o serviço ‘Fale Conosco’ do Portal, para se posicionar sobre o projeto (PL 7672/2010). Desse total, 616 (93%) são contrários à aprovação da proposta, enquanto 45 (7%) disseram ser favoráveis”.
Embora mera amostragem, essa informação confirma outras pesquisas e serve para avaliar a pseudodemocracia esquerdista que aprovou a “Lei da Palmada” — com o apoio de apenas 7% da população e desprezando os 93% de brasileiros contrários.
“‘Minha avó apanhou, minha mãe apanhou, eu e minhas irmãs apanhamos e somos, hoje, todas muito bem resolvidas. Pai e mãe querem sempre o melhor para o filho, mas há momentos em que o castigo não resolve e a palmada, sim’”.
É esse bom senso — da imensa maioria dos brasileiros e próprio aos pais de família — que não foi respeitado. Com efeito, noticia o próprio portal “Câmara dos Deputados”, em 22/08/2013: “Desde 1º de julho [portanto, em menos de dois meses], 661 cidadãos entraram em contato com a Central de Comunicação Interativa da Câmara pelo Disque-Câmara (0800-619.619) ou por e-mail, utilizando o serviço ‘Fale Conosco’ do Portal, para se posicionar sobre o projeto (PL 7672/2010). Desse total, 616 (93%) são contrários à aprovação da proposta, enquanto 45 (7%) disseram ser favoráveis”.
Embora mera amostragem, essa informação confirma outras pesquisas e serve para avaliar a pseudodemocracia esquerdista que aprovou a “Lei da Palmada” — com o apoio de apenas 7% da população e desprezando os 93% de brasileiros contrários.
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