O mundo civilizado não saiu ainda do estupor provocado pelo sequestro
de quase trezentas moças e meninas cristãs nigerianas pelos muçulmanos
fundamentalistas do movimento Boko Haram, noticiaram os grandes órgãos
da imprensa mundial como Le Figaro de Paris.
E, entretanto, era para o Ocidente ter sabido antes! Pois o que está
acontecendo está escrito e ordenado no Corão, mas fica oculto aos
católicos pela influência de um falso ecumenismo.
O chefe desse grupo fundamentalista, Abubakar Shekau, que se
apresenta como inteiramente coerente com os ensinamentos do Corão,
declarou num vídeo de 57 minutos:
“Eu sequestrei vossas filhas. Vou vendê-las no mercado de escravos em nome de Alá”.
Ele acrescentou também o torpe propósito de manter certo número delas
como escravas, enquanto não estiverem “casadas” – obviamente à força
com algum membro ou simpatizante do grupo corânico.
Um certo número de moças e meninas entre 12 e 17 anos já teriam sido
vendidas em países vizinhos por dez dólares a unidade. Algumas
conseguiram fugir e relataram ter sido objeto de sucessivos estupros.
Outras três teriam falecido em condições desconhecidas, talvez tentando escapar, e mais outras oito estariam doentes.
O adepto irrestrito do Corão divulgou também fotos de várias meninas sequestradas, as quais foram reconhecidas pelos pais.
Sempre ameaçador e colado aos preceitos do Corão, Abubakar acrescentou: “Eu já havia dito que a educação ocidental tinha que acabar. As meninas devem deixar a escola e se casar”.
O Boko Haram reconheceu recentemente dois atentados com carros bomba
em Abuja, capital da Nigéria, que mataram perto de cem pessoas. Desde
janeiro, a guerra que o grupo promove no norte do país, especialmente no
estado de Borno, deixou mais de 1.500 mortos.
O sequestro coletivo das infelizes e indefesas crianças provocou
manifestações de rua e nas redes sociais pela sua libertação. Até
Michelle Obama, mulher do presidente dos EUA, participou do movimento.
Os EUA prometeram enviar especialistas e equipamentos de espionagem,
inclusive drones à região trabalhada pelos islamitas.
Também estão em atividade ofensivas militares nigerianas, tendo o
presidente Goodluck Jonathan pedido ajuda dos EUA, da Grã-Bretanha e da
França, além dos países vizinhos como Camarões e Chade, passando por
cima do espírito de independência nacional.
A agência “All Africa”
noticiou que a Christian Association of Nigeria (CAN) publicou uma
lista com os nomes de 180 meninas raptadas. E explicou que o atentado
contra os cristãos – que constituem 90% da população da região – foi
premeditado.
O pastor protestante Mathew Owojaiye condenou o ato como sendo “o
auge da abominação” e convidou a “elevar lamentações até o mais alto dos
Céus”. Infelizmente, dos meios católicos nacionais e internacionais, em
particular da Santa Sé, não chegaram apelos religiosos proporcionados.
O consumo de drogas é habitual nesse grupo islâmico e em outros do
gênero, sendo fato corrente eles atacarem pesadamente entorpecidos.
Esse atroz crime coletivo levanta a questão da sinceridade do
ecumenismo com o Islã. De fato, o mundo vem sendo enganado a respeito
dos ensinamentos de Maomé.
Esse engano de fundo ecumênico vem da ideia totalmente falsa de que
haveria um Islã bom e pacífico que seria pregado com uma autêntica
leitura do Alcorão. Depois haveria alguns fanáticos que são caso de
polícia e não representam o verdadeiro islamismo.
Esta distinção não poderia ser mais falaciosa e, neste caso,
criminosa. O Alcorão é a fonte ideológica de crimes como o padecido
pelas meninas nigerianas.
O QUE DIZ O ALCORÃO SOBRE OS CRISTÃOS:
Em numerosos de seus versículos, ele fulmina os que acreditam na
Santíssima Trindade e na divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo como
“ímpios”, “idólatras” e “blasfemos” que devem ser reduzidos a um estado
de humilhação – a dhimma – ou exterminados:
“Sim, aqueles que dizem: ‘Deus é o terceiro de três’ são ímpios (…)
Se não renunciarem ao que dizem, um terrível castigo cairá sobre eles”
(V, 73);
“Sim, aqueles que dizem ‘Deus é o Messias, filho de Maria’, são ímpios” (V, 72);
“Combatei contra aqueles que não acreditam em Alá, que julgam lícito
aquilo que Alá e seu profeta declararam ilícito, assim como contra
aqueles dos povos do Livro’ que não praticam a religião verdadeira, até
que paguem o tributo, humilhados e com suas próprias mãos” (IX, 29);
“Combatei-os (…) até que não exista outra religião senão a de Alá” (VIII, 39);
“Fazei-os prisioneiros! Sitiai-os! Armai emboscadas contra eles!” (IX, 5);
“Nenhum profeta pôde fazer prisioneiros sem antes ter praticado massacres na terra” (VIII, 67);
“Não afrouxeis e não pedi a paz enquanto sejais os mais fortes” (XLVII, 35).
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